Dandelions

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Mon ofegou durante todo o caminho até a porta da frente. Estava nervosa, com medo e ainda pensando no beijo.

Mas antes que pudesse controlar as emoções, entraram na casa, e Noah, a caçula da família, e já irritante aos onze anos, gritou.

— A namorada de Mon chegou, mamãe.

Sam apertou os dedos dela, transmitindo-lhe segurança. Pelo menos fora essa a sua interpretação. Isso ou receava que ela saísse correndo e estava fazendo o possível para mantê-la no lugar.

Mon a conduziu através da sala de estar, até a cozinha, onde a mãe cortava legumes para uma salada.

— Mãe, esta é Samanun Anankatrul.

Apresentou ela, depois engoliu em seco.

— Sam, esta é minha mãe. Phon Armstrong.
— Prazer, senhora Armstrong.

Disse Sam e estendeu-lhe a mão direita.
A mãe de Mon olhou para cima.
Seus olhos se arregalaram um pouco chocados, então sorriu e apertou a mão dela.

— Prazer em conhecê-la, Sam. Seja bem-vinda. Por favor, me chame de Phon. Espero que goste de frango e hambúrgueres.
— Quem não gosta?

A mãe olhou para Mon.

— Seu pai está no quintal. Vá até lá e apresente-lhe a Sam. Depois volte para me ajudar com o restante da comida.

Mon assentiu e conduziu Sam através da cozinha e da lavanderia, em direção ao quintal. O pai se encontrava junto a uma grande churrasqueira. Usava um ridículo chapéu de chef e um avental com os seguintes dizeres em letras azuis: Sou britânico. Beije o cozinheiro.

— Isso não se aplica a você.

Ela murmurou ao ouvido de Sam.

— É bom saber. Afinal, tenho que estabelecer alguns limites.

Mon riu e, por um segundo, esqueceu o medo e a insegurança e a apresentou ao pai.

— Papai, esta é Samanun Anankatrul. Sam, este é meu pai, Steve Armstrong.

Sam soltou a mão dela e cumprimentou o homem.

— Senhor.

Steve ergueu as sobrancelhas.

— Gosto da parte do senhor, mas Ste está bem. A menos que queira me chamar de senhor Ste.

Sam sorriu.

— É importante para você?
— Posso sobreviver sem isso.

Nesse instante, ouviu-se uma gritaria vinda da piscina.

Mon se virou e viu oito ou dez meninas adolescentes, algumas na água outras deitadas em espreguiçadeiras.

— Minhas irmãs.

Disse ela com um suspiro.

— E algumas de suas amigas. Terá tempo de se aborrecer com elas mais tarde.
— Boa ideia.

Seu pai disse a ela.

— Não a assuste ainda. Vamos envolvê-la em uma falsa sensação de segurança e, então, soltamos as meninas.

Ele olhou para Sam.

— Quer uma cerveja?

A expressão de surpresa no rosto de Sam era óbvia. Ste riu.

— Sim, posso ser pastor, mas bebo cerveja.
— É bom saber. Aceito a mesma que você está bebendo.

Seu pai ergueu a lata.

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