21. Bem-vindo pequeno William!

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Portanto, passou-se algumas semanas, e Ruby por fim, teve à famosa tal constração e a casa enche em festa.

-Minha nossa, você ta bem? - pergunta Samantha vendo a dificuldade presente no rosto de Ruby tentando se acalmar porquê doia MUITO!

-Aaaah por que não tem à porcaria de um médico?! - gritou ela fazendo força, já havia entrado em trabalho de parto.

-E-eu não sei. - respondeu ela nervosa por conta da força de Ruby que apertava sua mão mas logo a porta se abriu e antes que aprofundasse aquela mão forte se soltou-se.

Jake tinha voltado com uma parteira de cabelos escuros, usava um vestido rosa simples e um jaleco branco, junto com uma mala de mão com as coisas necessarias. Samantha logo se afastou e deixou eles se aproximarem.

-Quanto está o centímetro da dilatação? - perguntou a mulher à Samantha.

-7 centímetros. - respondeu ela.

-Okay Sra. Stevens, você vai dar a luz em breve. Portanto pare de empurrar ok? Preciso ver se o cordão não está atrapalhando. - disse ela se ajoelhando de frente a ruiva.

A ruiva deu um suspiro longo e pesado.

-Está bem, faça o que for preciso. - resmungou ela sem acreditar nas próprias palavras e escorou a cabeça cansada no travesseiro.

A parteira sorriu simpática, apreciou o esforço de Ruby e olhou como estava indo o bebê, e como esperado não havia nenhuma complicaçao.

-Está bem Ruby, em breve você vai ter-los em seus braços. Aposto que vai gostar da sensaçao. - distraiu a parteira.

-Eu discordo, depois desta eu não quero mais saber de nada. - resmungou ela desconfortável pela dor e arrumou os ombros.

A parteira riu, era muito normal isso acontecer. Mas viu que a ruiva era gente boa,assim que seu presente estivesse nos braços não largaria mais.

-Samantha pode buscar uma bacia d'água e panos limpos. Sr. Stevens, -ordenou ela fazendo Samantha sumir em segundos porém Jake não a ouviu- Sr. Stevens. - repetiu tirando ele do transe e estranhando.

-Desculpe, o quê disse? - perguntou ele ainda achando paranoica o que ele ouviu.

-Sr. Stevens, não é você que é o marido da Senhorita? - perguntou ela confusa.

-Ah, sim, sou. - mentiu ele olhando para ruiva, a parteira era nova na vila. Se soubesse que ele não era não permitiria deixa-ló ali, e sabia que Ruby precisava dele então mentiu.

-Certo, pode dar apoio à ela. - sugeriu ela e Samantha voltou com os panos e água- Obrigada. - agradeceu e pontou na sua frente embaixo das pernas abertas de Ruby.

Neste momento Ruby estava vermelha e toda suada. Duvidando-se se aguentaria mais um minuto.

-Sra. Stevens, preciso que olhe para mim ok? Vai ficar tudo bem. - disse ela calma, Ruby apertou a mão de Jake de leve e Samantha ficou à posto do lado esquerdo perto da porta- Quando eu disser "Já" você empurra ok? - perguntou ela e a mesma acente com um sim já agoniada, a parteira olha novamente a dilataçao e o canal vaginal e em seguida abaixa os lençoes- Já. - ordenou ela e levantou novamente o lençou, Ruby fez uma força imensa e abertou a mao de Jake porem desta vez não tao suave.

-Aaaaaahhh. - gritou ela e Jake logo atrás.

Ruby fazia uma força que nossa, e o aperto que dava na mão de Jake aparecia que ia quebra-lá fazendo o mesmo gritar junto. Depois de mais algumas tentativas, ouviu-se o choro de uma criança.

-É um menino. - anunciou a parteira feliz.

-Ouviu Ruiva? É um menino! - disse ele animado para a Ruby e a mesma ofegante e um pouco inconsciente do que havia pelo esforço mais abriu um sorriso amarelo.

-Traga-o. - pediu ela com um pouco de dificuldades e se ajeitando para segura-lo.

-Ruby tem certeza? - perguntou ele e ela virou-se a cara com uma grande ameaça.

-Repita novamente e eu quebro sua mão. - disse ela séria e a parteira junto com Samantha riram da cara de medo de Jake, a parteira entregou com cuidado a criança de cabelos escuros.

-Alimente-o, é o primeiro passo da vida dele. - lembrou a parteira lembrando Ruby do que tinha que fazer, ela obedeceu direitinho.

Pôs o filho a mamar e voltou sua atençao à ele, a criança era idêntica ao pai dele. Desde os pequenos e suaves traços, desde os mais grandes e exagerados.

-Qual é o nome? - perguntou a parteira gentil outra vez.

Ruby olhou outra vez ao menino que mamava, lembrando todas as características do seu grande amor, lembrou-se das últimas palavras do mesmo, os momentos mais engraçados desde os mais tristes e então após encontrar as respostas necessárias olhou a parteira e respondeu.

-William. "Aquele que vence". - respondeu citando o significado e voltou se para o menino.

-É um ótimo nome, para um filho de uma guerreira. - elogiou a parteira se agachando ao lado de Ruby- Sei que não vai ser fácil, e que vai ter vezes que você vai querer desistir mais levante-se! Essa criança precisa de você e você dela, este é o presente que és concebida. Aceite de bom grado. - emendou ela aconselhando-a e então levantou se e voltou para o seu lugar, guardando suas coisas.

-Enquanto nos doutora? -perguntou Samantha a mulher.

-Eu não sou médica querida, portanto me chame de parteira ou de Hannah. E quanto a isso, - respondeu a pergunta dela- Devem ficar de olho na mãe e no bebê, devem ajuda-lá frequentemente com necessidades básicas, tentem evita-lá estressa-lá, o caso dela é... - e abaixou a voz para Ruby não escuta-lá- É um pouco perigoso, ela pode entrar em depressão após parto, perder o irmão não é algo simples ainda mais ser tão achegado. - comentou ela e Samantha arregalou os olhos na palavra irmão, mas manteve-se calada e assentiu como uma boa garota - Bom, vou indo. Se cuidem! - despediu-se ela.

Samantha voltou-se para Jake furiosa mas também manteve-se calada, retirou os panos sujos de sangue e substituiu por novos, além de tirar a bacia d'água e a jarra. Quando voltou Jake e Ruby conversavam e o pequeno William adormeceu no colo da mãe.

-Posso conversar com você um instantinho Jake? - perguntou Samantha natural e formal, fazendo ambos estranharem mais Ruby concordar, afinal estava acabada.

Antes de irem, Samantha pegou o pequeno William nos braços e botou no berço improvisado perto de Ruby, fazendo ela ter um conforto melhor e dormir tranquila. Saindo de fininho, fechou a porta e virou-se encarando Jake em pé no meio da sala. Agora ele iria saber respeitar o seu irmão sem invadir o espaço de privacidade de ninguém. E isso ela ia fazer.

A Capitã e o pirata [Volume 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora