53, Setembro.

809 92 24
                                    

— Eu senti tanto a sua falta. — Bill me abraça forte — Não te vi na corrida de ontem.

— Também não te vi, estava por onde? — Pergunto, me ajeitando.

— Eu fiquei perto das motos — Ri — Quanto tempo faz que não ficamos assim? — Questiona risonho, devido ao fato de estarmos nos abraçando, sentados no telhado.

— Anos. — Respondo simples — E mesmo assim, a sensação é a mesma.

— Eu realmente achei que nunca mais te veria, Amber. — Confessou, fazendo carinho em minha mão com o seu mindinho.

— Eu também achei que não te veria. — O encaro — Mas que bom que estou aqui.

Bill não me olhava mais como se eu fosse o motivo do céu ainda ter estrelas. Seu olhar mudou. Talvez seus sentimentos tenham mudado.

— Você mudou. — Afirmo.

— Você também — Rebate.

— Seus sentimentos mudaram? — Pergunto baixo, com receio de ouvir a resposta.

— O que? — Arqueia as sobrancelhas, afrouxando o abraço — Porra. — Suspira pesado — Não vou passar por isso de novo, Amber. Nós dois sabemos o fim dessa história. — Assinto — Não sei se meus sentimentos mudaram. Mas sei que não sinto borboletas na barriga quando te vejo.

Respiro fundo, afundando minha cabeça em seu peitoral.

[...]

— Faz sentido né? Anos de humilhando pelo seu amor, em algum momento ele acordaria — Victoria da de ombros — Só torça para que ele não vire um Tom e te faça de cachorrinho.

— Esqueci de como você ama me dar tapa na cara logo de manhã — Rio anasalada, passando a mão pelo meu rosto.

— Você é minha melhor amiga, meu dever é fazer você acordar pra vida!

— Me dói saber que o Bill não sente o mesmo que antes.

— Queria saber em que momento você desviou do Bill para o Tom. — Victoria disse pensativa.


02 DE SETEMBRO, DE 2004
01:20 AM

Término de limpar o balcão, me sentando na cadeira respirando fundo, aliviada por ter terminado a limpeza. Faço uma anotação mental de nunca mais fazer festa de aniversário.

Como é possível adolescente sujarem tanto uma casa?

Eu estava cansada, mas estava sem sono. Apoio minha cabeça na minha mão, quando pressiono meu cotovelo no balcão.

— Você limpou sozinha? — A voz rouca atrás de mim me faz pular da cadeira, me assustando.

— Sim, vocês estavam dormindo, não queria incomodar vocês. — Digo.

— Porra, Petrova. — Ri anasalado — Podia ter me acordado, eu te ajudava com a limpeza, é injusto você ter que limpar tudo sozinha.

— Relaxa, TomTom — Sorrio gentil — Um dia você me recompensa.

— Acho que posso te recompensar agora. — Disse arrastado, dando passos lentos até mim — Você quer?

— Não tenho nada em mente agora — Dou de ombros, indo para trás.

— Tenho algumas ideias, acho que pode gostar. — Sorriu, vendo que parei de ir para trás quando bati as costas contra o balcão — É só você me dar seu consentimento, Petrova. — Murmurou, perto de meu corpo, mas respeitavelmente distante — Não vou fazer nada que você não queira.

Ele se aproxima lentamente, sinto seus lábios levemente tocando os meus, mas em um movimento calculado ele passa direto, indo em direção a minha clavícula.

Fecho os olhos sentindo o seu nariz raspando contra a pele nua do meu pescoço, ele inspirava o meu cheiro com fervor, totalmente obsceno, logo em seguida sinto seus lábios tocando a pele sensível.

Solto um grunhido consentindo — que se assemelhava a um pequeno gemido —, sinto um sorriso se formar na pele exposta.

Ele traça um caminho de beijos molhados até chegar perto do meu ouvido. Estava odiando gostar de tudo aquilo, odiava o meu corpo por querer mais, por pedir por mais contato.

— Porra, Petrova. — Sua voz era séria, tão rouca que fui obrigada a fechar as pernas de imediato.

O comentário foi como um tapa na cara, e não consegui controlar minhas mãos, então foram direto para seu quadril descoberto, onde minhas unhas perfuraram sua carne.

Ele grunhe enquanto com a mão livre segura a minha cintura possessivamente. Logo em seguida morde o lóbulo da minha orelha, me apertando mais contra ele.

— Agora eu to vendo porque Bill baba por você. Você é uma loucura, garota. — Sussurra provocante. Sinto algo contra minha saia, na altura de meu ventre.

Com agilidade, Tom me coloca em cima do balcão, me fazendo soltar um suspiro com a rapidez. Sinto seus dedos se afundarem nas minhas costelas, logo indo em direção aos meus seios.

Sua mão traça o contorno do meu peito descaradamente, eu poderia intervir a qualquer momento, ele sabia que sim, mas a questão era que eu não queria.

De repente ele começa a descer os lábios, usando agora as duas mãos para me deixar parada no lugar, suas mãos segurando minha cintura eram territoriais.

Seus lábios vão descendo lentamente, deixando beijos suaves na minha pele sensível. Um beijo casto é deixado em direção a minha clavícula, e parando perto do vale de meus seios. Tom puxa minha blusa para cima, deixando meu sutiã amostra. Com apenas uma mão, ele tira meu sutiã.

Quando eu acho que ele vai interromper, ele simplesmente agarra meus seios com as duas mãos me fazendo ter um espasmo, e com um gemido rouco começa a beijar o vão entre meus seio.

Sua boca mordiscava aquele pedaço de pele. E quando eu acho que já foi tortura o suficiente, ele direciona seu olhar para mim, lambendo lentamente a pele descoberta de cima para baixo, me incitando.

Seu olhar estava sombrio, um que eu nunca tinha visto em seu rosto até agora. E como uma amostra da realidade ele para

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora