Quando Kornkamon Armstrong viu o resultado positivo em seu exame de gravidez, foi como se o chão tivesse sido retirado de debaixo de seus pés.
O que poderia fazer?
O pai de seu filho havia morrido em combate no Iraque. Aos 19 anos, na faculdade e...
— Quando penso que alcancei o ponto máximo da experiência de nó no estômago, surge uma nova. Acha que já fizemos quase tudo?
Enquanto ela falava, olhava para Sam, que se encontrava sentada atrás do volante do carro, dirigindo ao longo das ruas que levavam à casa dos pais dela.
— Assim que terminarmos com isto, será mais fácil. — Mas ainda terei que contar-lhes que estou grávida. — Não pelas próximas semanas. — Eu sei. Vou tentar não pensar no assunto.
Estava ficando craque naquela arte, clarear a mente e viver o momento. Após a cerimônia de casamento, se deitara na imensa cama, duvidando ser capaz de dormir. Quando voltou a si, passava da meia-noite e ainda estava usando o vestido branco.
Levantou-se, tomou um banho, retirou a maquiagem e voltou para a cama, onde dormiu até quase 8h da manhã.
Sam e ela compartilharam uma refeição matinal em um dos cafés.
Ao meio-dia embarcaram em um avião.
Agora, estavam indo dar a notícia à sua família, pegar várias malas e rumar para a casa da Anankatrul. Era muito fácil, desde que ela não pensasse de fato em fazer qualquer uma dessas coisas. Antes que ela pudesse descobrir exatamente o que diria aos pais, Sam parou em frente à casa.
Mon saiu, alisou a frente da saia de algodão e forçou-se a sorrir quando seguiu em direção à porta.
— Oi, mãe.
Gritou ao entrar. Ao contrário da semana anterior, dessa vez a casa se encontrava em silêncio.
Todas as suas irmãs haviam saído com as amigas. Mas Mon havia ligado antes e sabia que os pais estavam em casa.
— Oi, querida.
Respondeu a mãe, saindo da cozinha.
— Está com fome? Será que você quer.
Phon viu Sam.
— Olá. Não sabia que você vinha com Mon.
— Ela sorriu, então gritou.
— Ste, Mon e Sam estão aqui.
E voltou a olhar para elas.
— Seu pai está no escritório. Pregou sobre os Romanos hoje e você sabe como ele fica.
Mon virou-se para Sam.
— Revê os sermões depois que os pregou e analisa as possibilidades de poder tê-lo feito melhor.
Ste surgiu no corredor, caminhando na direção delas.
— Não esperávamos revê-la tão cedo.
Estendeu a mão para Sam.
— É um prazer vê-la de novo. — Obrigado, senhor.
Sam olhou para Mon. Ela sabia que era o sinal e respirou fundo.
— Mãe, pai, não passei a última noite na casa da Yuki. Sam e eu fomos para Las Vegas e nos casamos.
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