14, Bill.

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Alerta gatilho: tristezakk

Abro meus olhos com dificuldade, sentindo um peso em cima de mim. Era Tom. Sorrio ao lembrar do que aconteceu, mas meu sorriso se desfaz quando lembro que Bill estava no andar de baixo.

— Senti sua falta. — Disse ainda agarrado no meu corpo, dando beijinhos no meu pescoço.

— Eu também senti sua falta, Kaulitz. — Digo, fazendo carinho nas costas nuas de Tom.

— Que horas são? — Tom murmurou, ainda com o rosto no meu pescoço.

— Nove horas.

— Dorme aqui. — Levantou a cabeça para me olhar.

— Não posso, a Victoria precisa que eu esteja em casa antes das onze. — Deixei um selinho nos lábios de Tom — Vou buscar água.

Levantei da cama, sentindo um leve incômodo no meu ventre, me fazendo dar um gemido baixo de dor.

— Eu te machuquei? — Perguntou ressentido.

Não o respondi com palavras, apenas neguei com a cabeça, pegando uma blusa de Tom, que ia até a minha coxa. Não me preocupei em colocar parte de baixo, já que a blusa de Tom me cobriu perfeitamente.

Desci as escadas com passos firmes e determinados, com a intenção de buscar água na cozinha. No entanto, ao chegar lá, me deparei com Bill sentado em uma das cadeiras, com uma expressão triste no rosto.

Parei por um momento, observando-o com atenção. Bill parecia absorto em seus próprios pensamentos, com os ombros curvados e o olhar perdido no vazio. Senti um aperto no coração, sabia que tinha chances dele ainda ter sentimentos por mim, e decidi me aproximar para conversar com ele.

Com passos suaves, caminhei até a cadeira em que Bill estava sentado e me sentei ao seu lado. Olhei para ele exitante e perguntei:

- Você ouviu?

Bill suspirou profundamente e me olhou com um olhar triste.

— É, eu ouvi. E talvez a vizinhança toda.

— Desculpa. — Murmurei envergonhada.

— Usou proteção pelo menos? — Perguntou, me fazendo arregalar os olhos.

— Eu esqueci.

Ouvimos passos na escada, e viramos para ver. Tom estava descendo, ainda meio sonolento. Caminhou até a geladeira e pegou uma água, abrindo de bebendo quase até o final.

— Pelo visto o chá foi bom. — Bill riu, me fazendo quase engasgar com o vento, enquanto Tom ria junto do gêmeo — Vou sair com Gustav, se cuidem.

Depois que Bill saiu do local, Tom se aproximou de mim, abraçando minha cintura por trás, deixando beijos pelo meu pescoço. Que obsessão é essa pelo meu pescoço?

Com calma, ele me vira de frente, dando um selinho antes de realmente começar a me beijar. Seus dedos apertaram minha cintura, me fazendo arfar com o toque.

Seus beijo se intensifica, se tornando feroz e selvagem, com apenas esse beijo, pude sentir minhas pernas trêmulas. Tom parou o beijo, voltando a dar beijos em minha mandíbula e pescoço, intercalando entre beijo e chupões, que definitivamente deixaria marcado. Mais tarde eu ficaria preocupada em tentar esconder, mas no momento não.

— Você não cansa? — Digo quase em um sussurro— Fizemos isso três vezes, ainda estou sensível.

Tom ri anasalado, afastando-se do meu pescoço, apenas olhando meu rosto. Meu celular toca, pego o aparelho e vendo o nome de Victoria.

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora