13, Amor.

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— Eu te perdi — Murmura baixinho

— Não Tom, eu que te perdi — Me aproximo dele —
Nós estamos nos conectando, de alguma forma. —
Seus dedos entram no meu cabelo acariciando meu couro cabeludo.

— Achei que fosse morrer. — Fecha os olhos, dando uma risada anasalada.

— Isso não é engraçado, Tom.

— Desculpa. — Abriu seus olhos, se encontrando com os meus — Achei que não iria continuar ao meu lado enquanto eu estivesse me matando lentamente.

— Mas eu vou, até o fim de nossas vidas. — Sussurei, tentando manter a voz firme — Só não a faça muito curta, Tom.

— Quando tínhamos 15 anos você disse que me amava, era verdade? — Perguntou. Mordi o lado de dentro da minha bochecha, segurando o choro.

— Sim. — Sua mão vai me acariciando e para nos meus lábios.

— Sinto sua falta. — Confessa.

— Mas você não me ama, não podemos ficar juntos se houver amor somente da minha parte. — Sinto uma lágrima escorrer por minha bochecha.

— Eu sei... — Me aproximo dele e o abraço encostando minha cabeça no seu peito, Tom está de lado agora, então somente um dos seus dois braços segura minha cintura.

— Eu ainda sou sua garota? — Ele ri fraco.

— Você não é minha, assim como nunca serei seu.
— Outra lágrima escorre.

Chorar é algo bom, mas é angustiante quando você sente o nó se formar em sua garganta. Sempre tive momentos como esse junto a Tom, mas esse estava sendo intenso.

— Preciso de você — Murmura.

— Se você realmente me quiser vai ter que fazer por onde. — Aperta seus dedos em minha cintura — Não vou atrás de você, nunca mais.

— Desculpa.

— Não posso te obrigar a dizer que me ama, não tenho o direito de te obrigar a falar algo que não sente — Suspiro.

— Mas eu sinto - Não quero soltá-lo, nunca mais — Eu gosto de você mais que o normal.

— Mas você não me ama, não da mesma forma. —Fica em silêncio, ele não estava pronto e não iria se obrigar a dizer isso para não me perder novamente. Preferia me perder do que me iludir.

- Eu quero te beijar - Diz.

- Eu também - Ri fraco.

- Não desiste de mim, por favor - Implora.

- Já desisti, eu te quero como nunca mas já corri atrás de você. - Lágrimas rolam pelo meu rosto - É sua vez de provar que me quer, e assim vai me fazer voltar.

- Eu não desisti de você, Tom. - Levanto minha cabeça encontrando seus olhos, ele não está chorando.

- Não chora - Passa a mão pelo meu rosto - Você nunca ficará sozinha, sempre estarei lá pra você, Amber. Eu te quero, muito. Eu realmente te quero como nunca.

O romantismo dava ênfase a tudo, tridimensionava os sentimentos, projetava os desejos e nos fazia vitimas de nossas próprias fantasias.

— Eu queria ser o melhor pra você. — Confessa.

— Você já é o melhor para mim.

— Eu quero fazer com que você sinta as melhores coisas. Quero que sinta coisas que jamais sentiu, Coisas que só eu possa te proporcionar. Você merece ser feliz, merece as melhores coisas. E eu quero ser o melhor pra você, mas não quero te machucar. Quero te chamar de minha.

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora