Síndrome de Estocolmo.

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Bill e Tom estão na minha frente tentando impossibilitar que Gustav e Georg me vejam só de lingerie. Quando eu entrei pela porta e eles perceberam o que estava acontecendo eles vieram na minha direção quase que automaticamente, parecia instinto.

– MAS QUE PORRA – eu ouvia Gustav gritar – VAI POR UMA ROUPA.

– CARA TAVA TÃO NA CARA, EU DEVIA TER APOSTADO. – Georg completava.

Eu subo as escadas e Bill e Tom vem comigo.

– Mas que merda você pensou? – Bill me questionava.

– Você não tinha que manter repouso caralho? – Tom completava

– E-eu.. – falava com a voz tremula. – queria fazer uma surpresa, eu não sabia que eles estavam lá embaixo.

– A gente chamou eles para dividir as suas funções entre a gente, pelo menos essa semana. – Bill explicava enquanto andava de um lado pelo outro.

Tom se encostava na mesinha do meu quarto – péssima hora para uma surpresa.

– E agora? – pergunto enquanto sento na cama. – E se eles proibirem a gente de manter isso...

– Sem essa. – Bill responde – Não a possibilidade, eles só vão ficar mais insuportáveis quando o assunto for nós três.

Eu coloco a mão no rosto e me jogo deitada na cama.

– Mas que ficou gostosa você ficou. – Bill dizia me olhando.

– Vontade de te fuder. – completava Tom

– SAIAM DO MEU QUARTO – jogo almofada neles.

– Vai joga uma roupa por cima pra gente descer. – Bill falava jogando a almofada de volta.

– Eu vou ter que descer?

– Claro, acha que vamos escutar o sermão sozinhos? – completava Tom.

– Mas eu não posso passar estresse...

– Não vai colar, bora que vamos te esperar na escada. – dizia Bill indo pra porta junto com Tom.

***

Tom, eu e Bill estávamos sentados exatamente nessa ordem. Novamente parecíamos crianças que foram pegas aprontando.

Gustav andava de um lado para outro da cozinha e Georg nos encarava, pareciam que estavam buscando palavras para começar a falar.

– Então – falava Gustav buscando palavras. – o que tá rolando?

– Bom... – Bill se preparava para falar.

– Eles me mantem aqui contra a minha vontade e eu criei síndrome de Estocolmo.

Bill e Tom me olharam ao mesmo tempo.

– Você é uma sonsa – Tom me advertia.

– Eita como ela é uma coitada. – Georg dizia me olhando.

– Pensei que poderia funcionar.

Tom e Bill então explicaram como isso começou e que me chamaram parar morar com eles para que pudéssemos conciliar as coisas da banda e a nossa relação.

– Isso explica o soco no Alex e a bebida na cara da Mya. – falava Gustav.

– E como isso pode impactar a banda? – questiona Georg. – Por que nossos acessos subiram muito depois da apresentação, vamos começar a ter fãs e elas vão começar a dar encima dos meninos e eu não quero discussão por falta de fidelidade de alguém.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora