de volta.

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A luz do sol acariciava meu rosto, aquecendo minha pele. Abri meus olhos lentamente, e observei o homem, a minha frente, ainda dormindo. Eu havia bebido além do que devia na noite anterior, eu era fraca para certos tipos de bebidas, mas eu precisava. Porque eu sabia que as coisas seriam diferentes a partir daquele momento que Jaehyun disse que deveríamos ficar constantemente. Eu sabia que deveria controlar meu coração, era só sexo, apenas prazer que qualquer um poderia me dar, mas era ele quem ocasionava os maiores céus e paraísos em mim. Não havia motivos para rejeitar, um acordo benéfico para ambos.

Flashes apareceram em minha mente.

E eu lembrei. Nós dois na banheira, ele cuidando de mim. Era um nível de intimidade que não deveria ser atingido.

— Você realmente gosta de me admirar. — disse, a sua voz baixa, chamando minha atenção, enquanto abria seus olhos.

— Eu não estava te admirando. — Seus lábios se ergueram sutilmente, fazendo com que uma sensação estranha se alojasse em meu coração.

— Você pode me admirar o quanto quiser. — Ele tornou a ficar sério, me olhando tão intenso quanto fogo.

— Acho que estamos atrasados — cortei-o, desviando do assunto e apontando para o relógio. Ele virou a cabeça e tornou a voltar-se para mim.

— Sorte sua, senão, você seria meu café da manhã — provocou, rindo em seguida. E ainda assim, eu senti minhas bochechas esquentarem. Eu não entendia como ele conseguia me deixar daquele jeito.

Ele se levantou indo em direção ao banheiro e eu aproveitei para ajeitar minhas coisas. Ainda era cedo e eu gostaria de dormir o máximo que pudesse durante o trajeto de volta para casa.

                               ◾◾◾

Senti algo me cutucando, me obrigando a abrir meus olhos.

— Chegamos — indagou, Jaehyun.

Me levantei, ainda imersa no sono e peguei minhas coisas, saindo junto a ele para pegar as outras malas e irmos até o carro.

Seu carro já estava pronto no estacionamento e as chaves foram entregues nas mãos de Jaehyun em um momento que não notei. Estávamos há uns minutos já na estrada, ele insistiu em me levar para casa.

Meu celular vibrou no bolso da calça e retirei o aparelho, olhando o nome na tela e a mensagem.

— Você pode me deixar na cafeteria perto da empresa?

— Não vai para casa? — perguntou, centrado apenas a sua frente.

— Taeyang quer me encontrar. — Olhei o celular, esperando a resposta de Jaehyun para responder Taeyang.

— Hum. — Suas mãos se firmaram um pouco mais no volante e ele assentiu com a cabeça.

— Obrigada — respondi à mensagem dizendo que em poucos minutos chegaria.

— Vocês ainda estão ficando? — questionou, me deixando surpresa com a pergunta, ainda que devesse adivinhar.

— Não, mas parece que ele ainda quer. — Jaehyun se virou para mim.

— E você quer? — um silêncio tomou o instante, me fazendo hesitar em responder. Eu não queria dizer a ele que eu apenas queria ficar com ele. Não queria me entregar assim. — Ok, não precisa responder.

— Acho que não deveríamos falar sobre nossos assuntos pessoais. Assim como eu não vou falar com quem me relaciono, você não deveria.

— Só questionei porque ele é meu irmão, porque se fosse outro cara eu não me importaria — seu tom soou frio, cortante.

O CEO- Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora