Capítulo 40- Lua infinita

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O corpo da albina estava se mexendo, mesmo com a mesma sem se mexer e estando estática na frente daquele homem, tudo isso devido a sua velocidade infinita, todas as células, moléculas e átomos do seu corpo estavam se movimentando em tal velocidade avassaladora, fazendo com que mesmo com ela estando sem fazer movimento algum naquele momento, o seu corpo continua-se a se mover. Ela logo levantou a sua mão direita e levantou o seu dedo opositor, usando do mesmo para apontar em direção a lua e começando a falar para o ex-terrorista
— Bem, eu compartilhei as minhas memórias com você, então eu espero que a sua pessoa tenha entendido e que aceite esse desafio! Afinal, essa luta agora é exclusivamente sua.
Ela ficou encarando o Pónos enquanto falava, tendo um sorriso confiante no rosto, como se já soubesse a resposta do mesmo. O homem apenas a encarou por alguns segundos, com aquele olhar assustado do mesmo começando a mudar para um olhar mais confiante, o seu sorriso que antes era assustado e quase sem confiança começou a mudar, se tornando um sorriso cheio de confiança e sem medo algum em seu ser. O mesmo logo tomou uma posição de combate, uma típica pose usada em lutas como o boxing e lutas de rua, com aquele homem dizendo em resposta para a mulher
— Com todo o prazer!
A albina sorriu mais ainda por conta dessa resposta, começando a mover a sua mão, e parando a mesma na frente do rosto do seu oponente, que logicamente não conseguiu ver aquele golpe vindo em sua direção, acabando por pular para trás com puro medo. O homem foi começando a prestar mais atenção na movimentação da mulher, a encarando de cima para baixo com bastante atenção
— Você é bem assustadora!...
Pónos falou isso, enquanto um suor frio começou a ser derramado no seu rosto, com ele tremendo um pouco o seu corpo, demonstrando o tamanho medo que estava sentindo daquela poderosa mulher à sua frente. Iya decide tomar mais uma atitude, fazendo mais um ataque, ataque esse que o oponente da mesma conseguiu ter uma certa reação, por mais que tal reação tenha sido tardia. Ela também parou esse ataque alguns centímetros antes de atingir o corpo do mesmo, parecia estar o treinando para se desviar dos ataques lançados por ela, parecendo ter um desejo que ele fosse um desafio para a mesma. O homem continuou a olhando atentamente, analisando cada mínimo movimento do corpo da mesma, com ele notando mais um movimento brusco da mulher, fazendo com que o homem desviasse com um pulo para o lado. Iya por sua vez, acabou por sua vez mostrar que aquilo era apenas uma finta, um ataque falso para fazer com que o Pónos fosse exatamente para o local que a albina queria, com a mesma acertando propositalmente de raspão no mesmo. Mas, mesmo esse ataque acertando apenas de raspão aquele homem, devido a sua força e velocidade infinitas, o golpe da mulher fez um gigantesco buraco no braço daquele ex-criminoso, fazendo o mesmo gritar com fortes dores e se contorcer no chão. O corpo do mesmo foi aumentando de tamanho, o seu poder estava fazendo o mesmo absorver aquela força e velocidade infinitas, o buraco sem seu braço acabou por se fechar devido a aquele crescimento muscular, com o mesmo começando a falar
— Esse poder… Essa força e velocidade…. São incríveis!
Ele falou aquilo em um grande tom de animação, sem contar com aquela sua resistência igualmente infinita. A mulher de cabelos negros decide atacar a sério, mirando um soco contra o rosto do mesmo, golpe esse que foi defendido pelo mesmo sem nenhum problema, com aquele homem cheio de músculos apenas chocando o seu punho contra o da mulher, fazendo uma poderosa onda de choque, ao mesmo tempo em que iniciou uma competição de força entre ambos. Ao mesmo tempo em que aquele confronto estava acontecendo, o líder daquela organização estava sentado em seus aposentos, polindo o seu tridente enquanto isso. Katára logo notou que aquelas maldições foram “expurgadas” do corpo do seu ex-secretário, com o terrorista logo começando a falar em um tom calmo
— Essa foi a escolha dele?... Mas que pena, decidiu retribuir todo esse tempo de ajuda que dei a ele, com tamanha ingratidão, tudo isso por conta de um rabo de saia qualquer.
O homem dos cabelos escuros falou isso, enquanto ficou analisando a sua arma, olhando o brilho da ponta da mesma, enquanto nota o seu rosto na superfície daquele metal, olhando de forma profunda nos olhos da sua imagem, que ali era refletida
— Bem, não importa agora, ele não era um ser perfeito que merecia o prazer de estar ao meu lado. Ele também já é um homem completamente morto, bem provavelmente eu não vou precisar matar ele com as minhas mãos.
Ele disse aquilo, soprando um pouco de ar em cima do seu rosto refletido na peça de metal, obviamente o borrando e voltando a passar o pano ali em cima, enquanto voltou a falar
— Ikari, venha aqui!
Assim que ele terminou de falar isso, um homem apareceu atrás do mestre das maldições, parecia ser um homem por volta dos seus quarenta e oito ou cinquenta e cinco anos. Aquele homem havia chegado naquele quarto através de um grande brilho gerado pelo fogo, o mesmo se ajoelhou perante as costas do seu mestre, dizendo de forma calma
— Sim, chefe Katára!
Ele era mais um dos subordinados fiéis daquele homem, possivelmente um dos primeiros que o mesmo recrutou. O homem do tridente logo jogou aquele pano no chão, rapidamente se levantando e deixando a ponta do tridente próxima da cabeça do mesmo, um movimento tão rápido quanto a própria luz. O homem logo começou a falar
— Sabe Ikari, o Pónos acabou sendo um grande ingrato conosco, acabou desertando, sabe?
Ele disse isso em um tom extremamente calmo, mas ainda assim amedrontador, era como se um pardal estivesse de frente com uma serpente
— E com ele indo embora, você acaba por ser o meu comandante em que mais posso confiar, você sabe disso, certo?
Ikari continuou calado, apenas escutando atentamente o discurso do seu chefe, procurando receber logo a sua ordem. Enquanto isso, o homem dos cabelos negros continuou a falar
— Eu não vou lhe pedir para que mate o miserável do Pónos, na verdade, vim pedir que você dê cabo dos amigos da mulher que o fez desertar. São dois inimigos
Ele logo deu um estalar de dedos, fazendo com que toda aquela massa escura criada pelo mesmo, se molde no formato dos dois inimigos, mostrando que ambos ainda estavam se movendo na direção deles
— Dê cabo dos dois, ou pelo menos de um deles, acha que consegue fazer isso sem muitos problemas?
Quando ouviu a ordem, Ikari logo acenou com a sua cabeça, mostrando que ele estava de acordo com aquela missão
— Claro, mestre!
O homem disse isso, sumindo entre as chamas, enquanto o líder deles continuou naquele recinto, ainda estando com aquele rosto bem calmo e sereno. Já voltando para a batalha entre a mulher e o ex-criminoso, com ambos estando em uma grande trocação de golpes bem, mas bem poderosos. Mas, para a infelicidade da mulher, o homem estava ficando mais forte a cada segundo, já que mesmo ambos tendo uma força infinita, a força dos ambos ainda estava aumentando ainda mais. Porém a força do Pónos estava aumentando de forma ainda mais rápida, devido ao seu poder, mas algo que a albina já havia notado, é que o corpo do ex-secretário estava se rompendo, mostrando que ele já estava perto de colapsar devido a todo aquele poder
— ( Certo, vou finalizar isso logo!)
A mulher pensou isso e continuou a golpear aquele poderoso homem, chegando a empurrar ele um pouco para trás. Mas, para o azar da Iya, a meia-noite e ponto já havia acabado de passar, fazendo a mulher cair de joelhos no chão
— (Merda, agora não!)
Iya pensou isso, ficando bastante assustada, pois seu inimigo ainda estava em pé a sua frente, mas, algo ainda mais bizarro acabou acontecendo. O corpo do Pónos começou a se romper, não só a sua pele, como também seus músculos e ossos, com o homem apenas olhando para a Iya, soltando um leve sorriso de agradecimento para a mulher, para logo após isso explodir e fazer seu sangue voar para todos os lados. Dando um fim definitivo ao homem
— Caramba, que coisa… Isso foi um desperdício…
A albina disse isso para si mesma, em um tom um pouco melancólico e sereno, com a mesma começando a falar em um monólogo
— Se você não fosse um criminoso, com toda certeza faria o meu tipo!...   




 

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