42, Verrat.

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Valia a pena colocar os sentimentos de Amber em jogo? Sabendo que tinha chances de Tom machucá-la.
Ele sabia disso. Não importava o quanto ele a amasse, ele a machucaria.

Ele temia que ela machucasse ele, então, ele a machucaria primeiro.

Não havia escolhas. Ou ele ficava por ela, ou ela ficava por ele. Mas parecia burrice querer ficar.

Amber queria o amor dele, daquele que a matou. Depois de tanto tempo, ainda era ele.

— Acho que eu não amo ela, Bill. — Tom murmura, encarando o gêmeo.

— O que? — Se assustou — Não, Não! Por que está brincando com ela de novo? Porque se você não ama ela, seja homem e diz pra ela! Ou então você pode cair fora! Ou faz a coisa direito ou cai fora, porquê eu quero essa mulher!

— Você é idiota. — Tom disse — Ela te machucou várias vezes e você ainda insiste nela!

— Cuida da sua vida, Tom! — Bill exclamou, saindo do quarto de Tom.

Automaticamente, Tom colocou uma música aleatoria. Ele precisava de música para não ficar sozinho com os próprios pensamentos, eles pareciam querer matar Tom.

[...]

Tom olhou pra Sid e depois para Anelise, da cabeça aos pés, seus olhos rolaram vagarosamente por cada centímetro do seu corpo e do seu rosto. Anelise tinha ficado intimidada com o olhar do garoto. O garoto acendeu outro cigarro, onde Anelise também passou seus olhos por ele.

Tom usava um moletom branco e uma calça preta, junto com um tênis preto.

— O que ela quer? Não tenho nada aqui comigo agora.

— Vou cair fora, boa sorte ai — Sid sussurrou no ouvido de Anelise antes de sair, a fazendo soltar um suspiro.

Tom a encarava indiferente.

— Então...? — ele perguntou, se referindo a primeira pergunta.

— Quero você. - Disse simples, com um sorriso lascivo no rosto.

— Ah... entendi. — Tom sorriu, soltando um riso anasalado.

— Acho que sua namoradinha não se importaria, não é? — Tom sentiu seu peito se apertar quando Amber foi citada.

— Não, ela não ligaria.

— Perfeito então. — Sorriu, pegando na mão de Tom, o puxando para outro lugar.

Anelise deu mais um pequeno passo pra frente, seus lábios roçavam nos dele, Tom deslizou as mãos da sua coxa, até sua cintura, colando seus corpos.

Ele colou ambos os lábios uma vez por toda, pedindo passagem com a língua que foi cedida no mesmo momento por Anelise. O beijo era lento e transbordava segundas intenções. As mãos do loiro passeavam por suas coxas, as apertando e arranhando vez ou outra.

Tom agarrou na sua cintura, a colocando encostada na parede, ficando entre suas pernas. Anelise entrelaçou suas mãos envolta do pescoço dele e ele segurava suas coxas firmemente.

O beijo se intensificou, a menina arranhava sua nuca e ele apertava sua pele. Os beijos do garoto desceram até seu pescoço, chupando, mordendo e beijando sua pele, a fazendo soltar um gemido baixo de dor, mas ao mesmo tempo, prazer.

Anelise emaranhou os cabelos dele em seus dedos, puxando seu rosto pra perto de novo e voltando a beija-lo.

Suas intimidades se roçavam, então suas mãos desceram até o botão da calça preta do garoto, o abrindo com um pouco de dificuldade. Ela ia deslizar sua mão pra dentro, quando o celular dele começou a tocar, fazendo ele se afastar.

" — Oi, amor! — Amber disse animada — Só avisando que já cheguei do show! "

— Não consegui ir hoje, desculpa.

"— Tudo bem, acredito que você tenha tido coisas mais importantes pra resolver. — Riu — Estou indo dormir, espero que você também vá dormir, está bem tarde."

— É.

" — Ah... Beleza! Boa noite, Tom! Beijinhos, te amo! "

— Boa noite, Amber, dorme bem. — Encerrou a chamada, se virando para Anelise, que sorria mordendo seu lábio inferior — Vamos voltar pra dentro.

Anelise assentiu, ajeitando suas roupas. Na volta, Tom sequer olhou para a garota. Ele se sentia culpado, lutando com a decisão de contar ou esconder a sua traição.

Tom tomou dois shots de tequila, pensando no que tinha acabado de fazer.

[...]

Quando acordou, ficou um tempo deitado, tentando raciocinar o que estava acontecendo. Se levantou quando seus olhos já não pesavam tanto. Foi direto pro banho, tomando um longo e quente banho, seu corpo inteiro doía. Tom parecia ter apagado, apenas se lembrava de tomar algumas doses de tequila e nada mais.

Voltou pro quarto, colocando um shorts de tecido confortável e uma camiseta qualquer, ambos da cor preta. Procurou seu celular, o achando descarregado debaixo da cama. Bufou e o colocou pra carregar, esperando um pouco e o ligando.

Seu celular estava lotado de mensagens de Bill. Antes de Tom ler, Bill ligou para Tom.

"— Você é um filho da puta, sabia? — Exclamou — Você consegue ser um ser humano deplorável, não é?"

— Bom dia, Bill. — Murmurou arrastado.

"— Espero que a Amber descubra o que você fez, Tom!"

— Não fode, porra!

Tom desligou, jogando o celular do outro lado do quarto, provavelmente o quebrando. Tom estava terrivelmente arrependido.

Mas nada o que ele fizesse poderia consertar isso.


Vishkk

Tom voltou a suas origens.

Se lembrem que Tom não era conhecido por ser um namorado fiel!!!

O tombo veio🤭

Beijinhos, amo vocês!

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora