59, Tarde Demais.

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Em um momento tenso, Tom, Amber, Bill e Victoria se encontraram em uma briga intensa. As emoções estavam à flor da pele enquanto trocavam palavras acaloradas e gestos hostis.

Tom, conhecido por sua natureza explosiva, estava no centro da confusão, provocando os demais com suas palavras afiadas. Amber, determinada e corajosa, não hesitou em responder, defendendo-se com firmeza.

Bill, normalmente pacífico, agora estava raivoso. Victoria, sempre observadora, tentou mediar a situação, mas suas tentativas foram em vão diante da raiva e frustração dos envolvidos. A briga continuou, criando uma atmosfera carregada de tensão e deixando todos os personagens envolvidos em um estado de exaustão emocional.

As palavras voavam como flechas, cheias de ressentimento e raiva. Socos foram trocados, mesas viraram, e a briga se espalhou pelo ambiente.

Tom e Bill se engalfinharam no chão, rolando em meio a socos e chutes. Victoria tentava separá-los, enquanto Amber aproveitava a confusão para expressar sua raiva acumulada.

A briga durou minutos intermináveis, até que finalmente a exaustão e o bom senso prevaleceram. Os quatro se afastaram, respirando pesadamente, com seus rostos marcados por cortes e hematomas. A sala estava em ruínas, um reflexo do caos que havia ocorrido ali.

— Eu nunca deveria ter saído da califórnia! — Amber gritou — Eu odeio vocês! Eu odeio todos vocês!

A festa estava em seu auge quando a raiva tomou conta de Amber. As palavras cortantes de Tom, Bill e Victoria ecoavam em sua mente, alimentando o fogo da indignação. Determinada a se libertar daquela atmosfera tóxica, ela decidiu partir.

Com passos firmes e olhar decidido, Amber atravessou a multidão, indiferente aos sorrisos e cumprimentos. Seu coração batia rápido, impulsionado pela fúria que pulsava em suas veias. Ela estava determinada a deixar para trás aqueles que a haviam magoado.

Enquanto Amber caminhava em direção à saída, os olhares curiosos a seguiam. As conversas diminuíam à medida que as pessoas percebiam sua intensidade e determinação. Ela não se importava com os julgamentos silenciosos, seu único objetivo era escapar daquele ambiente opressor.

Ao alcançar as portas de saída, Amber girou a maçaneta com força, abrindo-as com um estrondo. A noite estava escura e silenciosa, como se o universo estivesse refletindo sua própria tempestade interior.

Sem olhar para trás, ela seguiu em frente, seus passos rápidos e decididos ecoando pelo ar. A raiva e a tristeza misturavam-se em seu peito, formando uma tempestade emocional que ameaçava consumi-la por completo.

Enquanto Amber se afastava da festa, suas lágrimas teimosas escorriam pelo rosto, misturando-se à chuva que começava a cair. Cada gota que tocava sua pele era como uma libertação, uma purificação de todas as mágoas que haviam sido infligidas a ela.

E assim, Amber partiu, deixando para trás Tom, Bill e Victoria em seu rastro de raiva. O destino reservaria um encontro futuro entre eles, mas por enquanto, cada um teria que enfrentar as consequências de suas ações e buscar a redenção em seus próprios caminhos.

Assim que Amber saiu, os outros três adolescentes se afastaram, cada um indo para um cômodo da casa. Tom foi para o mesmo lugar que estava antes.

— Eu estava tentando, sabe? — Tom desabafa com um homem ao seu lado. Estava chapado demais pra saber quem era ele.

— Sei. – Respondeu sem importância.

— Eu deveria ter feito mais.

— Ainda da tempo, cara.

— Quer saber? Você tem razão!

Tom estava determinado a confrontar Amber. A raiva fervia em seu peito, impulsionando-o a seguir os passos dela. Ele entrou em seu carro, ligou o motor e acelerou pelas ruas escuras da cidade.

A noite estava densa, com apenas as luzes da cidade iluminando o caminho. Tom mantinha os olhos fixos no carro à sua frente, tentando se concentrar, mas o efeito das drogas não o ajudava. A adrenalina corria por suas veias, alimentando sua determinação.

Os pneus chiavam nas curvas enquanto ele se aproximava cada vez mais. A mente de Tom estava tomada pela urgência de confrontar Amber, de expressar tudo o que estava guardado. Os pensamentos se misturavam em sua cabeça, criando uma névoa de emoções.

Mas então, em um instante fugaz, um carro surgiu do nada, atravessando o sinal vermelho em alta velocidade. Tom mal teve tempo de reagir antes que o impacto violento o atingisse. O mundo girou em câmera lenta enquanto seu carro era lançado para o lado, colidindo com uma árvore próxima.

O som ensurdecedor da batida ecoou pelo ar, acompanhado pelos estilhaços de vidro e metal retorcido. A dor latejante percorreu o corpo de Tom, fazendo-o gemer de agonia. Seu coração acelerado lutava para acompanhar a realidade que se desenrolava diante de seus olhos.

Enquanto a fumaça do acidente se dissipava, Tom olhou para frente e viu Amber. Ele sabia que era uma alucinação, mas ele queria uma oportunidade de dizer as palavras não ditas.

"Eu amo você."

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora