Os três ficaram ali olhando para mim e para Bill, era nítido o tanto de questionamentos que eles tinham.– Acho melhor vocês irem na frente – fala Bill antes de alguém perguntar algo – eu e a S/N já vamos ir ajudar vocês a limparem a bagunça.
Tom permanece em silêncio e é o primeiro a ir, Gustav tinha muitas perguntas para fazer mas Georg não deixou ele fazer nenhuma e puxa ele para saírem.
– Não demorem! – diz Georg.
Eu pego a minha calcinha para colocar enquanto Bill coloca sua camisa e começa a fechar a sua calça. – Bill, sobre ontem... – tento iniciar o assunto
– Foi culpa da bebida, esqueceu? – Ele me interrompe
– Eu não quero que tenhamos ideia errada ou algo do tipo.
– S/N, não sou uma criança. Tudo o que eu fiz era sabendo das consequências. Pode ficar tranquila. – Ele se levanta para sair. – Mas quando quiser repetir, estarei esperando.
– E quem disse que quero repetir? – Encaro ele.
– Eu sei que você vai querer repetir. – diz ele sorrindo.
Ele sai antes que eu possa responder qualquer coisa. Achei que ser convencido era uma coisa só do Tom.
Já dentro da casa a bagunça está menor do que eu imaginei que estaria, começamos com recolher todo o lixo do chão. Coloco meu celular para carregar porque acabou no meio da noite. Era nítido que todos ali tinham perguntas para mim e para Bill, e o único que teria coragem de perguntar sem nenhum pudor era Tom. Mas ele parecia ser o que menos queria saber sobre o que aconteceu.
– Até que ficou menos bagunçada do que das ultimas vezes. – Falo na tentativa de quebrar o gelo.
– É porque precisou acabar antes, algum vizinho chamou a policia por volta de 2h da manhã – Respondeu Georg.
– Nossa não ouvi nada. – respondo enquanto recolho a bagunça.
– Da casa da árvore é difícil de ouvir mesmo – retruca Gustav.
Todos ali começam a rir.
Finalmente meu celular pega uma carga e vou checar os e-mails. Só ali me toquei que estava tão animada com o aniversário dos meninos que não olho os e-mails desde sexta. Então quando vou checar tem algo que me surpreende muito.
– PUTA MERDA! EU NÃO ACREDITO. – Grito de surpresa.
– O que foi? – todos perguntam assustados.
– VAI TER UM EVENTO COM VÁRIAS BANDAS DAQUI 1 MÊS NA NOSSA CIDADE. E ELES QUEREM VOCÊS PARA ABRIR OS SHOWS.– Respondo entusiasmada.
Todos começam a pular e comemorar, só nós sabíamos como aquilo poderia ser um futuro incrível para a banda. Quando percebo todos estão se abraçando felizes e eu estou abraçando o Bill. Seu abraço é tão quente, é tão gostoso, parece que dividimos a mesma energia, mas assim que olho nos seus olhos a energia se torna choque e eu o afasto.
Abraço Gustav e Georg ao mesmo tempo e logo em seguida abraço Tom, seu abraço era diferente do Bill, era aconchegante, era forte, mas desde o começo eu sentia o choque para me afastar, mas Tom não deixava. Quando finalmente me afasto e falo:
– Então para comemorar vamos todos jantar lá em casa, minha mãe vai adorar ter um motivo para cozinhar pra vocês. – Eu falo e todos concordam.
* 1h depois *
– Pronto, casa limpa. Nem parece que estava lotada de gente bêbada. – Falo com orgulho.
– E gente transando – completa Tom com um ar de ironia.
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A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]
FanfictionS/N como você quiser Tom Kaulitz como Tom Kaulitz Bill Kaulitz como Bill Kaulitz ~Todo o enredo acontece como se Tokio Hotel não tivesse conseguido a fama ainda. ~