36, Encontro.

851 124 70
                                    

Negativo.

Perfeito. Não tenho um ser na minha barriga! Não preciso criar responsabilidade agora! A mídia cairia matando em cima de mim. Adolescente de 16 anos grávida.

— Que bom, né? — Victoria pergunta confusa, enquanto encaramos o teste.

— Sim, muito bom — Pauso — Acha que devo contar ao Tom?

— Acho. — Me olha — É bom ele saber, e ficar esperto pra na próxima vez vocês usarem camisinha.

— Tem razão.

— Eu sempre tenho. — Dá de ombros.

Meu celular vibra, aparecendo o número de Tom.

— Tom?

— Amber — Imita — Estou passando no seu quarto pra gente ir jantar.

— Está me convidando pra um encontro? — Sorrio.

— Eca — Ri — É, eu estou.

— Preciso me arrumar antes, TomTom. — Ouço batidas na porta, caminhando até ela e abrindo.

— Tudo bem, eu espero. — Sorri, me olhando de cima a baixo, ainda com o celular na orelha — Vou desligar, tem uma gostosa aqui na minha frente.

— Você é um bobo. — Puxo sua mão para entrar.

— Eu vou vomitar — Victoria murmura, fingindo um vômito.

— Deixa de ser frustada, Victoria — Tom revirou os olhos — Seu homem está sozinho no quarto, vai lá fazer companhia.

— Eu vou mesmo — Disse passando por nós, mexendo os lábios formando "camisinha".

— Vou tomar banho. — Digo.

— Vou junto.

— Você já está arrumado, sossega!

[...]

— Parece aqueles restaurantes que seus pais nos traziam quando crianças. — Tom riu.

— Eu odiava aqueles jantares. — Reviro os olhos.

— Você está linda — Sorri, me fazendo arquear as sobrancelhas — Não dá pra ser fofo com você, puta merda.

— Foi mal! — Rio — Você também está lindo, amor. — Pisco.

— Eu sei.

O jantar ocorreu bem. A comida estava deliciosa, e Tom estava agindo normalmente. Mas eu fiquei boa parte do tempo pensando em como falar sobre o teste.

— Sabe, eu fiz um teste...

— De personalidade? Eu odeio esses testes, nunca dão um resultado que eu goste!

— Não. — Rio — Teste de gravidez.

— Como assim, Amber? — Arqueia as sobrancelhas.

— Deu negativo! — Digo antes que ele pense errado — Eu estava com um mal estar e a Victoria comprou um teste.

— Caralho — Parou, pensou em algo — Deveríamos ter usado preservativo.

— Com certeza.

Enquanto esperamos pelos nossos pedidos, conversamos animadamente. Tom gesticula com as mãos enquanto fala, e eu o escutava atentamente, sorrindo de vez em quando.

Quando a comida chega, nos concentramos em nossos pratos com atenção. Tom corta a carne em pedaços pequenos e cuidadosamente coloca um pouco de molho em cada mordida. Eu experimento um pouco de tudo em meu prato, saboreando os diferentes sabores.

À medida que a noite avança, continuamos conversando, rindo e desfrutando da companhia um do outro. No final da refeição, Tom pede a conta e nós nos levantamos para sair do restaurante, satisfeitos e felizes.

No carro, Tom coloca uma música qualquer, deixando sua mão descansando em minha coxa, fazendo um carinho ali. Eu o observava dirigir, o quão habilidoso ele era no volante.

Eu adorava momentos como estes, onde não pensávamos em sexo ou nada malicioso. Apenas desfrutávamos de nossas companhias.

Tom com os olhos na estrada, mas ocasionalmente olhava para mim e sorria. Enquanto ele dirigia, conversávamos sobre o show de amanhã. Eu fazia algumas sugestões, e Tom concordava com entusiasmo. Estávamos claramente animados com a perspectiva de passar mais tempo juntos.

A paisagem ao redor é pitoresca, e Tom comenta sobre a beleza de Las Vegas. Eu concordo e aponto para uma vista especialmente bonita.

Enquanto nos aproximamos do hotel, Tom diminui a velocidade e procura um lugar para estacionar. Ele encontra uma vaga e estaciona o carro. Tom desliga o carro e os dois saem para se dirigirem ao hotel.

Entramos no hotel, indo até o elevador e apertando o botão onde o quarto estava localizado. Quando chegamos na porta do meu quarto, pego minha chave, o abrindo e parando na porta.

— Foi incrível, Tom — Sorrio.

— Eu gostei de passar mais tempo com você. — Diz tímido. Me aproximo cautelosa, colando nossos lábios em apenas um selinho.

— Dorme aqui.

— Tem certeza? — Sorri.

— Uhum. — Balanço a cabeça positivamente.

Abro espaço para ele entrar, fechando a porta em seguida. Caminho até o banheiro, sendo seguida por Tom. Retiro minhas roupas, assim como ele, e entro no chuveiro.

Não havia malicia, era apenas um banho.

Me aproximo de Tom, colando minha testa em seu peitoral, respirando fundo. Não demora muito até Tom rodear minha cintura, em um abraço.

[...]

Vou até a janela, fechando as cortinas, e quando volto, Tom já está deitado na cama, me esperando. Me aproximo da cama, me deitando em cima de Tom, que me abraçou, deixando um beijo no topo de minha cabeça. Tom acaricia meu cabelo, se inclinando para apagar a luz de cabeceira.

— Pode dizer o que você tentou falar mais cedo. — Murmuro.

— Eu te amo, Amber.

— Eu sei, ouvi da primeira vez. — Olho para cima, sorrindo.

— Que feio, Petrova, fingindo estar dormindo. — Riu.

— Eu também te amo, Kaulitz.

HOLINESS, Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora