35, Reciprocidade.

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— Bom dia, amor. — Tom murmura enquanto distribuo beijos em seu rosto.

— Bom dia — Sorrio — Dormiu bem?

— Um pouco. — Me abraça — Bill e a parceira dele fizeram barulho a noite toda.

— Eca — Faço uma careta.

[...]

Saímos do hotel para almoçarmos, e depois iríamos acompanhar os meninos pra eles resolverem algumas coisas do próximo show. Durante o almoço, Tom não disse nada. Ele estava estranhamente quieto.

Eu sabia que quando a gente voltasse, esqueceriamos tudo o que aconteceu aqui. E isso me deixava chateada.

— Então beleza, amanhã nós faremos o show e depois de amanhã voltamos para Alemanha. — Bill concluiu.

Apesar de não ter conversado direito comigo, Tom tinha seu dedo indicador tocando na minha coxa. Eu amava como Tom sempre me tocava involuntariamente. Coloco minha mão em cima de seu dedo, o fazendo me encarar.

Um sorriso brotou nos lábios de Tom, um sorriso fodidamente lindo.

Tom me puxa para mais perto dele, passando seus braços ao redor da minha cintura, enquanto eu me aconchego, cheirando seu moletom.

— Você é linda pra caralho. — Encara meu rosto.

— Eu sei, também sou engraçada e faço racha. — Rio.

— É por isso que eu te— Não termina a frase, fazendo meu sorriso desaparecer em questão de segundos. Um choque tomou conta de meu corpo.

— Vão ficar ai? — Gustav gritou, nos fazendo o olhar.

Tom pegou na minha mão, me puxando.

Como deixaríamos isso em Vegas? Como esquecíamos isso e fingiríamos que nada aconteceu? E se nem tudo realmente fica em Vegas?

Talvez fosse recíproco. Mas como lidar com isso? Sabendo que não demoraria nem duas semanas para estragarmos isso. E se essa era a consequência da verdade? Não  conseguir fazer dar certo, e lidar com o fato de que não sabemos amar e nem sermos amados.

No fundo, eu sabia que Tom e eu éramos a luz do fim do túnel. Tom era meu refúgio, minha fortaleza, como eu era a dele. Tom silenciava todo o barulho que eu carregava comigo.

[...]

— Amar é se permitir tentar, Amber. — Victoria diz.

— Mas e se não der certo?

— Se não der certo já era, é experiência pra vida.

Eu estava prestes a falar algo, quando sinto algo subir, e preencher minha boca. Coloco minhas mãos na boca, correndo até o banheiro.

— Eu disse pra usar camisinha, boba.

— Vai se foder, Victoria!

— Vacilona — Victoria virou a cabeça para os lados, em negação — Vou buscar um teste.

— Não viaja. — Grito, mas Victoria já tinha saído do cômodo.

[...]

— Se der dois tracinhos você escolhe o nome, se der só um você dá gloria. — Me entregou o teste.



Piorei muito, então só consegui escrever isso🤕

Amo voces💚

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora