Capítulo 53- Vá em paz

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Uma semana já havia se passado, desde os eventos da cidade de Kaisō, os criminosos que soldados da nação prisão conseguiram achar e prender, já estavam sendo enviados diretamente para a nação citada antes. Enquanto isso, as ruas e prédios destruídos eram reformados, não só com os esforços de militares, mas também com o apoio da população. Cortando o foco dali e indo diretamente para o hospital do exército, era possível de ver um de nossos protagonistas, Kura em uma cama de hospital, com o mesmo dizendo em voz alta
— Eu não vou comer essa comida! Prefiro morrer de fome!-
As falas infantis dele logo foram interrompidas, pois a enfermeira responsável por dar a comida para ele segurou o nariz do mesmo em meio a fala, onde em seguida começou a enfiar com brutalidade aquele alimento de hospital, garganta abaixo no pobre garoto elétrico
— Não coma essa comida especial, e a regeneração desses ferimentos nunca irá acontecer, moleque! Sabia que você quase perdeu vinte e cinco por cento de sua visão, seu merdinha?!
Kura demonstrou a maior cara de desgosto que já fez em toda sua vida, ele não queria esconder o quão horrível era aquilo que ele estava comendo. Em resposta a isso, a enfermeira apenas foi falando
— Garoto frescurento, seu irmão mais novo não faz essa cara, quando damos essa comida para ele!
O jovem elétrico logo se irrita com a mulher, tirando a colher de duas boca e começando a falar pra ela, com uma cara extremamente furiosa
— Mas é claro que ele não vai reclamar, sua brutamontes, ele tá desmaiado desde os acontecimentos da batalha, sua idio- Pera, isso é molho de churrasco?
Kura falou isso, voltando sua atenção para um potinho que havia do lado daquela comida horrenda que ele estava comendo, ficando com uma certa água na boca, enquanto espera a resposta
— Sim, permitiram que eu trouxesse esse molho para a comida, vendo a sua recuperação nesses dias, e… NADA DE USAR ARGUMENTOS CONTRA MIM!
A mulher voltou a empurrar aquela comida guela abaixo na garganta do garoto, enquanto a voz da mesma podia ser escutada por todo o hospital. Mais uma vez, cortaremos a cena, agora, vendo as reações da população não só de Buraji, como das pessoas do mundo inteiro, em reação a esses eventos importantes, que definiram o fim de um grupo terrorista quase internacional. Falas como as de baixo, eram comuns em alguns lugares do país
— Oh, então quer dizer que o grupo misó foi derrotado pelo grupo do Held?! Ainda bem, sinto que posso relaxar mais, agora!
— Ah, mas isso custou a vida do Held, que triste!
— Triste nada, ele deveria ter morrido mesmo!!
Esse comentários, desse tipo, eram ainda mais comuns em meios on-line, por terem pessoas que são contra os métodos militares. Agora, focando nas pessoas de fora do país, muitos comuns se encontram comemorando a derrota do grupo terrorista, porém, um homem em específico dentro de um bar via essa notícia na televisão, bebendo uma garrafa pequena de um refrigerante de vidro, em poucos segundos. O homem usava uma capa com capuz, por todo o seu corpo, mas, seus longos cabelos não eram cobertos por esse capuz, sendo a única coisa visível do seu corpo
— Vejo que cresceram muito, Kura e Arold!! Estou ansioso para o nosso encontro, de verdade!
Disse aquele homem, enquanto se levanta daquela cadeira e vai até o banheiro do bar, entrando em uma das cabines de lá, olhando para um outro homem completamente surrado, que estava sentado no vaso
— E, continuando de onde paramos, meu amigo. Você vai me dizer onde foi o último canto que viu o desgraçado das sombras, ou então…
O homem de capuz foi falando isso, enquanto um gás cor de ferro foi saindo do corpo do mesmo, com ele continuando a falar de forma até que bem tranquila
— Ou então você vai poder dizer adeus, a essa sua vida miserável!!
Agora, saltando novamente no tempo, agora para dois dias no futuro, Kura estava vestindo um terno preto, enquanto sua mãe dava um nó na sua gravata
— Se comporte lá, viu, filho? E diga para a Kanaori, o Katto é os outros membros do esquadrão que mandei meus sentimentos. Não posso ir, pois tenho que cuidar do seu irmão e do seu pai!!
Falava a mãe dos protagonistas, terminando de dar o nó na gravata do garoto. Kura realmente se encontra triste com tudo aquilo, não acreditando ainda ser verdade
— Certo…. Não se preocupa com isso, mãe, eu direi isso lá
O jovem deu mais alguns ajustes na sua roupa, para se sentir mais confortável naquele traje. O avô do garoto logo olhou para aquilo, também se sentindo bem melancólico com toda aquela situação, com o velho dando algumas palavras
— Quando o garoto Held entrou no exército, eu ainda estava na ativa… E imaginar que aquele garoto iria partir, antes de mim. De meus pêsames a esposa dele também, Kura
O jovem elétrico, então, olhou para o seu avô, tendo um olhar bem depressivo no seu olho livre do enfaixamento, com o garoto começando a falar
— Caro, vô! O senhor tem certeza que não vai?
Perguntou o jovem militar, terminando de se arrumar para a ida no velório do Held, esperando uma resposta do seu pobre avô doente
— Não, não. Eu até iria, mas infelizmente me proíbem de sair desse quarto, por conta do quadro avançado da doença. Me desculpe por isso, filho.
Disse o avô do Kura, dando algumas tossidas devido ao quadro avançado da doença pulmonar. O jovem então acenou que sim com a cabeça, logo em seguida se despediu de todos ali presente, saindo do hospital e começando a caminhar em direção ao local do enterro
— (Que merda…. Pensei que poderia ir em mais missões com você, Held. Não dá pra acreditar que você morreu)
Ele foi andando por mais alguns minutos, até que sente uma mão encostando em seu ombro, fazendo com que o garoto apenas vire sua cabeça na direção da mão
— Ora, ora, então você também vai lá, jovem Kura?
O homem que ditou isso, era Shams, um dos homens principais do esquadrão do Held, e alguém cujo o protagonista nak tinha tido muito contato antes
— Hum?... Ah, sim, eu vou para o enterro dele, sei que tive um contato curto com ele o Held, mas ele foi alguém que eu respeitei, e ainda respeito muito.
Kura continuou a andar, com as duas mãos em seus bolsos, Shams notou o baixo astral do garoto, apenas respeitando aquilo e seguindo andando com ele até o local
— Vamos juntos, então

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