A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]

E agora?

Já é segunda-feira e passei praticamente o domingo todo dormindo, me sinto renovada.

Estou a horas editando os vídeos dos meninos que o festival gravou para poder subir nas plataformas. Além de mandar eles anexados para algumas gravadoras.

Olho no relógio e passa das 14h, vou até a cozinha para beber água e vejo Bill no telefone andando de um lado para o outro. Tom está sentado na bancada acompanhando com os olhos Bill andar pela cozinha.

– O que está acontecendo? – Pergunto enquanto encho meu copo de água.

– Ele recebeu essa ligação quando estávamos conversando e simplesmente ficou ansioso. – responde Tom.

Bill desliga o telefone. – O que você aprontou? – Bill me pergunta.

– Eu? – pergunto confusa.– Não fiz nada, eu estava trabalhando.

– Sua mãe esta furiosa e quer nós três lá imediatamente. Vão se arrumar.

Eu e Tom subimos para nos trocar.

**

Já no carro eu tentava puxar o que eu poderia ter feito que deixou ela brava, eu ligava para ela regularmente, estava conseguindo cuidar das coisas do curso e da banda de boa. Então não tinha motivos para ela ficar brav... – Mya. – Eu falo.

– O que tem ela? – Perguntou Tom.

– A mãe dela é amiga da minha, ela deve ter contado que joguei bebida na cara dela.

– Era só o que faltava. – completa Bill.

Tom dirigia tão rápido que chegamos na casa da minha mãe em menos de 20 min.

– Mãe? – falo abrindo a porta. – Chegamos.

Fomos até a cozinha e ela estava com cara de poucos amigos

–Sentem. – ela fala séria.

Os três obedecem como crianças que foram pegas aprontando.

– Olha, não sei o que te falaram mas eu pos...

– Isso chegou pelo correio. – ela joga na mesa o envelope da clinica que fiz o teste de gravidez.

Eu engulo seco, parecia que que eu estava caindo em um buraco. O olhar de Bill e Tom continham culpa, ambos sabiam o que tinha acontecido naquele dia

– Vocês disseram que iam cuidar dela, isso pra mim não parece cuidado. – Minha mãe fala brava.

Bill estava pronto para se pronunciar quando Tom o interrompeu. – É que...

– Eu vou colocar um Diu – falo interrompendo todos. – E pra isso eu precisava de um teste de gravidez recente.

Todos me olham. – Você não acha que eu seria burra o suficiente de ter uma suspeita de estar grávida e mandar entregar aqui né? – eu torcia para que ela acreditasse no que eu estava falando.

– Então abre o teste. – ela fala. – Se foi um exame de rotina eu quero ver o resultado.

Meu coração batia tão forte que eu tenho certeza que Bill e Tom conseguiam escutar, eu nunca fui religiosa mas naquele momento eu pedi para que um anjo me salvasse.

– Então? – minha mãe pergunta.

Minhas mãos estavam suadas, minhas pupilas dilatadas, eu não podia acreditar no que estava dizendo ali. Olho para Bill e para Tom – Negativo.

Entrego o exame para que minha mãe pudesse ver com os seus próprios olhos – Eu disse que foi só um exame de rotina para que eu pudesse colocar o diu. – eu respirava aliviada.