Jemma G!P - Será Que Somos Apenas Amigas?

Capítulo 32

Quarta-feira 03/12/2024
07:00

Choque De Realidade.

[...]

Jenna:
          Na amena claridade da manhã, o quarto tem tons dourados enquanto presencio Emma despertar. Os pássaros lá fora estão cantando uma música leve... que misturam com os carros e, a vista é melhorada pelo sussurro das folhas ao vento das árvores a frente das casas. Portanto, com lençóis macios e a luz do amanhecer, diante de meus olhos... contemplo o lento despertar da minha amada.

Lentamente, acaricio seus cabelos dourados, ao mesmo tempo em que seus olhos azuis se entreabrem e seus braços se esticam num espreguiçar. O som do seu bocejo ecoa, e com um sorriso, sussurro: — Bom dia, minha Emminha. — Entrego-me à tentação e, num gesto instintivo, minhas mãos deslizam ávidas até sua cintura, apertando-a. Entre suspiros, sua voz rouca de sono murmura para mim:

— Bom dia, minha Jenninha.

          Deixo escapar um suspiro ao verificar o celular, marcando sete e quarenta e cinco. Urg! Temos pouco tempo... com meros seis e cinquenta minutos após acordarmos tarde. Então, levanto-me da cama, esfrego os olhos com as mãos e, ao tentar persuadir Emma, ela resiste, balançando a cabeça e exibindo uma expressão manhosa.

Todavia, sorrindo e rindo da cara que minha Myers está fazendo, eu a puxo sem força e repito olhando em seus olhos cheios de remela: — Vamos... vamos, temos que ir trabalhar. — Ela nega com a cabeça e, entortando o canto de sua boca, pergunta de forma manhosa:

— Para que essa pressa?

Com um sorriso, minhas sobrancelhas se arqueiam e meus olhos se semicerram ao indagar: — Quer se atrasar? — Ela franze o cenho e, mais uma vez, nega com a cabeça, respondendo:

— Não.

Reviro os olhos e, sorrindo de canto, deixo escapar uma risada leve. Puxo-a, dizendo: — Então vem. — Porém, acabo puxando com mais força do que pretendia, e ela quase desaba da cama, provocando uma risada espontânea em mim. Entre risos, após a quase morte, Emma recupera o equilíbrio e retorna ao seu lugar original.

Os olhos azuis se arregalam e ela começa a rir, afirmando e passando as mãos na barriga: — Você quase me matou! — Em resposta, começo a rir, negando com a cabeça e apontando com o dedo indicador da minha mão direita. Num sussurro, meus lábios franzidos expressam uma certa manhosidade:

— Foi sem querer... — Seus olhos se arregalam ainda mais, e ela abre a boca, soltando uma exclamação surpresa:

— Eu vou ligar um nove zero! — Isso me faz rir ainda mais. — Tenho meus direitos aos meus cinco minutinhos! — Então, reviro os olhos, bato os braços, solto um arquejo e me rendo:

— Tá.

[...]

          Ao mesmo tempo em que Emma aprecia seus preciosos cinco minutos de cochilo, eu faço minhas coisas de sempre. Escovo os dentes, faço meu skin care, preparo o café da manhã para nós e tomo um banho rápido – veloz mesmo. Agora, após essas atividades, visto minha roupa no banheiro, uma vez que meu quarto abriga minha adorável Emminha. Escolho por um blazer preto com um decote elegante, combinando-o com uma saia de couro preta, uma bota também preta e uma bolsa contendo apenas o essencial de maquiagem, além de duas argolas para terminar o visual.

          Após concluir o meu penteado e passar o perfume, abro a porta do banheiro e retorno ao quarto. Lá, encontro minha loirinha dos olhos azuis... Esticando-se preguiçosamente. Observo-a com os olhos semicerrados e os braços cruzados. Quando ela percebe minha presença, sorri rapidamente e revira suas pupilas, levantando-se ágil da cama. Contudo, ao testemunhar seu levantar repentino, começo a rir, provocando o franzir do cenho dela.