— Oi. — Observei-o dos pés a cabeça e um arrepio percorreu minha espinha.
Ele estava sem seu traje formal de sempre e vestia um conjunto de moletom e uma jaqueta puffer. Mas, magicamente ele parecia roubar meu ar, independente de como estivesse, só sua presença era um combustão de emoções em meu corpo.
Desci minha atenção para sua mão, ele segurava minha mala e na outra mão uma sacola grande.
— Oi — respondi, e abri a porta dando passagem para que entrasse.
— Onde deixo sua mala?
— Pode deixar perto do sofá, eu ajeito depois. — Ele o fez e depois de eu fechar a porta, me encostei na bancada da cozinha, que era praticamente perto da sala e o observei andar até mim.
— Isso é pra você. — Estendeu a sacola. Tenho certeza de que minha feição não escondeu minha surpresa.
— O que é? — Peguei a sacola.
— Abra depois que eu for. — Etranhamente, achei que ele ficaria e eu quis isso.
— Me esqueci. Você tem um compromisso. — Sorri falsamente.
— É. E como foi com Taeyang?
— Foi legal — assentiu e eu rondei seu rosto tentando desvendar o que quer que fosse nele e não encontrei. Jaehyun sabia me ler, mas, as vezes ele era como um diário com cadeado.
— Bom, vou indo. — Algo em mim queimou, quando seu rosto se aproximou do meu, lentamente, e quando seus dedos tocaram a lateral do meu rosto. A surpresa foi quando ele depositou seus lábios em minha bochecha delicadamente e acariciou meu rosto, sorrindo em seguida; as covinhas aparecendo e me deixando fraca. — Boa noite, Anny.
Ele saiu sem me dar tempo de responder, eu estava paralisada, pensando se tinha tido o vislumbre de uma alucinação, ou o que fosse. Jaehyun não era do tipo romântico, era do tipo que partia pra cima como um caçador atrás de sua presa e que me provocava o tempo todo.
E eu não me contive.
Não me contive em sorrir, e eu odiei sorrir daquele jeito, porque não estava nos meus planos.
Que merda.
Ainda tomada por choque, fui até o sofá e me sentei. Abri a sacola e retirei a caixa que tinha dentro, apoiando em meu colo. Era uma caixa preta com um laço de seda vermelho. Desfiz o laço e abri a caixa. Ri sozinha, porque isso era a cara dele.
Dois conjuntos de pijamas de renda e seda, na cor preta e branca e com seus tradicionais roupões de seda. Eram lindos. E eu ficaria mais gostosa ainda, neles.
Mexi na caixa e encontrei um bilhete.
" Isso é uma desculpa por ter rasgado o seu, e quando quiser que eu rasgue estes, apenas me avise, farei com prazer e ainda comprarei novos. "
Ele continuava me surpreendendo.
Mas, em seguida me veio pensamentos. Como faríamos isso? Por que esse acordo com ele fazia um redemoinho surgir em meu ventre e por que eu sentia uma certa timidez que não condizia comigo. Eu não ligava pra casualidade, eu não ficava em dúvida do que fazer, eu apenas era direta.
Peguei meu celular e digitei uma mensagem de texto para Jaehyun.
(Eu)
Obrigada pelo presente, mas não vou deixar você rasgá-los ;)
A resposta veio em seguida.
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O CEO- Jung Jaehyun
FanfictionJaehyun e Anny, não se suportam desde o primeiro contato, mas não demonstravam isso explicitamente. Até que por um erro bobo ela acaba colocando pra fora tudo o que acha sobre ele. Mesmo tentando se demitir, Anny é impedida pelo CEO que não aceita e...