Stay With Me

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NAQUELA NOITE, Mon emergiu do toalete e encontrou Sam sentada na cama.

Desde que confessara que a amava e ela saíra de casa, as duas haviam dormido no mesmo quarto, mas Sam evitara deitar-se ao mesmo tempo que ela. Sempre entrava no quarto, depois que Mon já estava adormecida e saía antes de ela despertar.

— Não ficará trabalhando até mais tarde esta noite?
— Não.

Aquilo significaria o que ela estava imaginando? A antecipação a fez ferver por dentro. Amava aquela mulher e a deseja com igual intensidade.

Ficar naquele impasse com Sam fora doloroso. Ansiava ser envolvida por aqueles braços, mas ao mesmo tempo, tinha receio. Sentia-se confusa sobre muitos aspectos daquela relação. Seria certo se entregar a Sam, sabendo que não correspondia aos seus sentimentos?

E então Sam sorriu para ela.

Algo que parecia ao mesmo tempo um pedido de desculpas e um convite.
O olhar de Mon desceu até o busto desnudo enquanto imaginava se estaria usando cueca ou se estava nua.

Talvez sair do quarto fosse o mais inteligente a fazer, mas optou por seguir o coração.

Venceu a distância até a cama e escorregou para baixo dos lençóis.

Sam esticou os braços e a puxou contra o corpo. Nua, concluiu ela, enquanto o desejo a dominava. Nua e pronta para saciá-la. Como poderia resistir?

— Quer fazer isso? Pararei se me pedir.
— Ora, por que eu faria algo tão estúpido?

Sam baixou a cabeça e a beijou.
Ela entreabriu os lábios para facilitar o acesso da língua ousada que a explorou e a excitou até fazê-la se contorcer de desejo. Mon roçou uma das pernas contra a ereção dela. Em seguida, baixou a mão e traçou o contorno da coxa alheia e rumou mais para cima até lhe envolver a ereção rígida com os dedos. Aço revestido em veludo.

Um dia lera aquela frase em um livro e soltara uma risada, sozinha em seu quarto. Mas agora entendera tal descrição literalmente.

A pele era muito macia, mas sob aquela fina camada, havia uma rigidez que a fez ansiar por ser possuída.

Queria se abrir para Sam e exigir que a penetrasse naquele exato instante.

Porém, se conteve.

Do contrário, perderia todas as delícias que levariam ao momento culminante, embora não fosse uma decisão fácil de ser tomada.

Sam se afastou para o lado, deixando-a ansiosa por sentir seu toque outra vez. Porém, antes que pudesse protestar, lhe arrancou a camisola pela cabeça e, em seguida lhe retirou a calcinha. Inclinando-se para a frente, envolveu um dos mamilos rijos com os lábios e o sugou. A combinação do calor úmido e da sucção suave a fez arquear as costas enquanto suprimia um grito.

O prazer explodia a cada movimento da boca experiente. A língua quente provocou a pele sensível, até Mon estar disposta a oferecer tudo que possuía em troca da promessa de não interromper aquela carícia extasiante.

Sam utilizou a mão para lhe acariciar o outro seio, simulando os movimentos da língua com os dedos.

Ela se entregou àquela sensação erótica. O calor e a umidade competiam pelo domínio entre suas coxas.

Desejava-a lá, mas queria que Sam continuasse a lhe estimular os seios.

Ansiava por tudo que pudesse lhe dar, mas também queria corresponder com o mesmo ardor. Sam se posicionou entre as coxas macias, imprimindo uma trilha ardente de beijos pelo tórax de Mon e mais abaixo, pelo ventre abaulado, o único sinal de sua gravidez.

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