HOLINESS, Kaulitz.

40, Almo.

— Falta tão pouco pro aniversário de vocês — Amber sorri, enquanto massageia os ombros de Bill.

— Se você não fosse embora antes, poderíamos fazer um festa juntos. — Bill ergue a cabeça, observando Amber.

— Se meus pais não fossem controladores, eu ficaria aqui.

— Vai ser horrível enquanto estiver na California, longe dos seus namorados — Bill diz cabisbaixo, recebendo um selinho de Amber.

— Falando nisso — Amber para de massagear Bill, se sentando na cadeira e olhando os gêmeos — Quero que me prometam que enquanto eu estiver na California, não ficarão com mais ninguém.

— Tudo bem, prometemos. — Tom sorri.

— Você já sabe onde vamos jantar quando seus pais chegarem? — Bill questiona.

— Acho que na casa da Vic, é mais confortável e eles não vão poder tomar liberdade de me dar sermão em uma casa que não é deles — Sorri, com um fundo de tristeza na sua voz.

— Relaxa, pêssego. — Bill caminha até Amber — Estaremos lá com você. — Abraca a garota.

[...]

Quando minha menstruação atrasou, me desesperei. Fiz de tudo para me convencer de que não estava grávida. E bom, agora estou no hospital aguardando o resultado dos exames que eu fiz.

Eu estava sentada em uma cadeira desconfortável na sala de espera do hospital, ansiosa pelo resultado dos meus exames. Eu estava inquieta, mexendo as pernas e olhando para o relógio a cada poucos minutos. A sala estava cheia de outras pessoas esperando por notícias de seus entes queridos, mas eu estava tão concentrada em meus próprios pensamentos que mal percebo a agitação ao meu redor.

Eu estava preocupada com o que pode ser descoberto nos exames e o que isso pode significar para minha saúde. Eu me lembro de todos os sintomas que tenho sentido nas últimas semanas e teme que possa ser algo grave, não somente uma gravidez. Eu me perguntava se teria que fazer tratamentos invasivos ou até mesmo passar por cirurgia.

O médico entra na sala de espera do hospital e chama pelo meu nome. Eu me levanto prontamente e sigo o médico até sua sala. O médico se senta à minha frente e começa a falar com uma expressão séria em seu rosto.

— Amber, eu tenho os resultados dos seus exames aqui e preciso falar com você sobre isso— diz o médico —Infelizmente, os exames mostraram que você não será capaz de engravidar naturalmente.

Eu fiquei chocada com a notícia e quase não consigo acreditar no que acabei de ouvir. Eu sinto um nó se formando em minha garganta e lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto. Eu não pensava em ter filhos por enquanto, mas em algum momento da minha vida adulta eu iria querer engravidar, e agora parece que essa possibilidade foi tirada de mim.

O médico continua a explicar que existem opções como a fertilização in vitro e adoção, mas eu mal consigo prestar atenção. Eu estava arrasada com a notícia e mal consigo pensar em qualquer coisa além de como isso afetará meu futuro.

O médico tenta me confortar e oferece suporte emocional, mas eu ainda me sentia atordoada e triste. Eu sabe que teria que lidar com a notícia e repensar meus planos para o futuro.

[...]

— Está me ouvindo? — Tom questiona.

— Não, desculpa. — Suspiro.

— O que aconteceu?

— Nada, só estou meio sei lá.

— Eu te conheço, amor. Me conta, o que aconteceu?

— Eu fui ao médico hoje, porque estava com algumas suspeitas — Respiro fundo, tentando não chorar — E descobri que não posso engravidar. Não que eu esteja pensando em engravidar agora, mas no futuro...

— Eu sinto muito, Amber. — Se aproxima, me abraçando — Eu vou sempre estar aqui com você. Eu te almo, Petrova.

— Almo? — Pergunto confusa.

— Eu te amo com a alma. Não sinto com a cabeça e nem com o coração, eu sinto na alma. É algo puro. Você me desliga do mundo, e principalmente da dor. Você me dá uma sensação de estar drogado, e eu me viciei em você. É um vício incontrolável.