surrendered heart

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Infinity (James Young)

Oh querida, minha alma
Você sabe que ela anseia pela sua
E você tem preenchido este espaço desde que você nasceu
Porque você é a razão pela qual eu acredito no destino
Você é o meu paraíso
E farei qualquer coisa para ser seu amor
Ou ser seu sacrifício

Jaehyun

Quando a sensação e realização das coisas que eu estava pensando, haviam tomado aquele rumo e me vi encarando Anny, eu só tive a certeza.

Seu sorriso, seus olhos, quando me provocava, os gemidos que seus lábios perfeitos soltavam quando eu me enterrava nela. Cada coisa, por menor que fosse, me causava sentimentos incontroláveis.

E agora, eles estavam me domando. Ela estava me domando, mesmo sem saber.

Não fazia nenhuma semana de que eu tinha dito que não entregaria meu coração a ela.

— Queria te ter aqui e agora. — Passei meus braços ao redor dela depois de guardar o celular, segurando-a firmemente, depositando um beijo na lateral do seu pescoço. — Mas realmente não vou poder. Pelo menos não hoje — resmunguei, me afastando relutante.

E eu sabia que ela estava tão fraca quanto eu, tão vulnerável quanto.

— Me dê um beijo antes. — Pediu me fazendo sorrir como um adolescente apaixonado. Merda. Merda.

Se eu não me controlasse, ainda mais agora que tinha total consciência e não negava os meus sentimentos, ela ia descobrir. Será se iríamos nos afastar?

Não. Eu não queria isso. Não ia acontecer.

Puxei-a pela nuca, com outra mão em sua cintura enquanto tomava seus lábios. Foi um beijo sedento e calmo ao mesmo tempo, o que era estranho, mas, também parecia uma combinação perfeita. Eu estava colocando o que sentia ali, nos movimentos de nossas bocas, no deslizar de nossas línguas, no aperto firme que eu tinha em sua cintura.

Anny era minha. Mesmo sem saber, ela já era minha.

Eu não sabia dizer exatamente quando começou, somente que meu coração estava batendo fora do normal. Esperava que ele aguentasse e não me abandonasse.

Porque eu tinha muitos sorrisos para admirar, muitos beijos para tomar.

Eu tinha tantas coisas para fazer acontecer.
E não conseguia raciocinar direito enquanto beijava-a.

Nosso beijo se partiu, e eu relutantemente afastei-me, ajeitando a roupa dela.

— Quer jantar comigo hoje? — perguntei analisando-a.

— Quero. — Sorriu, levantando-se da mesa. — Podemos chamar Min ji?

Min ji? O quê? Não!
Era um jantar exclusivo para nós dois.

— Isso não é um jantar de trabalho, Anny.

— Então o que é?

Certamente, estava pensando que eu queria só sexo.

— É...só pra descontrair. — Desviei meus olhos pro lado.

— Pensei que fosse a trabalho, já que aparentemente teremos muito o que fazer hoje — resmungou baixo, sentando-se e encarando-me, ainda sem girar a cadeira para frente. Ergui uma sobrancelha.

— Decepcionei você?

— Não. Fico feliz que não seja coisa de trabalho. Você está tentando se redimir pelas vezes em que trabalhei pra você, sem sossego? — Ri fraco, negando.

O CEO- Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora