21, Night party- 01

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Tínhamos feito uma pausa da trilha, e paramos onde tinha bastante tronco de árvore, nos sentamos para descansar.

Vi Tom beber muita água, muita mesmo. Ele estava tentando tirar a substância de seu organismo. Eu não conseguia entender, por quê ele tinha que fazer isso com ele mesmo?

— Esse lugar é cheio de inseto, que merda! — Disse Victoria, dando um tapa na sua canela.

— Você está no meio do mato, Victoria. O que esperava? — Georg riu.

— Um pouco menos de insetos talvez! — Resmungou — Gustav seu porra! Me põe no chão agora! — Gritou quando Gustav a pegou no colo.

— Estou te protegendo dos insetos, amor! — Deu um beijo na bochecha de Vic, que continuava se debatendo.

Por mais fofo que tivesse sido, isso me deu uma pontada de inveja.

Estava escurecendo, o que significava que logo logo começaria a festa. Estava começando a esfriar, então acendemos uma fogueira, e nos sentamos ao redor dela.

Era um lugar urbano bem afastado da cidade, então não teria paparazzi. O que nos deixavam mais a vontades, porque poderíamos fazer o que quiséssemos.

Bill já tinha começado a beber, assim como Georg e Gustav. Victoria sentou do meu lado, me abraçando e enchendo minha bochecha de beijinhos.

— Você é minha melhor amiga, Amy. — Sorrio com o apelido — Se eu tivesse outra melhor amiga eu batia nela.

— Pelo amor de Deus, Victoria! Você ainda nem bebeu. — Gargalho.

Como se fosse automático, olho para Tom, que estava sentando perto da fogueira, com o olhar fixo no fogo. Acho que ele estava tentando ficar sóbrio.

Meu corpo estremece quando ele percebe que estou o encarando, e me encara, sustentando o contato visual. Tom trava a mandíbula, cruzando os braços e curvando seu corpo para frente.

Aos poucos começaram a chegar gente. A maioria era adolescente que estava no colegial. Uma garota loira se aproximou de Tom, que se levantou para cumprimentá-la com um beijo na bochecha.

A garota se sentou ao lado de Tom, conversando con ele. O papo deveria estar bom, já que a menina não parava de sorrir envergonhada. Maldito galanteador!

— Posso me sentar ou o Tom vai me bater? — Um garoto moreno parou na minha frente, bloqueando a minha visão. Demorei pra entender que ele estava se referindo a briga que Tom teve com Georg em um jogo de verdade ou desafio.

— Relaxa, pode sentar. — Rio fraco — Eu não tenho nada com ele mesmo.

— Quer uma cerveja? — Pergunta se sentando ao meu lado, liberando um cheiro forte de perfume masculino misturado com cigarro.

— Eu não bebo. — Minto.

— Acha que vai rolar verdade ou consequência? — Bebe um gole da cerveja.

— Não sei. Espero que não, é ridículo.

— Me chamo Benjamin, ou só Ben, você que sabe como quer me chamar.

Sorrio em resposta. O vento gelado praticamente chicoteou meu corpo, me fazendo estremecer e tentar aquecê-lo com minhas próprias mãos.

— Quer minha blusa? — Assinto.

Benjamin me entrega a blusa, e eu a visto. Fica larga, mas não tão absurda de larga, como a de Tom ficaria.
A blusa era muito cheirosa.

— Ficou linda em você. — Sorriu, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, me fazendo dar um sorriso envergonhado — Se você não tem nada com ele, por que ele está olhando assim pra ca?

Arqueio as sobrancelhas, me virando pra frente pra olhar. Tom estava nos encarando, ele tinha um olhar sombrio, e sua postura não vacilava. A garota loira ainda estava do seu lado tagarelando, mas ele sequer olhava pra ela.

— Ignora, Ben. — Digo sem quebrar o contato visual.

Só de olhar pra ele, sinto como se uma avalanche tivesse caído em cima de mim de forma abrupta, e eu não soubesse como sair ou o que fazer. Meu coração está disparado no peito e minhas mãos soam frias. Por alguma razão ele continua me encarando. E, por soslaio, percebo seu olhar vagando por cada mísero pedaço do meu rosto, como se não pudesse se conter.

A intensidade em seu olhar é tão profunda e densa que me faz quase delirar. Não há nada parecido com isso, e eu realmente não sei o que fazer quando ele me olha. E nem mesmo entendo porque reajo assim.

— Vou buscar outra cerveja, quer? — Se levanta.

— Não, obrigada.

Eu precisava respirar. Saio dali em passos largos, me afastando da multidão. O matagal arranha meus tornozelos descobertos e de vez em quando, um galho ou outro arruína o meu cabelo, agarrando um punhado de fios.

Paro de andar somente quando já não ouço mais sinal de música, apenas para garantir que nenhum maluco bêbado possa me perturbar aqui.

Meu coração é tomado pelo pânico ao ver Tom se aproximar. Meu corpo fica mole e meu coração dispara igual louco.

— Não deveria flertar com ele. — Disse áspero.

— Não enche, Tom.

— Ele não é bom o suficiente pra você!

— E você é? — Ele não responde — Foi o que eu pensei.

— Só estou dizendo que–

— Eu não preciso de guarda costa! — Eu estava prestes a sair dali, mas Tom me puxou pelo pulso.


Capítulo bem mixuruca, porque como eu disse, minha rotina está extremamente corrida e eu tive que escrever agora, e bem rapidinho.

Peço perdão por isso, de verdade!

Além do bloqueio criativo, estou mega insastifeita com a minha escrita.

Agradeço de coração pelos comentários! Isso me deixa muito feliz e me encoraja a escrever.

Como eu também disse, durante a semana é complicado pra mim postar e ter ideias, então vou postar com mais frequência durante os finais de semana e feriados.

Eu estou lendo todos os comentários e estou adorando!! Continuem por favor KKKKKKKKKKKKKK

Não taquem hate na Amber, por favor!!! Ela só está fazendo o que muitos de nós faríamos. E também, ela está em posições difíceis de lidar.

Beijinhos, amo voces!!💚

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora