27, Banho.

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Ficamos calados enquanto a água cai sobre nossas cabeças e deslizam pelo nosso corpo. O toque dá um choque térmico e isso é bom. Me sinto bem.

Amber se vira e me abraça, abaixo a minha cabeça fazendo meu rosto ficar entre seus seios, e por incrível que pareça não levei aquele momento como erótico.

— O que nós somos? — Ela me pergunta enquanto eu deixo um beijo molhado entre seu seios.

— Eu não sei. — Digo e observo o movimento do seu peito subindo e descendo por causa da sua respiração — Queria saber, mas eu realmente não sei.

— Tudo bem — Ela diz por fim

Estamos em silêncio, um silêncio muito confortável. Eu já fiquei agarrado com outras pessoas durante o banho antes, mas nunca foi tão sincero e aconchegante assim.

De alguma forma, Amber me traz paz. As vezes pessoas entram na sua vida, e depois, você simplesmente esquece como foi capaz de viver elas antes. Era assim que eu me sentia.

Talvez se eu tivesse um pouco mais de amor próprio, eu me afastaria de Amber, já que tentar ter um relacionamento com a garota tinha os mesmo efeitos colaterais de se mutilar.

Mas acho que o amor nunca acaba de verdade quando a gente ama alguém.

Não perdoei Amber 100%. Eu não superei exatamente a dor, mas quando acontece regularmente, você só se acostuma mais rápido.

Seus dedos adentram em meu cabelo
fazendo uma massagem. Levanto minha cabeça devagar e dou um beijo em seus lábios, um beijo leve e sem urgência, apenas um beijo. Minhas mãos vão a sua cintura e quando o ar falta dou selinhos em seu rosto.

— Você é lindo. — Me diz — Eu te amo. — Segura minhas bochechas. Dou um beijo na ponta do seu nariz e a observo corar

— Eu também te amo. — Pego o sabonete líquido e passo no seu corpo, que apenas observa cada movimento meu.

Minhas mãos passeiam pelo seu corpo sem nenhuma intenção, por incrível que pareça. Não penso em relacionamento, não me enxergo em um. Então eu apenas me alimento de pequenos momentos, como esse.

— Se quiser, podemos só ficar de boa — Sussurro quando percebo o clima ficando quente.

— Está tudo bem, na verdade, eu quero...— Murmurou de volta.

POINT OF VIEW
AMBER PETROVA

Senti meu coração bater mais forte no momento em que ele se inclinou em meu abraço. Meus lábios encontraram os seus primeiro, quando pressionei minha boca contra a sua. Não houve perca de tempo oferecendo nossas línguas um ao outro.

Eu tinha pensamentos sujos sobre como seria a sensação daquele piercing na língua, aquela mistura de sua língua quente e macia combinava perfeitamente com o metal frio. Era excitante beija-lo.

Bill me puxou para mais perto, colocando suas mãos na parte inferior das minhas costas e o calor de suas mãos grandes me fez gemer baixinho.

Embora eu devesse ter me importado com o barulho, eu não o fiz. O garoto quente e gentil estava me apalpando com sua língua e mãos talentosas, e ele parecia me querer tanto quanto eu o queria.

Quando a língua de Bill brincou com meu lábio inferior e suas mãos começaram a viajar pela minha bunda, eu acabei soltando um pequeno gemido, não conseguia me controlar enquanto empurrava meus quadris pra frente querendo mais contato.

Bill interrompeu, afastando-se de mim para tentar criar algum espaço entre nós. Eu o olhei confusa e Bill inclinou a cabeça para mim. Então, ele começou a se ajoelhar e foi aí que entendi.

— Posso? — ele sussurrou, enquanto avançava para perto das minhas pernas nuas.

Eu podia sentir sua respiração quente tocando minha pele enquanto seu nariz estava cara a cara com meu quadril. Mordi meu lábio inferior e dei a ele um aceno de consentimento, e um pequeno sorriso arrogante se formou em seu rosto.

Senti suas mãos em ambos os lados da minha cintura, não perdendo a maneira como eu me tremia sob seu toque. A sensação desconhecida da bola de metal frio contra meu clitóris fez com que eu puxasse seu cabelo, o que apenas encorajou Bill a me puxar para mais perto de seu rosto, adicionando pressão no topo do músculo. Eu nunca senti tantas sensações contra meu corpo ao mesmo tempo.

Bill agarrou meus quadris com mais força enquanto lambia e chupava meu íntimo, enterrando o nariz e boca profundamente em minhas dobras molhadas.

— Caralho! — me engasguei o mais silenciosamente que pude.

Eu podia sentir Bill sorrindo contra minha intimidade enquanto me lambia em círculos, mas antes que eu pudesse pedir por mais ele ergueu uma de minhas pernas e a colocou sobre seu ombro, enfiando sua língua de volta em mim e esfregou seu nariz em meu clitóris, me fazendo contorcer sob seu toque.

Bill manteve os olhos sobre mim o tempo todo, suas mãos nunca vacilaram em massagear minha bunda e coxas, e ele continuou me empurrando mais e mais perto de sua boca.

Bill sorriu para mim novamente e moveu sua boca de minha intimidade para a parte interna das minhas coxas deixando um rastro de beijos molhados em mim.

Eu ainda tremia levemente quando Bill se levantou, tendo a gentileza de me dar um selinho e quando viu que eu ainda estava trêmula, se inclinou para me dar um beijo gentil. Meu gosto revestia sua boca, e levou tudo de mim para não gemer.

Foi a única coisa que consegui escrever hoje, perdão!

Não tenho a certeza de que mais tarde postarei, então...

Eu leio todos os comentários, e eu amo!

Foi isso, beijinhos, amo vocês!💚

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora