38. Aliados III

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-Meu nome é Elenor, venho de uma vila nada conhecida Loren, na qual venho com meus companheiros David e Edgar se não tivesse perdido-o numa batalha sangrenta. Viemos de uma linhagem de bastardos da magia, onde todos os "descartáveis" paravam lá. Os mais poderosos eram mantidos as escondidas mais eram infiltrados nas cidades e vilas povoadas, só para dizer: Os bastardos conhecidos como Mannie, são treinados para capturar, matar, sequestrar tudo a mando da governata. - fala ele.

-Elenor, quem é esta governata? - pergunta ela.

-Não sabemos seu nome verdadeiro, todo povo é criado alienados. Mais sabemos que somente ela tem a conexão com as pessoas da alta classe de magia, a qual permanece esse caos todos. - responde.

-E o que você veio fazer aqui? Por que é o que quer? - pergunta novamente ela.

-Simples, viemos caçar a esmeralda perdida. Você, filha de umas das poderosas bruxas. Governata faz coleções desses bruxos para possuir um porte mais poderoso, matando e os roubando o poder. Vendendo para sei lá quem, já que seu porte não é grande coisa mais é melhor do que eu e toda ilha juntos. - responde ele acrescentando- Viemos em uma missão de busca, sequestro mas não podíamos leva-la morta. Uma joia para governata é assim mesmo, porém acabei topando com sua tripulação na qual possui para melhor recurso e vingança por ter matado Edgar. Assumi, com todo respeito o seu posto. Navegamos por quase um ano em alto mar, quem se negava era morto ou acorrentado, muitas vezes morriam assim mesmo. Até chegar em você, minha única fonte de esperança para me tirar disso. - fala ele.

-Pelo o que? - diz pensativa.

-Quem fracassa numa missão é morto ou condenado até o resto da vida na prisão mágica, creia por mim você não vai querer isso. - responde.

-Ok, e como posso garantir que você não vai se rebelar?

-Eu prefiro sobreviver do que morrer agora. - responde rápido.

-Elvin traga pão com água, assim como ele fez. - fala a capitã se dirigindo a escada- Você terá um bom tempo para pensar se é realmente é isso que você quer, venho em algumas semanas e é bom você me dar respostas boas e concretas. Caso ao contrário... - encena ela cortando uma cabeça.

Elenor engole em seco e Elvin vai também com a capitã em sua frente subindo as escadas, ele ilumina por trás com a lamparina que trouxeram, deixando a da masmorra acesa.

-Acha que ele vai se rebelar? - pergunta Elvin na metade da escada, longe o suficiente do cretino.

-Depois dessa? Ele nem teria coragem de peitar comigo outra vez. - retruca ela e ele não entende, não naquela hora.

Quando terminamos de sair e trancar a porta do caminho, Ruby se dirige para fora do quarto de Samantha vê um colchão ao lado da cama da mesma e na sala há mais um logo em frente do sofá, no chão. Samantha está fazendo chá e a janta enquanto Morgana tenta brincar com o bebê no colo de Haruki, Natah continua no quarto deitado inconsciente. Elvin fica a posto de Ruby e quando ela vai sair ergue a mão em sinal de pare, para ele parar de segui-la.

-Fique aqui com o resto, certifique de entregar o que lhe pedi. Cuida da segurança da casa e tudo mais, volto em meia hora. - ordenada ela e sai.

Ela olha a cidade com apreciação, a pousada já estava sendo reconstruída, logo se dirige ao estabelecimento de Ornega. Onde a maioria das pessoas agora dormiam quem era cliente da pousada dormia nesta que era um pouco menor as coisas, mais havia muito espaço de sobra para os que moravam lá desde funcionários as hóspedes.

-Muito bem o que me espera sua visita? - pergunto Dona Yani a responsável e dona pelo local.

-O Sr. Frost está aí? - pergunta ela.

-Concerteza, aliás ele até está de esperando no bazar dos Irmãos Champaneses, está adorando a comida e lá nem sei por que. - fala ela mais Ruby decide nem responder o motivo, todo mundo sabia o quão ruim a comida da pousada da dona Yani era ruim.

Mais não era o que lhe importava no momento, Ruby agradece e parte em direção ao local fazendo com que se encontre com Jake e explica tudo o que deve ser explicado.

* * *

Semanas se passaram, Jake estava atarefado de trabalho se afundando neles. A última vez que viu Ruby foi na noite do bazar dos Champaneses, ela estava com uma notícia estridente, seus lábios estavam mais atrativos e então por uma noite ele queria experimenta-los. E aí que vocês me perguntam o motivo disso? Foi bom? o que aconteceu? Num primeiro momento a ruiva até se entregou aos lábios do mais velho, deixou ele tocar sua cintura e tudo mais, mas quando abriu os olhos o choque em seu rosto foi doloroso ao Jake. Ruby deu um tapa nele se afastando assustada, saiu do bazar o quanto antes nem se explicar nem nada.
Depois disso ambos não se falaram mais, ele tenta mais ela o evita. Isso lhe causa dor e angústia, ela nem ficou para falar o que queria. E isso lhe deixava com uma pulga atrás da orelha, ela estava em apuros? ela realmente havia pensado que ele era Mike no beijo? ela é tão complicada que ele não entendia isso, por que? era isso que ele se perguntava. Passou horas de sua noite pensando nela e em tudo isso, não conseguia dormir e se dormia acordava assustado com medo de uma dor que não entendia. Medo de perde-la? Medo que ela o odiasse? Aqueles caras que estavam na casa dela, eram seus futuros maridos? Era uma seleção? O que diabos eles estavam fazendo na casa dela? Isso o incomodava mais do que tudo.
Ela trocou-o? Não, mais não podia ter certeza. Sua atitude dizia a coisa mais seus olhos não. Odiava que essa garota o mexia tanto, por que Natah o convidou no dia do casamento? Seu ultimo amigo que restará no massacre de Oyun, onde os bando de piratas o ajudaram a comunidade. Mas na época não havia nenhuma garotinha de cabelos ruivos, e Natah logo o apresentará a atentação da sua vida. Ele bufou irritado em seu travesseiro, tentando dormir pela milésima vez.

Por que aquela mulher?

A Capitã e o pirata [Volume 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora