Make you mine

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Eu quero que você seja meu.

Anny

Jaehyun comprou inúmeras peças de roupas para mim. Fiquei completamente em choque. Eu devolvi seu cartão porque justamente não queria que gastasse comigo, mas o que ele fez? Me encheu de presentes!

Não fiquei impressionada quando soube que aquele lugar era afiliado da empresa e, fazia sentido, já que muitas das roupas que Jaehyun usava, aparentemente eram de lá. Não éramos obrigados a usar roupas de lojas da empresa, nem todo mundo tinha dinheiro pra comprar coisas tão caras — tipo eu.

Me perguntava porque ele tinha feito aquilo. Não fazia sentido. Eu só precisava de uma troca. Era um bônus pelos meus serviços?

Depois que voltamos para empresa, coloquei tudo dentro do meu carro e voltamos para dentro do escritório — comigo, já devidamente trocada —, meu terninho agora azul marinho, combinava com a gravata dele. Não que eu prestasse muita atenção nesses detalhes.

Durante a tarde, tivemos que ir à uma reunião, cujo já estava acabando.

— Nossos lucros subiram em dezoito porcento à mais esse ano, totalizando assim, trinta e dois, somados com os catorze porcento, do ano passado.

Ele estava muito sexy, na postura firme e séria, enquanto tomava a liderança, as mangas arregaçadas nos cotovelos...

Suspirei fraco, quase me esquecendo de onde estava. Sentada no lado lateral, perto dele, enquanto Jaehyun estava na ponta da mesa, anotava tudo no meu computador.

— É suposto que esses valores aumentem consideravelmente depois do nosso projeto Brides on board ser lançado no mercado.

Eu me sentia cada vez mais ansiosa para o evento no final de ano, com nossos modelos de noiva, criados exclusivamente por um dos melhores estilistas. Por incrível que pareça, não tínhamos estabelecimentos para isso. Porém, tudo mudaria, e eu tinha certeza de que seria um sucesso. Muitos daqueles vestidos eram serpenteados por diamantes, chegando a custar um valor extremamente alto, porém, também teríamos modelos maravilhosos com valores acessíveis.

Tudo acabou com Jaehyun dispensando a todos, e então, estávamos caminhando de volta para a nossa sala.

— Acho que deveríamos comemorar — indagou, abrindo a porta da sala para mim.

— Quando? — Entrei e virei-me para encará-lo.

— Nesta sexta. — observei-o entrar também. — As coisas vão ficar agitadas daqui em diante. E... — Ele se aproximou e, parou a poucos centímetros de mim. — Terei que ficar fora por um tempo.

— O quê? — Meu coração disparou alto no meu peito. — Por quê?

— É algo pessoal...

— Então eu não irei junto.

— Não... — Não contive uma leve careta no rosto, sentindo algo apertar cada vez mais peito. Ele percebeu, porque grudou os braços ao meu redor — Vou visitar a minha mãe.

— Pensei que ela morasse aqui... — Apoiei minhas mãos no peito dele, apertando levemente o tecido de sua roupa.

— Ela mora na Itália.

— E... quando te verei de novo?

— Não sei... — Ele ergueu uma mão, indo até meu rosto e acariciando minha bochecha em um gesto tão terno e quente que quase fechei os olhos.

— Ah...

— Pensei que fosse ficar feliz de ficar livre de mim por um tempo. — Brincou, sorrindo.

O CEO- Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora