Capítulos 8- a explosão para a descoberta

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Após a tentativa de assassinato para cima do Kura, um pequeno grupo de professores começou a cuidar dele até que achassem o assassino. Logo, ele acabou sendo colocado para ter mais aulas durante esse tempo, ele em sí odiava essa ideia de ter mais aulas e pouco tempo livre, em principal por seu irmão ficar mais tempo sozinho enquanto tem um maníaco a solta pela base  militar
— Nossa… Bem, o que eu posso fazer agora? 
Arold falava isso enquanto caminhava sozinho, ele se sentia meio sozinho sem o seu irmão para andar consigo, ao mesmo tempo que com uma leve preocupação por pensar que poderia ser o próximo a ser atacado por aquele homem, ele pensava em se encontrar com o Itadaki para conversar com ele sobre esse acontecimento, mas ele não conseguia encontrar quem procurava nem mesmo pela cantina, que era o local onde ele passava mais tempo
— Ué, ele sempre fica aqui, será que aconteceu algo hoje?
Ele fica um tempo ali, até que o Aki aparece no refeitorio, Itadaki também não estava com ele mesmo que eles fossem grandes amigos, isso acabou chamando a atenção do garoto explosivo, que foi caminhando até ele enquanto acenava
—  Oii, Akii!
Arold falava isso, chamando a atenção do homem, que acenava de volta e se movia lentamente até o garoto, ele se encontrava bastante calmo com tudo aquilo
— E aí Arold, tudo bem?
Ambos fizeram um “toca aqui” um para o outro, logo a pergunta que martela a mente do jovem, foi feita sem pensar duas vezes
— Tudo sim. Ei Aki, onde que o Itadaki tá?
Aquilo botou o homem para refletir, ele não sabe onde seu amigo estava, na realidade, ele foi até a cantina com o objetivo de encontrar com o seu amigo no local, mas acabava por notar que ele não estava lá.
— Ué, ele não tá aqui? Bem… Eu também não sei onde  ele pode está, vai ver ele saiu em alguma missão ou para fazer uma patrulha.
Arold assim como Aki estranham o fato de Itadaki não está em lugar algum, eles sequer foram avisados por ele que ele tinha alguma missão ou horário de patrulha naquele dia, mas eles não poderiam fazer nada além de tentar perguntar a algum superior se o amigo deles tinha algum trabalho para aquele dia, obviamente isso só vai ser feito quando aquele horário de descanso acabar. Arold passou um tempo jogando conversa fora com o Aki, coisas do gênero “Você sabia que a tia da cantina, cospe na comida de quem fala de forma grosseira com ela?”  também “Você já teve a aula sobre os miraijins e o significado da marca de nascença dele?” e, como eles foram até a cantina com o mesmo objetivo, não poderia faltar um assunto sobre ele”Ah, você notou que o cabelo do Itadaki anda ficando cada vez mais loiro?”. Esse foi o assunto deles até irem embora cada um seguir o seu caminho, nosso protagonista foi caminhar por um local cheio de árvores que tem dentro da base, local que ele anda para se acalmar e se sentir relaxado. Ao fundo se deu para escutar um som, coisa que chamou a atenção do jovenzinho, pois lá não tinha nem mesmo animais para fazer aquele barulho de passos, ele começou a ficar reflexivo e atento a todas as coisas à sua volta, ele não queria sofrer um ataque surpresa como o seu irmão, ou levar um susto de algum conhecido
— (Huuuum… Tem caroço nesse angu, eu juro que vou matar o que vier pra cima de mim!)
Ele ficou olhando em volta, porém o ataque venho de cima lá do topo de uma das árvores, o mesmo raio que foi lançado contra Kura, porém, Arold conseguiu desviar do ataque por muito pouco sofrendo apenas um pequeno corte na sua bochecha esquerda, no momento de distração o homem infiltrado lançou um galho de árvore gigantesco para matar o jovem esmagado, a reação dele foi de fechar os dedos da sua mão direita em um símbolo de “ok” e posicionando seu polegar direito no meio do buraco daquele símbolo, focando uma gigantesca explosão ali e a lançando como um “raio” que perfurou sem dificuldade aquele galho e atingiu o opositor, causando uma grande explosão que não só feriu o assassino como também destruiu todo o galho da árvore e impediu do Arold ser morto por eles
— Desgraçado, não pense que vou morrer assim!
O barulho da explosão chamou a atenção do diretor que estava passando lá por perto, fazendo com que ele vá correndo até lá para ver o que está acontecendo dentro da “floresta”. Enquanto isso naquela luta, o vilão aparentava não ter se machucado na explosão do jovem, usando a fumaça gerada pela explosão para esconder o seu rosto, o jovem avançava contra o homem criando uma pequena explosão na sola dos seus sapatos fazendo ele “voar” e ficar bem mais próximo do ser, conseguindo assim efetuar uma gigantesca explosão a queima roupa nele, destruindo toda a sua cabeça e o lado esquerdo seu corpo, mas o inesperado para o Arold acontecia, o homem se regenera e esconde o seu rosto com o braço direito, enquanto com o esquerdo que havia acabado de regenerar para ir efetuar um soco mortal contra a cabeça do jovem soldado, que fazia uma gigantesca explosão contra aquele punho que vinha com toda a velocidade e força contra a cabeça dele, aquilo não parava o soco mas diminuía a força do golpe que apenas acabava por fazer ele voltar contra o chão e ficar em um estado de quase nocaute
— Agora, vá para o inferno!
Quando o ser iria mandar mais um “raio” contra o irmão mais novo, ele acaba sendo atingido por duas balas de espingarda bem na sua mão e antebraço direito, essas balas foram disparadas pela arma do diretor. O maldito maniaco sabia que se fosse lutar contra aquele homem e o soldado, ele seria derrotado e teria sua indentidade revelada, sendo assim ele chutava com força o chão e levantava poeira para conseguir efetuar a sua fuga daquele local
— Merda…. Aquele maldito fugiu igual um rato. Ei, cê tá bem moleque? Vamo logo pra enfermaria
O homem fumando seu charuto pegou o Arold e colocou o mesmo em um dos seus ombros, começando a levar ele até a base de volta, para tratarem do jovem e depois perguntar a ele o que havia acontecido ali.
 

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