O CEO- Jung Jaehyun

Let the world burn

Let the world burn
(Chris Grey)

Perdido na névoa
Eu temo que ainda haja mais para cair
É perigoso porque eu quero tudo
E realmente não me importo com o custo

Eu não deveria ter me apaixonado
Veja no que isso me transformou
Eu deixei você se aproximar demais
Só para acordar sozinho
E eu sei que você acha que pode escapar

Você tem medo de acreditar que eu sou a pessoa certa

Mas não posso simplesmente deixar você ir embora

Eu deixaria o mundo queimar
Deixaria o mundo queimar por você

❤️‍🔥

Ela conseguia me impressionar, se impregnar na minha mente do jeito mais marcante possível. Eu podia tentar fugir o quanto quisesse, no entanto, eu sempre voltava pra ela. E sem perceber, eu me vi em um caminho sem saída.

Baguncei meus cabelos, me recuperando não apenas fisicamente e, sim emocionalmente do que ela me fazia sentir. Anny estava no banho e eu só não me convidei para ir junto, com a desculpa que precisava fazer uma ligação importante, referente a um projeto. Na verdade, eu queria encontrar aquele ser que sequer deve ser nomeado.

Eu a protegeria.

Custasse o que for.

Anny saiu do banho enrolada em um roupão com os cabelos molhados, e no momento que seus belos pares de orbes fixaram-se em mim, meu coração correu como um louco, possesso para tomá-la de novo.

Porra, Anny era a mulher mais linda que eu já tinha visto.

Ela se aproximou de mim — sentado na beira da cama — e se encaixou entre minhas pernas. Envolvi meus braços em sua cintura puxando-a para mais perto, encarando-a.

— Jaehyun.

— Oi amor.

— Obrigada. — Puxou meu rosto para si, depositando um beijo suave em meus lábios, e esse pequeno gesto aqueceu meu peito. Eu sabia que ela estava agradecida por outras coisas.

Com o tempo, eu fui aprendendo a ler Anny, fui percebendo seu jeito, fotografando cada detalhe seu em minha mente.

Sorri quando nos afastamos, me perdendo em seguida, no brilho dos seus olhos.

— Vou tomar um banho.

— Que vontade de tomar outro... — Seus dedos roçaram pelo meu peito, segui todo o percurso, até chegar em seu rosto, admirando-o, outra vez.

— Anny, Anny... — Dei um tapa em sua bunda e ela mordeu o lábio inferior. — Pode ter certeza que em uma outra hora a gente vai aproveitar muito bem esse chuveiro. — Levei meus dedos até a lateral de seu rosto, deslizando-os, delicadamente. — Mas agora, temos que ir.

— Não foi você quem disse que era o chefe? — rebateu divertida.

— Se continuarmos, pode ter certeza de que não vamos parar tão cedo por hoje — falei em um tom firme e provocativo.

— Acho que na verdade você não consegue aguentar outra rodada... — suspirou, em puro fingimento. E eu não deixei de sorrir.

— Quando eu te pegar de novo, espero que esteja preparada pra ver quem é que não aguenta. — Apertei sua cintura, juntando mais os nossos corpos, vendo como ela reagia ao meu toque — seu corpo se derretia em meus braços, como se somente eu fosse capaz de causar aquilo.

Anny saiu do meu aperto, lançando um olhar sacana, porém... havia um brilho totalmente diferente, e sorrindo.

Um sorriso completamente destrutível, capaz de desmanchar qualquer pessoa.