Jemma G!P - Será Que Somos Apenas Amigas?

Capítulo 24

[Este capítulo pode te dar gatilhos, caso tenha passado por algo parecido].

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Domingo         31/11/2024
3:00.

Médico.

[...]

Emma:
Portanto, vestimos nossas roupas; eu mantive o que já estava usando. Jenna escolhe uma camiseta social branca; uma calça preta e um tênis social – ela está incrível. A Aaliyah escolhe por ficar para evitar ser a "vela", o que achei engraçado. Já providenciei os documentos da minha morena, mas como ela está doente e é a única que dirige por aqui, decidimos chamar um Uber em vez de usar o carro.

A Aaliyah já solicitou um Uber, e agora estamos aguardando na frente da casa dela. Jenna está com as mãos na minha cintura, e nos abraçamos. De repente, escuto a voz da irmã dela ao fundo: — Estão prontas? — Assinto com um leve movimento de cabeça, e Jenna segue fazendo o mesmo, confirmando:

— Sim.

[...]

Assim, o que Uber estava a apenas cinco minutos de distância. Finalmente chega, e ouço Aaliyah, ao nosso lado, observando o carro se aproximar, com as mãos na cintura, comentar: — Tomara que não seja nada. — Concordamos com a cabeça...

O carro chega, elegante em preto. Cumprimentamos a irmã da minha namorada e entramos rapidamente. Com a Jenna ao meu lado, a conforto em meu ombro, segurando suas mãos enquanto ocupamos o banco de trás. O motorista do Uber é comum, nada extravagante. Em certo momento, percebo seus olhos fechados e questiono:

— Jenninha?

Ela semicerra os olhos e resmunga, roçando o nariz no meu ombro: — Oi.

Suspiro e engulo em seco antes de perguntar: — Você tem um plano de saúde? — Ortega assente, exibindo seu sorrisinho irônico, suspira e brinca ao balançar a cabeça:

— Huhum, tenho num hospital bem caro. — Dou uma risada também e comento, desviando meu olhar para a janela:

— Olha que rica.

[...]

Assim, o Uber nos deixa no hospital, notamos que é uma região distante e, consequentemente, o atendimento é caro. A estrutura impressiona pela solidez. Pagamos ao motorista e saímos do carro, de mãos dadas, caminhando em direção à recepção. Felizmente, o ambiente não está muito movimentado. Na fila, apenas uma mulher ruiva e baixa está conversando com a atendente. Logo seremos as próximas. A mulher ruiva parece nervosa, e Jenna se ajeita ao lado da mulher de cabelos pretos e cacheados. Com um sorriso discreto, Ortega se inclina na mesa da atendente, que a cumprimenta:

— Olá, boa noite.

Jenna solta minha mão, suspira e encara os olhos escuros da atendente. Com um leve engasgo, ela diz: — Eu quero uma consulta; exames... Me chamo: Jenna... Jenna Ortega. — A atendente assente com a cabeça, e Ortega começa a retirar seus documentos da bolsa, que eu seguro. Ela os entrega para a moça, cuja diz:

— Certo, só vou constar no sistema... Um minutinho. — Nós assentimos com a cabeça e aguardamos.

Após cerca de dois minutos, a mulher parda olha para nós e diz, sorrindo: — A sala de consulta é a oito. Só aguardar o seu nome aparecer no visor, moça. — Abro um sorriso e Jenna, ao guardar os documentos na bolsa que seguro, pega minha mão, agradecendo:

— Obrigada.

Com um sorriso educado no rosto, a moça diz: — De nada, tenham uma boa noite. — Ela olha para mim e em seguida direciona seu olhar para Jenna.