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House of the ballons (the weeknd)
Você pertence à mim.

Anny

Era incrível como ele era capaz de dissipar os momentos ruins na minha vida e, criar uma atmosfera totalmente diferente. Horas atrás eu estava acabada — embora aquele aperto ainda estivesse ali, enterrado no meu peito — e, agora, tentando esconder o sorriso com as provocações dele.

Quando chegamos ao shopping, indo atrás das lojas que segundo o meu chefe gostoso, eram as melhores, entramos em uma que com certeza, eu teria que guardar dinheiro por meses para ter qualquer peça dali. E ok, eu recebia muito bem, mas aquilo ali, era um luxo extremo, assim como obviamente os ternos caros de Jaehyun.

Estava feliz tendo meu apartamento e podendo comprar coisa gostosas sempre. E, também tinha muitas roupas, só não eram o olho da cara.

Recebi alguns olhares de julgamento; outros riram. Eu falei pra ele que não seria uma boa ideia!

— Jaehyun, se alguém me gravar nesse estado, vou acabar com você — rosnei, colada demais nele, com vergonha.

— Não vou deixar. Só eu posso ter o prazer de vê-la assim. — Estreitei meus olhos. Ele estava me provocando.

Traiçoeiro.

— Queremos experimentar todos esses ternos. — Indicou para uma arara e, que aparentemente cada conjunto dali custaria um mês do meu salário. Eu não achei que fosse literalmente roupas, no plural, quando disse que iríamos comprar.

— Não vou experimentar tudo isso. Só viemos aqui pra substituir essa humilhação. — Observei minha roupa.

— E dai? — Virou-se de frente para mim. — Não posso presenteá-la?

— Meu aniversário está longe. — Dei de ombros.

Os cantos dos lábios do safado, se ergueram sutilmente, ao pegar sua carteira e erguer um cartão reluzente a ouro. E colocou entre dois dedos, esticando-o para mim.

— Se divirta.

— Você não vai ficar?

— Vou fazer uma ligação e já volto. O ambiente aqui não está legal para conversar no telefone. — Nem tinha ninguém naquela loja, sendo sincera. Os olhares que recebi tinham sido no trajeto até entrar aqui, porém, não questionei.

— E vai deixar uma pobre garota como eu sozinha? — perguntei, fingida. Observei-o enquanto se inclinava para sussurrar algo no meu ouvido.

— Você vai ser uma boa garota e se comportar até eu voltar, não vai? — O hálito quente tocou minha orelha, junto da leve mordida que recebi, fazendo-me encolher, recebendo um arrepio torturante e delicioso.

Oh Deus.

Jaehyun, filho da puta.

Destruidor de corações e de calcinha.

— Aham, vou. — Sorri travessa, recebendo um beijo na lateral do pescoço antes de vê-lo sair.

Procurei pela funcionária, achando-a e caminhando até ela, uma que tinha nos recebido.

— Meu marido saiu, mas disse que volta logo. Quando ele aparecer, você pode pedir pra ele ir até o provador me ajudar? É que... — Coloquei a expressão mais doce  possível. — Sou péssima escolhendo roupas, e só ele me ajuda, sabe? Ele tem um senso de moda incrível e iremos à um evento, então gostaria que ele opinasse nas roupas. — Sorri forçando meus lábios apenas o que era necessário. — Fico com vergonha de pedir para outra pessoa me ajudar, especialmente quando eu tiver que vestir roupas...mais complicada.

O CEO- Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora