26, Sete minutos.

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Já vou avisando! Quem julgar a Amber vai levar um peteleco! 😫

Como de costume, Bill e Tom chamaram uma galera pra casa deles, somente quem estava no racha, que eram nossos amigos.

— Vamos jogar. — Boone disse apenas, com uma garrata vazia de whisky nas mãos.

— Jogo da garrafa? — Elle perguntou.

— Não, Elle. — revirou os olhos para a garota.

— Vamos jogar algo mais emocionante. Sete minutos no céu.

— Vai explicar como funciona ou a gente vai ter que procurar uma bola de cristal, Boone? — perguntou Tom enquanto bebia uma dose de uísque, escorado no balcão.

— Vá se foder, Kaulitz. — Boone lhe deu um sorriso amigável, que Tom retribiu. — Sentamos em um círculo, rodamos a garrafa em quem a garrafa pegar nas duas pontas, vão para um quarto e ficam lá fazendo o que quiserem por sete minutos.

Houve alguns murmúrios mas logo um círculo foi montado com umas vinte pessoas. A musica voltou a tocar, mais baixa e aqueles que não estavam jogando ficaram assistindo e conversando.

A brincadeira rendeu algumas boas risadas vindas dos casais escolhidos pela garrafa. Gustav e Vic, que voltaram do quarto com a roupa toda amassada. Georg e Elle, o garoto tinha os cabelos bagunçados como nunca e Elle tinha um chupão nítido na coxa direita.

— Amber? — Victoria chamou a minha atenção — Você e Tom.

Arregalei os olhos, enquanto Tom tinha seu olhar neutro. Me levantei, ainda trêmula, caminhei até o armário, que não era muito espaçoso, sentindo a presença de Tom.

Sinto um farfalhar quente e desconexo batendo contra meu pescoço, meu corpo inteiro congela no lugar. Estávamos em uma sala minúscula, com pouca iluminação entrando pelas persianas, e com os corpos a centímetros de distância. Tão colados que pude sentir seu calor emanando de todas as partes.

Permanecemos assim, em total silêncio exceto pelas nossas respirações entrecortadas. Uma mão sua estava apoiada acima da minha cabeça, tentando me dar o mínimo espaço naquele cubículo, mas não estava adiantando muito.

Finalmente tomei coragem de levantar meu olhar, seus olhos me perfuraram, seu olhar completamente escuro, as pupilas totalmente dilatadas.

Sua expressão estava impassível, não conseguia decifrar o que estava sentindo, sua mandíbula travada, quase como se estivesse me repreendendo, ou se repreendendo.

Sinto um filete de suor descer pelas minhas costas assim que ele desce o olhar para baixo, comendo com o olhar cada centímetro de pele descoberta pelo tecido da minha camiseta. Fecho os olhos enquanto apoio a cabeça na pequena prateleira de ferro atrás de mim. Desejando acordar desse pesadelo pecaminoso e indecente.

Sinto meu seios se enriçarem com o contato de seu peitoral firme me esmagando, seu coração batia rápido. Abro os olhos novamente, notando um Tom totalmente concentrado em minhas feições, seu olhar queimava em luxúria. Minha barriga dava voltas descompassadamente, e um desespero se apossou do meu corpo como um balde de água fria.

Desejei sair dali o mais rápido possível, mas meu corpo estava impossibilitado de obedecer meus comandos. Seu rosto estava a centímetros de distância e sua respiração fazia cócegas em minhas bochechas, um passo em falso e nossos lábios se chocariam, e daí eu não responderia mais por minhas atitudes.

Parecendo ler meus pensamentos ele desce o olhar até a minha boca, sinto meu lábio inferior tremer, e em um movimento involuntário ele passa a língua nos seus.

Acompanho o movimento totalmente anestesiada, querendo sentir a sensação daqueles lábios em todos os lugares do meu corpo. Uma queimação nas minhas pernas se faz presente.

— Porra. O que você tem que me vicia tanto? — Sussurrou rouco.

— Você é um idiota. — Revirei os olhos — Se possível, até sairmos desse armário, não dirija nenhuma palavra a mim!

Tom deu uma risada grave, me deixando desconsertada. Os sete minutos se passaram, e então a porta foi aberta por Peter. Caminhei até Bill, que estava sentado no sofá, e me sentei ao seu lado.

— Como foi?

— Não nos falamos. — Respiro fundo — Estou cansada, podemos ir pro seu quarto?

— Claro. — Pegou minha mão e seguiu até as escadas.

[...]

— Você é tão lindo, Bill. — Sorrio admirando seu rosto — Gosto de quando fica sem maquiagem.

— Gosto de quando fica de quatro. — Arregalo os olhos, arrancando uma risada do garoto — Foi mal, força do hábito.

— Você é um safado — Gargalho, pegando impulso e subindo no colo de Bill — Você está ficando com alguém?

— Não, eu não fiquei com mais ninguém. E você? — Subiu suas mãos para a minha cintura, apertando local.

— Não. — Bill sorriu satisfeito.

Ele sabia que eu o queria, sabia que retribuiria o beijo, ele me beijou, de forma tão amorosa e faminta ao mesmo tempo, ao perceber que eu abri os lábios para receber sua língua, ele aproximou seu corpo do meu, passando as mãos da cintura para o quadril, apertando mais para perto do corpo do mesmo.

Bill dançou suas mãos pelos quadris largos até chegar na minha bunda, onde sem nenhum pudor apertou, fazendo com que o meu corpo ficasse mais erguido.

Os beijos de Bill sempre eram bem envolventes, e eu podia sentir a saudades que ele sentia de mim através daquele beijo, eu o abracei pelo pescoço, me segurando na nuca do menino e arranhando levemente, subindo suas mãos para o cabelo de Bill.

O garoto subiu novamente as mãos, apertando a cintura e novamente desceu para a bunda erguendo um pouco a minha saia tocando na meia calça, o fazendo grunir em irritação, ele abaixou o suficiente para tocar o coxis desnudo, ele adentrou as mãos a meia calça, apertando agora a minha bunda nua, a ruiva aos beijos sentiu algo duro entre minhas pernas.

Então mordi levemente o lábio inferior do maior para quebrar o beijo, senti meu corpo pegando fogo com os toques e os beijos, mas se continuasse, tinha a certeza que iríamos além disso.

— Amo ser seu amigo com benefícios. — ele constatou. Ele viu o meu rosto, vermelho, nós nos olhamos sérios para depois soltar uma gostosa gargalhada.


Não sei se gostei do final, mas enfim. To explorando mais a relação de Bill e Amber🤭

Beijinhos, até o próximo capítulo, amo vocês!💚

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora