Capítulo 66- Destruição

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Os dois adolescentes ficaram em choque, quando notaram o alerta de auto destruição do prédio. Fazendo o protagonista ficar com a cara completamente fechada, enquanto resmungava
— Desgraça, andamos até essa sala, só pra ele ter metido o pé daqui, aquele covarde!
Simultaneamente a isso, Hope ficou andando pela sala, procurando alguma dica sobre para onde ele poderia ter ido. A procura foi inútil para esse objetivo, apenas permitindo que o guarda real descobrisse algumas armas compradas pelo até então criminoso revolucionário
— As armas de mais cedo, fuzis, metralhadoras e…. Armas de antimatéria?!
Falou Hope consigo mesmo, enquanto analisava a lista das armas adquiridas, que havia sido abandonada pelo Mike. Ao lado também tinha a quantia, e para a sorte dos nossos heróis, as armas de antimatéria eram extremamente poucas, mas todas eram modelos de bombas. De começo, Hope não achou estranho, já que a antimatéria era um material difícil de manusear, sendo até o momento usado no quesito balístico apenas para a criação de bombas. Porém, quando ele finalmente ligou os pontos, ele deu um grito de aviso para o Kura
— Kura, temos que fugir daqui!
— Hum? Mas por que? Tá com medo da explosão? Mas a gente com certeza aguenta receber ela!!
Na cabeça do militar de Buraji, as bombas eram apenas bombas comuns. Porém, o guarda real sabia da verdade daquilo, com ele gritando
— Não são bombas normais, seu idiota, são bombas de antimatéria!! Elas vão nos matar, independente de nossas resistências!!
Aquelas palavras fizeram com que o elétrico ficasse com os olhos esbugalhados de medo. Em paralelo a isso, era possível ver o Samuel matando o soldado que havia tomado a liderança, fincando sua espada no crânio do mesmo
— Boa ida pro inferno!
Samuel disse aquilo, enquanto retirava a arma branca da cabeça do cadáver. O espadachim virou seu rosto para a porta, notando um dos lacaios saindo na hora que a mesma se fechou. A pressão da porta foi tão grande, que a perna esquerda daquele peão foi totalmente arrancada
— Acham que vão fugir de mim?!
Gritou Samuel, que mandou um ataque extremamente poderoso contra aquela porta, a destruindo totalmente e continuando sua Caçada. Fazendo assim, com que, mesmo sem ter escutado uma palavra sequer sobre aquele aviso, ele tenha conseguido fugir do local. Arold e Jaguar estavam no prédio, quando ouviram o aviso do ataque
— A-arold, uma bomba!!
— Sim, que que tem?
— Eu tô com medo dessa bomba! E se eu morrer?!
Normalmente, o Arold decidiria ficar lá e tentar aguentar a explosão. Porém, como o Jaguar saiu da forma de gorila e ficou o olhando com uma cara de pidão, o jovem não conseguiu manter a postura, acatando o pedido e explodindo uma das janelas daquele andar, segurando seu amigo canino nos braços e pulando dali. Quando estavam perto do chão, o garoto explosão criou algumas explosões com uma força contrária, para anular as forças e aterrissar em segurança
— Certo, vamos embora, Jaguar!
Falou o irmão mais novo do Kura, enquanto começou a correr a toda velocidade para longe do prédio. Já no andar do Kura e do Hope, o nosso protagonista apenas acertou um soco com tudo em uma das janelas, abrindo um rombo extremamente grande na mesma. E por esse buraco ele pulou de lá junto com seu companheiro Hope, e para impedir uma queda mais forte, o irmão mais velho do Arold apenas lançou alguns raios elétricos em postes, usando o magnetismo como uma "teia" para se balançar por eles e se afastar do prédio. Quando todos estavam a pelo menos dois quarteirões e meio de distância (algo por volta de um quilômetro no nosso mundo) a explosão finalmente aconteceu. As bombas de antimatéria rapidamente destruíram todo aquele prédio, matando qualquer pessoa que pudesse estar viva ali dentro. E para piorar a situação, a bomba não se prendeu apenas ao prédio da empresa, se estendendo para as várias e várias casas que estavam ali em volta. Crianças, animais, velhos, casas, lojas, tudo isso foi atingido por aquela explosão, que os vaporizou de forma praticamente instantânea. O rastro de destruição se estender para até um pouco próximo do nosso grupo de protagonistas, com eles se salvando por apenas meio quilômetro de distância da explosão. Mas o pior ainda não havia acabado, a parte energética da explosão poderia ter se estendido pouco, mas o impacto ainda se estender bastante, atingido nossos heróis e destruindo ainda mais casas em volta
— Merda!
Gritou o Arold, ao ver o raio de toda aquela destruição. A única que sobrou da área atingida diretamente pela energia, foi uma cratera extremamente profunda, que quase não podia se ver o fundo da mesma. Várias pessoas começaram a se aglomerar ali, com várias estando em prantos
— Meu filho estava andando com nosso cachorro por ali!!
— M-meu pai…. Meu pai estava fazendo uma entrega a uma casa naquela região….
— Meu irmão!! Meu irmãozinho estava em uma escolinha ali perto!!
Aquelas pessoas estavam totalmente desesperadas, algumas ainda tentavam entrar na cratera atrás de ver se tinha como salvar algo. Aquelas palavras de desespero fizeram todo o grupo se sentir mal, pois foi por culpa deles que aquela tragédia havia ocorrido, todos estavam com uma cara de desapontamento. Agora, vamos continuar a cena na cidade na visão do Mike, que não havia terminado suas atividades malignas ainda. O homem de mais de dois metros tinha se locomovido na forma de magnetismo até o lado de uma usina, que ficava no centro daquela cidade, se materializando naquele lugar. Sua grande estatura e a sua fama entre a população chamaram a atenção de todos que passavam pela rua, deixando todos eufóricos
— Olha, é o Mike!!
— Senhor Mike, você veio por conta da explosão?? Acho que foi perto da sua empresa, vai prender o responsável?!
As pessoas foram se aproximando do homem, enquanto diziam aquilo. O senhor de cabelos acinzentados, porém, não demonstrava ter uma face muito receptiva para com os presentes, tendo um rosto enfurecido enquanto pensa
— (Esses vermes idiotas, vão morrer por conta dessa imbecilidade gigantesca!)
Mike pensou isso extremamente enfurecido, começando a acumular energia magnética na sua mão direita, enquanto foi formulando o seu plano dentro de sua mente
— (A explosão foi bem grande, e não acho que o rei tenha mandado só aqueles cinco para essa cidade! Devem ter mais deles por aqui. Com toda a certeza, vão entrar em contato com o Camilo, para informar da explosão, então tenho que me livrar do sinal!)
Ele pensou isso, enquanto continuou a acumular a energia, com a energia em seu punho já sendo tanta, que algumas pessoas daquela multidão puderam notar o punho do homem brilhando, simultaneamente ao monólogo mental do mesmo, que continuou
— (Porém, se eu destruir todos os equipamentos eletrônicos dessa cidade, ninguém poderá falar para o Camilo sobre a explosão! E eu tenho poder o bastante para isso no meu punho!!)
Quando finalmente finalizou seu monólogo interno, Mike moveu sua mão lentamente e a posicionou estendida bem centralizada no seu peitoral. Após esse movimento, a energia que estava comprimida na mão do mesmo logo foi liberada, jogando no ambiente uma quantidade absurda de eletromagnetismo no ar. Essa energia entrou de forma quase instantânea na usina do lado deles, danificando aparelhos importantes ali dentro e gerando uma grande explosão, que matou pessoas inocentes ali perto. Essa onda não parou de se mover na velocidade da luz pela cidade, destruindo absolutamente quase coisa que envolvia eletrônicos. Carros, telefones, computadores e disjuntores foram destruídos. Essa onda absurda de destruição em massa de aparelhos, foi deixando alguns populares confusos
— Hum? Mas o que aconteceu com o meu telefone?!
— Mamãe, o computador está pegando fogo!!
Essas foram algumas coisas comuns de serem ouvidas durante essa onda estranha de acontecimentos. Porém, o pior de todos, foi um que aconteceu a um pobre senhor, que aparentava estar feliz em um canto da cidade, antes daquela energia chegar
— Nossa, finalmente consegui! Após anos e anos, finalmente consegui dinheiro para comprar essa protese!!
Disse esse senhor, enquanto olhava para o seu braço direito, tendo um sorriso realizado em seu rosto. E, na hora que o mesmo foi testar sua prótese cara, importada e sem garantia, a explosão atingiu sua casa, queimando a prótese e a fazendo cair no chão, sem conseguir funcionar
— Hum?
Disse o senhor, quando sua mão atingiu o nada. E quando o mesmo notou aquilo que aconteceu, ele ficou em choque, tentando bater palmas sem parar. A cena novamente sofre um corte, focando agora no grupo que estava cuidando da entrada da cidade
— Tudo tranquilo!
Disse Maria, enquanto parecia aliviada por conta disso, limpando um pouco os carros que usavam para se locomoverem até a cidade. Porém, para o infeliz fim da paz daqueles três coitados que estavam cuidando da entrada da cidade, a energia eletromagnética chegou até eles, destruindo todos os componentes eletrônicos do lugar
— Mas que merda?!
Gritou o Hell, quando sentiu seu telefone ser destruído. O mesmo ocorreu com a bateria dos carros e qualquer outro tipo de equipamento neles, acabando totalmente com qualquer forma de funcionamento dos veículos. Os membros que estavam vasculhando a cidade também sentiram os efeitos, deixando a situação bem mais caótica
— Droga, mas que merda!!
Gritou o Gabriel, quando notou que perdeu contato com os outros, em paralelo a isso, Jod parecia se divertir com toda aquela situação caótica. Já na capital real, dois homens engravatados entraram na sala do rei
— Rei Camilo, temos notícias importantes!
— Hum? Quais?!
O rei falou isso, notando o rosto pálido e assustado de seus homens, se preocupando com eles e esperando a resposta. Então, um deles tomou a dianteira de responder
— Meu rei, perdemos contato geral com o pessoal que foi atrás do Mike! E antes disso, relataram uma explosão pesada!!
— Como é?!
O rei disse isso após a resposta do engravatado, ficando totalmente pálido por conta disso e começando a suar frio, enquanto fala
— Vocês conseguiram ver se a entidade do receptáculo de Buraji, saiu pela cidade?!
— Negativo, senhor! Nada dela até agora, nem mesmo um aumento de energia de determinação foi sentida também!
Quando recebeu essa notícia, Camilo ficou de cabeça baixa, pensando nas possibilidades do que poderia ter acontecido com eles
— (Provavelmente ele deve ter matado todos e sequestrado o garoto Kura…. Que infelicidade!)
O Palácio ficou em um clima pesado, um clima de luto. E em paralelo a esse ocorrido, Mike se encontra com Li Chun, começando a seguinte conversa com a mesma
— Tudo pronto para partirmos?!
—  Sim senhor! Eu tirei o carro da área de efeito da cidade, como você havia pedido!
— Ótimo! Vamos partir então…. Para a capital real!!

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