Quem estava onde?

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Bill me vira de costas, pega um lenço e coloca nos meus olhos. – Você já sabe como funciona, tem que tentar adivinhar onde está quem. – ele sussurrava no meu ouvido.

Sinto alguém tirando a minha roupa e me colocando sentada na cama. Escuto cintos abrindo e roupas sendo jogadas para longe.

Uma mão começa a passar bem me leve no meu pescoço percorrendo até a minha nuca, os dedos sobem até o meu cabelo e lá é puxado para trás. Sinto lábios passando pela minha orelha e uma respiração mais pesada me fazendo ficar totalmente arrepiada, a sua mão continua percorrendo meu corpo chegando até meus seios e apertando.

Em contra partida, sinto alguém se abaixando na minha frente, abrindo as minhas pernas e beijando minhas coxas quase chegando na minha virilha, sinto dedos passando pelo meu clítoris e logo em seguida já entrando na minha buceta.

Não sei se era pelo fato de estar vendada, mas os toques pareciam muito mais intensos. Até que quem estava na minha frente, começou a passar a língua pelo meu corpo.

– Bill, consigo sentir seu piercing. – falo ofegante.

Só escuto uma risada abafada e alguém me virando de costas, um tapa na minha bunda. Para mim era torturante aquilo por não saber o que estava acontecendo, nem o que eles estavam pensando. Mas acredito que para eles também, já que não podiam falar, para que eu não descobrisse onde cada um estava.

Sinto uma um dedo pedindo espaço na minha boca, sinto que o pau está perto do meu rosto mas parecia que ele só queria brincar, só queria me provocar. E enquanto eu estava distraída nessa brincadeira eu sinto o outro estocando forte, me fazendo soltar um gemido alto.

Escuto rodadas maliciosas ao fundo e conforme o quarto é tomado pelo barulho dos impactos das nossas peles também é possível ouvir barulhos de tapas, sendo dados um atrás do outro, no mesmo ritmo das estocas como se fossem uma única música.

Sinto que quem está na minha frente começa a andar indo para trás.

– Caso não aguente, a sua palavra de segurança ainda é a mesma. – eu escutava a voz do Tom abafada.

Droga! Eu não lembrava a porra da palavra de segurança.

– Pedir para parar não funciona. – respondia Bill.

Eles me ajeitam na cama e eu já sabia o que iria acontecer, como se um flashback passasse na minha mente.

Um pau já estava dentro e eu sentia o outro pedindo espaço. Aquilo doía, eu apertava o braço de quem estava na minha frente sem saber quem era, até que sinto que o outro conseguiu o espaço.

Eu estava com os dois dentro de mim, no mesmo lugar.

– Eu não vou aguentar. – eu falava gemendo.

Até que sinto alguém me enforcando de leve, as estocadas eram uma de cada. Eu escutava os gemidos de ambos bem perto de mim. Eu me sentia totalmente arrepiada

Eu enfiava as unhas em quem estava na minha frente e gemia, eu sentia meu corpo ficando quente. Conforme meus gemidos iam ficando altos eles metiam com mais força, eu já tinha perdido completamente o controle do meu corpo até que me sinto ficar totalmente relaxada. Eu gozado sem nem ao menos ter percebido.

Quando eles percebem que gozei, um dos paus é tirado. Eu sou virada de barriga para baixo, ele se posiciona para e enfia novamente.

Sinto os seu braço ao lado do meu corpo e o suor caindo bem no centro da minhas costas, eu já não tinha tanta força nem para gemer, ele enfia com mais força até que escuto um gemido baixo e as estocadas sendo diminuídas rapidamente.

Eu achei que ali já tinha terminado, mas sinto alguém me puxando pelo braço e me encaixando no seu colo.

– Eu não tenho força para fazer isso. – falo baixinho no ouvido de quem está na minha frente.

Sinto as suas mãos no meu quadril, me pressionando para baixo e ele fazia todo o trabalho. Ele beijava meu pescoço, beijava meu busto e eu sentia mordidas nos meus seios.

Conforme ele ia metendo mais rápido, eu sentia seus dedos no meu cabelo puxando. Novamente escuto um gemido e o movimento ia desacelerando.

Sou colocada devagar na cama e sinto um beijo na minha testa.

Quando recobro um pouco as minhas energias eu tiro a faixa do meu rosto, procurando os dois. Eles estão sentados perto da janela fumando, já vestidos.

– Quem estava onde? – pergunto com muito cansaço na voz.

– Você tem que adivinhar. – Bill respondia.

– Se a gente te falar, fica fácil. – Tom completava.

Eu nunca eu ia descobrir quem eram os culpados dessa brincadeira.

***
Notinhas da autora:

Não consegui postar ontem a noite porque cheguei muito cansada e provavelmente vou postar só esse hoje :(

Mudei o linguajar na hora do hot, me deem Feedback como preferem.

Beijão, até mais.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora