Show Off

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Fechou a mente para qualquer pessoa que não fosse Sam e inclinou a cabeça para trás no travesseiro, quando os lábios dela desceram pela sua mandíbula, até lhe alcançarem o pescoço. Não imaginava que aquela parte do seu corpo fosse tão sensível, mas quando os beijos quentes e úmidos lhe percorreram a linha da clavícula, sentiu arrepios subindo por seus braços. Sam se ajoelhou na cama e, em seguida, passou para o outro lado puxando-a de forma a deixá-la sobre si, suas formas moldadas às dela.

Mon olhou para baixo e viu o fogo brilhando em seus olhos escuros.

Os músculos se contraíam de modo instintivo, e quando ela se moveu, sentiu a rigidez da ereção da tailandesa de encontro ao corpo. A prova física de seu desejo lhe deu coragem e a excitou ainda mais. Ela se inclinou para outro beijo, enquanto Sam a envolvia em outra dança de lábios e línguas.

Ela correu as mãos, acariciando-lhe as costas até os quadris, onde em silêncio,  induziu Mon a montá-la.

Mon apartou as pernas e se posicionou de forma que seus sexos se encaixassem. O contato era chocante, mais ainda assim delicioso.

Mon ardia por dentro, mas não pela dor. Não sabia de onde se originava tal sensação ou como superá-la.

Por puro instinto, esfregou os quadris aos da outra, mas logo estacou quando pequenas descargas elétricas lhe percorreram o corpo.

— Faça isso outra vez.

Sam ofegou. Mon ergueu o corpo alguns centímetros e fez um movimento de vaivém, atritando o ponto mais sensível de seu sexo ao longo de toda a ereção de Sam.

Uma onda de prazer a invadiu e o desejo de ousar e ir além daquela preliminar quase a sufocou.

Mas antes que pudesse transformar o pensamento em ação, Sam cobriu-lhe os seios com as mãos, protegidos com nada além de uma camada fina de algodão. Ela podia sentir os dedos hábeis, os polegares, as palmas das mãos ásperas.

O toque excitante a fez prender a respiração. Em seguida, Sam lhe estimulou os mamilos, fazendo-a ofegar. Era como se uma estrada de fibras sensitivas ligasse seus seios diretamente com aquele lugar entre as coxas.

Enquanto Anankatrul continuava a lhe acariciar os mamilos rijos, circundando-os com a língua e roçando-os de leve, Mon experimentou uma forte contração nos músculos internos.

A necessidade de se esfregar contra a fonte de seu prazer quase a deixou sem ar. Sam fechou os dedos em torno da bainha da camisola e, antes que ela percebesse o que aconteceria, a peça de roupa lhe foi arrancada pela cabeça.

Em um gesto instintivo, Mon fez menção de se cobrir com as mãos, mas ela foi mais rápido.

Deitando-a de costas sobre o colchão, inclinou-se sobre ela e lhe tomou um dos mamilos na boca. Um gemido de puro prazer que se originou no ventre de Mon lhe escapou da garganta.

A combinação do calor, da umidade e do modo quase mágico com que a sugava e a estimulava com a língua, quase a levou a transpor a fronteira perigosa da insanidade.

Foi preciso recorrer a toda a força que possuía para se impedir de segurar a cabeça de Sam e mantê-la no lugar. Queria que aquela doce tortura se eternizasse.

Do contrário, seria capaz de morrer.

Felizmente, Sam continuou a excitá-la com a boca e a língua. Ao mesmo tempo, pousou uma das mãos sobre o abdômen dela e a deixou escorregar, lentamente, na direção da calcinha.

Quando encontrou a barreira do tecido introduziu os dedos sob o elástico, movendo-os até penetrar o vão entre as coxas. Lisandre a tocara naquele ponto também, pensou ela, lembrando os poucos segundos de atrito bruto, antes de ter sido penetrada.

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