— Obrigada.
Agradeceu Mon, olhando para fora, para o belo jardim.
Podia ver flores em canteiros, uma árvore e uma das extremidades da piscina. Sem dúvida era uma ótima maneira de fazer uma pausa.
— Foi muito atencioso da sua parte.
— De nada. Prateleiras.Disse, apontando para as extremidades da escrivaninha.
Mon olhou para baixou e viu que havia prateleiras e gavetas de bom tamanho em ambos os lados da escrivaninha e uma confortável poltrona de couro. O closet era igualmente impressionante.
Por certo, fora planejado por algum especialista que colocara prateleiras inclinadas para sapatos, prateleiras retas para itens dobrados, casulos para bolsas, três conjuntos de gavetas e bastante espaço multinível para pendurar roupas. Os acessórios eram em prata reluzente que produziam um belo contraste com a madeira clara.
No banheiro havia duas pias e muito mais espaço para armazenamento. A porta distante levava a outro quarto agradável com uma cama queen-size e móveis simples.
— Você deve querer fazer mudanças para transformá-lo em um quarto de bebê. Vou lhe dar o nome da minha decoradora. Se preferir projetá-lo sozinha, conheço um faz-tudo que poderá colocar os móveis no lugar, fazer a pintura, pendurar as cortinas, o que quer que seja. O telefone deles está no meu escritório.
Sam saiu, aparentemente pretendendo lhe passar aquelas informações, naquele momento.
Mon permaneceu imóvel por um segundo. Um quarto de bebê.
Tentou imaginar o espaço preenchido com berço e uma mesa troca-fralda, mas nada naquela situação lhe parecia real. Saiu do quarto e foi encontrar Sam no escritório. Ela ofereceu-lhe uma lista com números de telefone, inclusive seu celular pessoal, celular de trabalho, linha particular, o telefone do decorador e qualquer outra pessoa que imaginou que ela pudesse querer entrar em contato.
Havia também uma caixa de couro repleta com uma variedade de itens.
Sam passou por eles rapidamente.
— Cartão de banco, talão de cheques, chave extra para o meu carro, chave da casa e o código de alarme. Está tudo assinalado.
— Teve um bocado de trabalho.Disse ela, sentindo a cabeça começar a girar.
— Tudo que precisei fazer foi embalar algumas roupas.
— Esta é a sua casa agora, Mon.Era?
Na verdade, sim, mas ela não acreditava que se sentiria totalmente à vontade no belo espaço durante um longo tempo.
— Então, está dizendo que posso colocar meus pés sobre a mesa de centro?
— Pode pegar um martelo e quebrá-la se quiser.Mon fez uma careta.
— Não é o meu estilo, mas agradeço a oferta.
Ambas sorriram. Certo, certo, isso era estranho e desajeitado, mas Sam estava fazendo o possível para tornar as coisas mais fáceis e agradáveis.
Mostrara-se atenciosa desde o momento que descobrira sobre o bebê.
— Você é uma mulher muito boa. Por que não se casou?
— Na realidade, agora estou casada, senhora Anankatrul.
— O quê? Oh. Eu.
— Já esqueceu?Mon olhou para o anel. Sra Anankatrul. Ela?
— Mais ou menos.
Sam colocou a mão no ombro dela.
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My Little Favor
FanfictionQuando Kornkamon Armstrong viu o resultado positivo em seu exame de gravidez, foi como se o chão tivesse sido retirado de debaixo de seus pés. O que poderia fazer? O pai de seu filho havia morrido em combate no Iraque. Aos 19 anos, na faculdade e...