A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]

Minha pessoa favorita.

(Pov: Bill) - anos atrás.

– Vai você perdeu a aposta e disse que eu poderia escolher o que eu quisesse. – eu barganhava.

– Mas nós somos... – S/n falava tímida. – amigos.

– Um beijo. Vai. – eu insistia. – Ninguém vai saber.

Ela ficava vermelha. – eu nunca beijei ninguém Billi.

– Nem eu. – eu respondia sorrindo. – Mas é melhor fazer isso com o seu melhor amigo né?

– Você tem um ponto. – ela respondia entre sorrisos tímidos.

– Posso? – eu me aproximava.

S/n fechava os olhos e quando eu estava bem próximo dela, ela começa a gargalhar. – eu não consigo. – ela fala entre sorrisos.

Eu fecho a cara e sento do lado dela.

– Não fica assim Bibo. – ela fala me cutucando e eu não respondo.

Ela então se aproxima e me dá um beijo na boca, me fazendo ficar totalmente surpreso. Mas feliz ao mesmo tempo, meu coração batia acelerado, aquilo era totalmente estranho, mas era bom.

Eu gostei de fazer aquilo com ela e queria que ela soubesse, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ela se afasta.

– É o nosso segredo. – ela fala sorrindo me deixando ali sentado perdido nos meus pensamentos.

Quando eu tinha por volta dos onze anos eu decidi o que eu queria fazer da minha vida, eu me inscrevi em um programa de show de talentos mas infelizmente fui eliminado nas quartas de finais.

Eu amei aquela sensação, amei ver a luz no meu rosto e todos me dando atenção. Mas o que eu mais amei, foi ver a S/n pulando e comemorando conforme eu cantava.

Ela era a minha pessoa favorita no mundo.

Nos em pouco tempo nos juntamos com Georg e Gustav e iniciamos "Devilish"

– Eu acho esse nome ruim. – S/n falava.

– Por que? – Tom a encarava.

– Vocês vão ser mundiais, tem que ser um nome mais fácil.

Todos nós nos encarávamos, tínhamos entre onze e treze anos e dividíamos o mesmo sonho de conquistar o mundo.

– Tá bom gênio. Qual nome então? – Tom debochava.

S/n andava de um lado para outro, pensativa.

– Me falem um lugar que vocês queiram conhecer... – ela falava enquanto andava.

– Tokio! – eu respondia animado.

– Tokio Hotel. – ela se vira para a gente.

Todos tinham um ponto de interrogação na testa.

– Tokio, por quererem conhecer lá. Hotel, por que é onde vocês vão passar a maior parte do tempo.

– Nós vamos. – eu a corrigia.

– Que? – ela me olhava estranhando.

– Quando a gente for viajar o mundo você vem com a gente. – eu respondia.

Ela dá um sorriso sincero, eu gostava de fazer ela sorrir.

Vivíamos "ensaiando" nossas músicas na casa da árvore e com toda certeza a S/n era a nossa maior fã. Mas como toda melhor amiga, ela não poupava em tirar sarro.

Nos meus piores momentos onde eu não gosto nem de lembrar, ela estava lá. Ela me defendia, se machucava por mim.

Ver ela ali fazia eu ficar feliz, eu sentia um calor no peito, meu estômago revirava mas por mais que eu não entendesse nada daquilo eu não conseguia me afastar.