08, Bodyshot.

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— O que foi? — Amber perguntou, já sentada na cama, aguardando a resposta de Tom.

— Eu não sei como dizer isso. — Se sentou ao lado de Amber — Eu não consigo parar de pensar em você, na gente, e tudo o que aconteceu com a gente. E quando eu te vejo com o meu irmão, eu sinto uma angústia tão grande! Eu sei que não deveria me sentir assim, mas eu sou egoista, Amber. Eu detesto te ver com alguém que não seja eu — A garota o encarava boquiaberta — Eu parei de ir na sua janela porque as coisas estavam saindo do controle, e eu provavelmente não conseguiria me controlar, e nem você, e no dia seguinte, eu iria ignorar Bill, o que faria ele estranhar tal ato, e adivinha? Eu não iria mentir pra ele.

Amber estava chocada. Não esperava isso, não esperava mesmo. A cada palavra, Amber refletia. Por que ambos deixaram se levar? Sabendo que alguém sairia machucado.

Talvez ambos fossem egoistas, porque Amber ainda queria sucumbir ao pecado. Amber queria arriscar. Talvez fosse o álcool que a estava fazendo-a tomar coragem.

Amber arriscou. Suas línguas deslizavam uma sobre a outra de uma maneira calma e gostosa. Ele virou o rosto para o outro lado, a fazendo acompanhar o movimento para o lado oposto, fazendo os narizes rasparem um no outro.

Tom ajudou Amber a subir em seu colo, tornando o beijo um pouco mais intenso e fácil.

Os dedos de Amber entre seus cabelos o puxavam, não sabia ao certo se estava sendo forte ou não, pois todo o álcool em seu corpo a fazia ficar um pouco
"insensível".

Sentiu que ele suspirou forte pelo nariz e apertou sua cintura, também puxando seus cabelos.
Ele fez um certo peso sobre seu corpo e aprofundou ainda mais o beijo, o tornando mais rápido e intenso.
Sentiu seu corpo se curvar levemente para trás e ele passou o braço por sua cintura.

Ela estava começando a respirar com dificuldade, mas não queria quebrar aquele contato tão bom.
Segurou fortemente em seu seu pescoço, quase caído para trás após perder as forças nas pernas, pela posição que ela estava ficando.

Seus braços a seguravam e ela sentiu suas pernas se contrariarem pela força que fez para ela não cair.
E mesmo assim não quebrando contato de suas
bocas. Que a cada segundo ficava mais intenso.

As mãos de Tom subiram pelas costas de Amber e desceram num gesto rápido até as coxas dela.

Me toque, por favor me toque!

Amber pensava.

As mãos de Amber vagaram pelo peitoral de Tom nervosamente, estava tudo ficando mais quente. As unhas de Amber pressionaram contra a nuca de Tom, o fazendo arfar durante o beijo. A garota desceu seus dedos, os guiando até a calça de Tom, onde encontrou algo interessante.

Para. — Tom separou o beijo.

— O que? — Perguntou em um tom inocente.

— Não continue se não vai aguentar as consequências, Petrova.

A mão de Tom percorriam pelo corpo de Amber, parando em seus seios. Tom desceu os beijos no seu maxilar, mordiscando, até continuar descendo, parando em seu pescoço. Sua mão apertava o seio de Amber.

O barulho das batidas da porta fez ambos se assustarem, com isso, Amber percebeu o que havia acabado de fazer. Com pressa, eles se ajeitaram, prontos para abrir a porta.

— O que estão fazendo? — Georg questionou desconfiado.

— Conversando. — Respondeu rapidamente, passando direto e indo até as escadas. Respirou fundo e começou a descer.

Foi em direção a um grupo de adolescentes que estavam bebendo, perguntando o que era aquilo, e bebendo em seguida.

— Estava te procurando. — Bill chegou por trás, colocando a mão em seu ombro.

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora