Capítulo 71- Início da guerra

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Após um tempo, durante a madrugada do dia dezessete de fevereiro, por volta de mais ou menos três e meia da manhã. O grupo de G.S e kail finalmente chegou na capital
— Rei Camilo!! Kail está vivo!!
Um dos soldados disse aquilo, entrando nos aposentos reais de forma rápida e inesperada. Camilo, então, se levantou de sua cama e começou a correr para o lado de fora, nem sequer trocando de roupa para isso. Chegando lá, ele logo deu de cara com os outros
— Oh, Graças a Deus!! Vocês estão bem!!
O rei estava explicitamente alegre vendo eles, além de obviamente aliviado. Logo, ele se deu conta da falta do seu filho mais velho, Hope e Kura
— Hum? Estão faltando pessoas! Meu filho, o Kura e o Hope! Onde estão?
Ao ouvir aquilo, todo o grupo ficou com um rosto de luto e em silêncio, até o líder da guarda real, Kail, decidir responder o rei
— Meu rei, o motivo da falta deles, é por….
O loiro logo explicou roda a situação para o seu governante, indo desde a separação que tiveram do Kura e do Hope, até a suposta morte de seu filho mais velho. Camilo ficou triste com aquilo, se culpando por ter deixado o seu primogênito sair daquele jeito
— Eu…. Deveria tê-lo impedido!....
Camilo abaixou a cabeça um pouco, franziu suas sobrancelhas e chorou um pouco por contando luto. Porém, depois de cerca de um minuto assim, o homem de idade conseguiu se recompor, anunciando para o seu líder da guarda
— A revolução do Mike vai acontecer, não vai?!
— Sim, senhor!
— Certo….
O rei disse aquilo, em um tom bastante melancólico, lembrando-se de quando conheceu seu ex-amigo Mike. E, após este momento de reflexão, o rei anunciou
— Então, mande que nossa guarda da capital esteja pronta, para guerrear a qualquer momento!! Diga-os para defenderei as entradas e saídas da cidade. Não quero que invadam a cidade!!
— Claro, vossa majestade!!
Logo, os preparativos para o derramamento de sangue começaram. Mesmo não sabendo quando iria acontecer, os dois lados estavam se preparando para o embate sanguinário. Logo, o sol nasceu, e o outro dia finalmente teve início. Era possível notar o movimento dos soldados dentro dos muros da cidade
— Ei, Jonas! São que horas?!
— Acho que são nove horas!
Esses eram alguns diálogos que estavam acontecendo dentro daquelas construções. E o tempo foi se passando, com nossos heróis na capital também se ajeitando
— Que coisa! Tá tudo muito agitado!
Arold disse isso, enquanto notava a movimentação de alguns soldados do reinado. Jod estava se divertindo com tudo aquilo, com ele querendo que a confusão começasse a qualquer momento. E o nosso amiguinho Jaguar, estava obviamente se assustando com tudo aquilo
— Arold, vamos ficar bem, né?!
Disse o lobo guará, procurando algum conforto junto do garoto. O protagonista mais novo, apenas acenou que sim com a cabeça, tentando acalmar o Jaguar. Gabriel notou os ânimos de alguns do grupo, logo dizendo
— Se uma batalha acontecer, então não foquem em dar uma de heróis e defender o povo! Apenas se defendam. E claro, só salvem o resto, case isso também envolva a defesa de vocês!
Todos ali concordaram, estando prontos para qualquer coisa que poderia acontecer ali. E meia-hora assim se passou, com nossos soldados de Buraji estando a caminhar por aquela cidade, Shams era o mais confiante deles
— Não se preocupem! Independente do que acontecer, irei proteger vocês!!
O moreno ficou exibindo seus músculos, mostrando a potência deles para o grupo. Já os guardas reais que conhecemos, estavam andando com os soldados do rei deles, ajudando nos preparativos para a guerra, cuidando das armas, mantimentos e vestimentas de combate.
— Maria! Tudo certo aí?!
— Tudo, Kail! E por aí!
— Entendido, tudo certo aqui também!
Todos estavam se comunicando simultaneamente, estando prontos para um combate e a defesa da cidade. Os populares sequer sabiam direito o motivo daquilo, porém, o instinto dos mais velhos não deixava de alertar sobre o perigo do que estava por vir
— Crianças, não saiam de casa!!
Um senhor de idade disse isso, enquanto passou seus netos novamente para dentro da construção. E, finalmente, ao horizonte daquela cidade de capital, era possível de ver a silhueta de todos os homens ao mando de Mike
— Chefe, podemos atacar esses riquinhos de merda logo?!
Disse Joseph, o mesmo homem que quase havia incinerado seus companheiros na noite passada. O auto-intitulado Deus, Mike, riu um pouco com aquilo e logo disse
— Claro, meus homens! Esmaguem esta cidade!!
Com a ordem dada, todos começaram o ataque. Cada um dos executivos foi de um a um ordenando seus pequenos exércitos o avanço com tudo contra as muralhas da cidade. Os soldados defensores de todos os lados, norte, Sul, Leste, Oeste e variantes logo notaram aquilo, começando a avisar uns aos outros pelos rádios
— Invasores ao norte!!
— O que?! Tem invasores aqui na do Sul também!!
— Leste também está em apuros!!
— Centro-oeste está vendo o inimigo também!!
Logo, quando todos esses avisos começaram a chegar, todos os exércitos defensores chegaram a uma conclusão de unanimidade "estamos totalmente cercados!" E, antes de qualquer outra reação, os inimigos haviam conseguido alcançar os muros e começaram a atacar. Um comandante, responsável pela muralha do Norte, logo chegou em um dos seus subordinados, lhe fazendo a seguinte pergunta
— Ei, já sabe quantos inimigos temos aqui?!
— Sim, meu senhor! São pelo menos trezentos deles!!
— Apenas trezentos?!
O comandante riu com desdém daquele número ínfimo de soldados, afinal, só dentro daquela muralha a defesa constava com três vezes aquele número. E, mesmo notando alguns inimigos com capacidades de gerar alguns ataques de energia, eletricidade de até 400v e chamas fracas, nada daquilo sequer chegava a assustar aquele comandante.
— Eles são muito burros se acham que isso é o bastante!! Supondo que isso seja o mesmo número dos outros exércitos, eles teriam que focar todas as trocar em um só portão, para ter alguma chance!!
Outra coisa que permitia o comandante dizer isso, era que aparentemente, esses revolucionários eram só pessoas normais das população ao arredor, sem grande conhecimento de combate. Mas, para o azar do portão norte, um grande calor começou a ser sentido ali dentro, colocando o responsável pelo local para perguntar, de forma raivosa enquanto suava
— Ei, quem disse que eu autorizei a ativação dos aquecedores?! Está um forno aqui dentro, desliguem eles!
— M-mas senhor…. Ninguém ligou eles!!
E, assim que aquele soldado terminou de falar isso, o homem alto e no comando olhou pela janela da muralha, fincando seus olhos na pior visão de toda a sua vida
— Hijo da puta….
Essas foram as palavras do comandante, quando notou aquilo. A coisa na qual ele havia notado, era o executivo Joseph, que estava gerando e segurando em suas mãos uma esfera gigantesca de calor
— Tentem se defender disso, seus merdas!!
Essas foram as últimas coisas ditas por aquele executivo, antes do mesmo arremessar com tudo aquela esfera na direção da muralha. Aqueles fotons aquecidos chegaram tão rápidos ali que ninguém sequer havia conseguido reagir, e o calor deles era tão elevado, que o concreto, vigas de ferro, aço e até áreas feitas com diamante foram derretidas em apenas dois segundos, antes de finalmente evaporarem de uma vez. E, as exatas nove horas e trinta e oito minutos, no dia dezessete de fevereiro, a muralha do Norte caiu, e assim que a mesma terminou de se mostrar totalmente pulverizada
— Vamos! Vamos invadir essa porra!!
Os gritos de guerra dos revolucionários ecoaram, e a entrada deles na cidade foi inevitável. O homem-calor, Joseph, logo se virou para seus companheiros, consistindo por: sua irmã, irmão e esposa, e disse para eles
— Vamos entrar também? Quero me divertir logo!
— Claro! Acha que iríamos desistir logo agora?!
E, com isso dito, aquele grupo também invadiu a cidade junto ao exército. A informação da queda da muralha logo chegou às outras, fazendo com que o rei camilo ficasse chocado com aquilo
— M-mas como?! Como derrubaram a muralha norte, que estava no comando do Nilton?!
— Aparentemente ela foi derretida e evaporada em menos de dez segundos, senhor!
— Derretida e evaporada?! Essa informação está certa mesmo?! Aquela muralha tinha mais de cem metros dos materiais mais resistentes que conseguimos!!
O rei Camilo começou a suar frio, ao mesmo tempo em que tremia de ansiedade por conta da invasão. Enquanto isso, um dos membros do grupo principal que havia voltado ao castelo, e um dos seguranças da Kraftig, o Jod, apenas conseguia rir da situação enquanto caminhava para fora do castelo
— Ei, Jod! Para onde você vai?!
Gabriel disse aquilo, olhando seu amigo sair dali. Já a resposta do seu companheiro de cabelos roxos, foi bem direta
— Onde vou? Nada de mais, meu amigo! Vou só esticar as pernas e me divertir um pouquinho!!
O sádico deu essa resposta com um sorriso em sua face, saindo rapidamente do castelo. Gabriel, logo decidiu ir atrás do mesmo, para impedir maiores estragos, enquanto os outros foram saindo de pouco a pouco , ignorando as ordens do Sariel e indo atrás de ajudar o povo. O Jaguar porém, só foi pois se sentia mais seguro perto do Arold do que cercado pelos soldados do rei
— Você não vai junto?
Um dos soldados disse isso ao Shams, porém, a única resposta que conseguiu foi uma piscada daquele sujeito, enquanto o mesmo exibiu os músculos de junto disso. Para todos ali, ficou mais do que claro qual era o objetivo dele
— (Esse homem só quer ficar onde tem mais público!)
Essa foi a solução que todos chegaram em suas cabeças. O tempo foi passando, e ainda mais muralhas foram caindo, uma a uma sendo invadida por aqueles exércitos, o maior responsável por isso, foi justamente a derrota da muralha Norte. O caos estava se instaurando, com os soldados tendo de se espalhado por toda a cidade, ameaçando a vida dos civis. Na região ao Oeste, Arold, Jaguar e Samuel deram de cara com três executivos, com esse grupo inimigo sendo formado por pais homens e uma mulher. Ao leste, Jod deu de cara com o grupo do Joseph, os encarando com um sorriso no rosto. No norte, Hell, Khayal e Sahaba se encontraram com outros executivos, com os grupos também se encarando. E, agora, no amplo do Leste, o homem-calor começou a falar
— Vejam, pessoal!! Achamos um dos seguranças da líder gringa!! Vamos usar ele de refém e tirar dinheiro daquela vadia!
Joseph dizia isso, enquanto gerava uma esfera de calor na palma de sua mão direita, sorrindo de forma assustadora para o homem de cabelos roxos. Mas, o segurança engravatado, apenas sorriu de volta e disse
— Parece que chegou a hora de me divertir!!
Ele foi movendo suas mãos, como se estivesse prestes a atacar. Porém, Joana, a esposa do Joseph logo gritou
— Não se mova! Ou vamos matar todos esses civis!!
Aquilo deixou Jod surpreso, fazendo com que por alguns momentos, os executivos acreditassem que haviam conseguido o imobilizar. Porém, o homem de cabelos roxos apenas respondeu
— E quem disse que isso é problema meu?!
Quando ele disse aquilo, seu movimento de mãos foi completado, com o mesmo transmutando algumas células de seus dedos em iodo sólido moldados em pequenas estacas, as jogando a toda velocidade contra os criminosos. Joseph se defendendo pulverizando as estacas, e o resto foi protegido pelas habilidades de alteração espacial da esposa do executivo. Jod continuou a avançar, focando totalmente no homem calor depois que notou as habilidades espaciais da Joana. A luta foi se tornando intensa, com as habilidades do Joseph sendo totalmente inutilizadas, por conta do corpo do engravatado estar na forma de cristais de iodo
— Merda, Joseph!!
A mulher disse isso, desativando as defesas espaciais dos outros e se preparando para um ataque. O homem-calor, quando notou isso, apenas gritou em desespero
— Ei, Joana! Não desative seus escudos!!
Porém, quando esse grito foi dado, já era tarde demais. Jod já havia aparecido atrás da mulher usando da velocidade para tal, chutando com os dois pés as costas da mesma, e em seguida enfiando o dedo do meio e o indicador esquerdo nos olhos dela, os furando. No final desse ato, o homem-iodo puxou tudo com força, a partindo no meio e matando a mulher brutalmente
— Menos um! Quem é o próximo?!
Essas foram as palavras que o segurança disse, enquanto sorria. Essas atitudes, logo marcaram o começo dos combates

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