A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]

Os três anos.

- Os fatos a seguir acontecem na linha temporal em que S/n foi para Los Angeles no final da primeira temporada. -

•Narração da autora On•

Já tinha se passado mais de dois meses que S/n tinha ido embora, Tom entra na cozinha cozinha o vê o seu irmão xingar o celular mais uma vez.

Bill estava destruído, não que o Tom não estivesse, mas Bill transparecia todo o sentimento ruim que habitava nele desde o fatídico dia.

– Ela não vai te atender. – Tom fala pegando uma garrafa d'água. – ela foi embora e a gente precisa aceitar.

– Eu nunca vou aceitar isso Tom. – Bill encara o celular. – Eu quero a minha S/n de volta.

Tom engolia seco. – Mas ela foi atrás dos sonhos dela, precisamos respeitar.

Bill abria uma garrafa de bebida e virava no gargalo. – Ela nunca demorou mais de duas chamadas para me atender e agora a única coisa que eu escuto quando ligo é esse número de telefone está temporariamente fora de serviço.

Bill encarava o irmão e via as olheiras escuras marcar o seu rosto. – Não dormiu novamente?

Tom se senta no chão mesmo com a sua garrafa de água. – Quando fecho os olhos só consigo lembrar daquele maldito avião decolando.

– Vamos para Los Angeles Tom, vamos procurar por ela e dizer que a amamos. – Bill tinha desespero na sua voz.

Tom se levanta e se aproxima da mesa que o Bill estava. – Não podemos fazer isso. Nem sabemos em que parte de Los Angeles ela está.

– Talvez a tia... – Bill sugere e logo Tom o interrompe.

– A tia disse que não vai nos contar onde ela está, somente que ela está bem e acha importante que a gente siga com nossas vidas. – Tom apoia a mão na mesa.

– Eu não conheço uma vida sem a S/n, como ela pode ser tão cruel? – Bill mais uma vez da uma goleada na bebida.

– Ela é cruel ou a gente? – Tom encara o irmão.

–Eu vou para Los Angeles Tom. – Bill se levanta.

– QUE MERDA BILL!!! – Tom bate na mesa. – ELA NÃO QUER VER A GENTE, ELA SEGUIU A VIDA DELA E NÓS VAMOS SEGUIR A NOSSA.

– EU TI SOFRENDO TOM! – Bill joga a garrafa no chão.

– E VOCÊ ACHA QUE EU NÃO ESTOU? FAZEM DOIS MESES QUE EU NÃO SEI O QUE É DORMIR. – Tom responde encarando Bill.

Bill fica encarando o irmão fixamente.

– Não é por que amamos ela, que temos que privar dela viver o que ela quer viver Bill. – Tom se senta na cadeira mais próxima.

Bill permanece em silêncio e sai dali deixando o irmão sozinho. Os únicos barulhos que Tom escuta é da porta da frente batendo e os passos de Chloe indo até ele.

[•••]

Bill caminhava pelo centro da pequena cidade onde eles nasceram e era impressionante como tudo ali lembrava ela.

Bill entra em uma sorveteria e escolhe um sabor, sua primeira reação foi pegar o celular e tirar uma foto.