• Aviso:
Toda vez que a frase estiver em itálico significa que estão falando em Alemão.
- ••• -Eu via os quatro garotos se encararem como se aquilo realmente fosse uma competição que teria um juiz e arbitragem.
— Eu só queria comer pizza. —choramingo.
— Qual é S/n. — Matheus se aproxima e coloca os braços em volta dos meus ombros e rapidamente eu encaro os Kaulitz que o olhavam como se quisesse matá-lo — Vamos mostrar para os mauricinhos como é no Brasil.
Eu sabia que eles iriam provocar Bill e Tom até um deles explodir por completo.
— Qual a comida preferida dela no Brasil?— Lucas pergunta sem avisos.
— O que? — Os gêmeos falam confusos.
— Errado! — Lucas se aproxima. — É pastel de feira.
— Não valeu, não estávamos preparados. — Tom tenta argumentar.
Eu começo a observar a cena e somente me sento, eu ali entre quatro adolescentes fedendo a testosterona não faria diferença.
— Qual o doce preferido dela? — Bill pergunta rápido.
— Aqui é torta holandesa, no Brasil é pudim de leite. — Matheus responde e logo em seguida comemora.
— Jogo preferido dela? — Lucas pergunta logo em seguida.
— Uno! — Tom responde se aproximando. — Quantos ossos ela já quebrou?
— Um, caindo da árvore para ajudar um gato. — Lucas se aproxima. — Com quantos anos ela parou de ter medo de escuro?
— Nove! — Bill e cara os meninos. — Qual o sabor preferido de picolé dela?
— Limão. — Matheus encara Bill. — Qual...
— JÁ CHEGA! — Falo me levantando irritada. — Vocês tem o que na porra da cabeça, merda? QUE SACO! — Bato o pé.
— Ela tá bem brava. — Bill cochicha para Tom.
— Ela vai bater na gente? — Tom responde sério.
— Eu não sei o que é mas a gente concorda. — Lucas fala baixo é Matheus confirma com a cabeça.
Conforme eu ia andando na direção deles eu via os quatro darem passos para trás enquanto me encaravam.
— FAZ ANOS QUE EU NÃO VEJO OS MEUS PRIMOS E VOCÊS TINHAM QUE ESTRAGAR? — Começo a me sentir triste e a voz embargada enquanto encaro os Kaulitz e eles me encaram de volta.
— E VOCÊS SABIAM O QUANTO ELES SÃO IMPORTANTES PRA MIM, TINHAM QUE AGIR DESSE JEITO? — Encaro os Sanches que abaixam as cabeças.
— Vocês quatro... — eu busco palavras. — Obrigada por estragarem a minha noite.
Saio dali batendo a porta e vou direto para a minha casa, subo até o meu quarto e me tranco lá e começo a chorar. Um tempo depois começo a escutar múrmuros vindo do lado de fora da janela do meu quarto e a árvore chacoalhar.
— Porra, cuidado eu vou cair. — Tom fala entrando no meu quarto.
— Qual foi, nunca invadiu casa de ninguém? — Matheus o empurra e entra logo em seguida.
— Invadir casas é crime. — Bill é o terceiro.
—Não me diga, Eistein. — Lucas se senta no parapeito da janela.
Eu encaro os quatro sem falar nada e eles me encaram de volta. Seco as lágrimas e me levanto. — O que vocês querem?
— Pedir desculpas. — Bill era o primeiro a falar. — Agimos como idiotas e isso não é certo. Eu e Tom ficamos com ciúmes por que sei lá... achamos que você não ia querer dividir o seu tempo com a gente.
— Eu não fiquei com ciúmes. — Tom cruza os braços e os outros três o encaram bravos.
— Desculpa prima. — Lucas se aproxima. — É que você sempre falou tanto deles, que talvez a gente tenha ficado um pouco...
— Preocupados, de não sermos tão interessantes quanto o seu par de jarros. — Matheus fala cruzando os braços.
— Lucas e Matheus são meus primos, nada vai mudar isso. Dividimos o mesmo sangue. — Falo encarando Bill e Tom e eles concordam com a cabeça. — Bill e Tom são meus melhores amigos desde o dia em que eles nasceram, sempre foram eles lá por mim e nada vai mudar isso. — Matheus e Lucas concordam.
Fico encarando os quatro rapazes que mais pareciam filhotes de cachorros que acabaram de quebrar alguma coisa.
— Vocês são ridículos. — dou uma risada Franca enquanto eles tentavam segurar a risada. — A pizza chegou?
— Sim, viemos te chamar para jantar. — Tom fala colocando as mãos no bolso da calça.
— Por que só não bateram na porta do meu quarto? — Pergunto depois que paro para pensar.
— Não sabíamos se ia querer falar com a gente. — Matheus da de ombros.
— Com vocês talvez não, mas eu quero pizza. — Eu sorrio e acompanho eles de volta para a casa dos Kaulitz, agora descendo pelas escadas.
O restante dos dias com os meus primos na Alemanha foi até que agradável. Eles e os Kaulitz não brigaram mais.
Conseguimos ir no clube, vimos ensaios da banda, levamos eles em festas e concordamos que as festas do Brasil são bem melhores. Visitamos uma cidade histórica e fizemos inúmeras noites de filmes, maratonamos vários clássicos e rimos ao ver os sustos uns dos outros, e tudo isso passou tão rápido e num piscar de olhos já era dia deles voltarem para o Brasil.
— Esperamos vocês por lá. — Lucas fala me abraçando. — Vamos mostrar para esses alemães o que é baile funk.
— E claro, vamos levar eles no nosso centro turístico. — Matheus omeleta me abraçando.
— Qual? — Bill e Tom perguntam em uníssono.
— Cracolândia. — Matheus fala sério e eu o olho repreendendo enquanto os Kaulitz pareciam animados. — Ah lá, eles gostaram.
— Eles nem sabem o que é Cracolândia. — bato no braço do Matheus.
— Ai que tá a graça. — Ele sorri e se despede dos meninos.
A ultimada chamada para o Brasil é feita e ficamos observando os meninos embarcarem enquanto eles acenavam imitando cenas de filme.
— Vou ficar com saudades deles. — Falo triste.
— O que exatamente é saudade? —Bill pergunta e ele e Tom me encaram.
— é uma palavra que só existe no Brasil. — abraço o braço do Bill. — Significa sentir falta.
Os dois me encaram e começamos a caminhar até o carro. E então voltamos a nossa rotina de nós três.
Bill, Tom e S/n.
Como sempre foi.
Como sempre vai ser.— ••• —
Não esqueça de favoritar o capítulo. ⭐️
NÃO! A história não saiu do hiatus, eu só quis postar e vai ser assim por um longo tempo.
Saudades de vocês.
Bjs
Obs: Saudade só existe no dicionário PT-BR. Uma única palavra pra demonstrar à falta que alguém ou algo faz. É pessoal, a garota do tokio hotel também é cultura.
Amo vocês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]
FanfictionS/N como você quiser Tom Kaulitz como Tom Kaulitz Bill Kaulitz como Bill Kaulitz ~Todo o enredo acontece como se Tokio Hotel não tivesse conseguido a fama ainda. ~