DESCULPAS

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– Eu sei que você pode me ouvir –  diz Bill do outro lado da porta. – Mas não vai embora. Eu realmente não sei o que fazer se você não estiver aqui.

Permaneço em silêncio.

– Se quiser –  continua ele. –  podemos sair amanhã cedo, ir pra uma praia, ou qualquer lugar que você queira. – ele respira fundo. –  só por favor, não vai embora. A porta do meu quarto está aberta caso precise de um abraço. Eu sempre vou estar aqui pra você.

Escuto ele levantar e ir andando, até o som desaparecer completamente no corredor. Uma parte de mim queria desaparecer e se arrepende completamente de ter aceitado isso. Mas uma outra parte minha sabe que se fizer isso perco o Bill.

A culpa não foi dele e ele veio me pedir para ficar e então lembro do que ele me falou.

" Mas se for para escolher um, me escolhe. Porque eu sei que não vou te machucar. "

Ir embora é abandonar a banda, abandonar os meus projetos, abandonar Bill. Porque infelizmente não consigo ter tudo isso se o Tom não estiver junto. Realmente ele vem de brinde.

***

Vejo o sol nascendo pela janela, me perdi tanto nos meus pensamentos que nem vi o tempo passar, decido descer e ver o sol nascer na piscina, já que não tinha certeza se conseguiria ter essa visão novamente.

Quando abro a porta vejo Tom sentado na piscina olhando para o brilho meio alaranjado que estava surgindo. Fico parada e não sei se vou até a piscina ou se volto para o meu quarto.

– Se você for subir por minha causa, eu volto pro meu quarto e você pode ficar. –  diz ele sem tirar os olhos do brilho laranja.

Me aproximo da borda da piscina e sento e começo a olhar na mesma direção que ele.

– Precisa sentar não longe? –  ele pergunta me olhando.

– Eu acho melhor manter a distância. –  respondo.

– Eu não devia ter dito aquilo –  diz ele – eu não queria ter dito aquilo. Eu só estava nervoso e descontei em você.

– Você só falou o que você acha de mim. –  respondo friamente.

– EU NÃO ACHO ISSO! – Diz ele se alterando mas diminuindo o a voz logo em seguida – Eu só estava nervoso e descontei em você. Eu teria falado merda para qualquer pessoa que tivesse entrado lá. E infelizmente essa pessoa foi você.

– Eu realmente não preciso de explicações Tom. – falo olhando para ele. –  Eu vou voltar para a minha casa hoje.

– Você não precisa fazer isso, foi apenas uma discussão e a gente pode resolver. –  diz ele.

– Você me chamou de vagabunda. –  respondo seco.

– E você me deu um tapa na cara. –  diz ele rápido. – Quer bater mais uma vez? Quer me dar um soco? Um chute? Fala.

– Eu não quero nada disso – respondo. –  Só quero a minha paz e dignidade de volta.

– A gente precisa de você –  ele diz olhando para baixo. – a banda, o Bill.. eu. Precisamos de você.

– Não to entendendo o que você tá querendo dizer. –  respondo.

– Eu realmente estou tentando pedir desculpas. – diz ele.

– Desculpas para depois cometer o mesmo erro não adianta. –  respondo.

Ele pula na piscina vindo na minha direção – não vai acontecer de novo, confia em mim.

Engulo seco e me arrepio quando sinto a sua mão nas minhas pernas.

– Porque tanto esforço para que eu fique? –  pergunto.

– Eu só quero que fique –  ele responde beijando a minha barriga subindo para os meus seios, até finalmente chegar na minha boca.

– É a ultima vez Kaulitz –  falo enquanto beijo.

– Descontar em você? Eu sei –  ele responde –  socar alguém que te olhe, foi só a primeira.

– Tom! –  falo em reprovação.

– Se eu não tivesse feito isso Bill teria feito e o estrago seria muito pior.  – diz ele se justificando.

Ele me puxa para dentro da piscina e me apoia contra a parede – você estava muito gostosa dançando.

– E surtou daquele jeito –  provoco.

– É que você só pode fazer isso pra gente –  diz ele beijando meu pescoço.

Enrolo as minhas pernas na cintura do Tom e sinto ele empurrando seu membro duro dentro de mim. Solto um gemido no seu ouvido e ele começa a meter rápido.

Eu enrolo meus braços em volta do seu pescoço para me segurar e sinto ele metendo mais fundo, não era o sexo agressivo do Tom que eu já estava acostumada, era algo diferente, era mais gostoso, era calmo. Parecia que os dois precisavam daquilo. 

Cada vez que ele passa a mão em mim eu me arrepio mais, ele faz a minha pele ficar totalmente sensível.

– Tom.. –  falo gemendo no seu ouvido.

– Goza pra mim, vai –  ele responde indo mais fundo.

Ele começo a me dar varias mordidas pelo pescoço –  você é muito gostosa, CARALHO! – Ele me vira me fazendo ficar de costas pra ele.

As estocadas ficam mais fortes fazendo meus gemidos ficarem mais alto.

– Geme mais alto –  ele fala no meu ouvido.

Não consigo controlar aquela energia e gozo com ele metendo. Pouco tempo depois eu sinto que ele também gozou.

Ele me dá um beijo na testa. –  você é uma delicia.

Ele me levanta me fazendo sentar na borda da piscina novamente. –  acho que você deveria ir descansar. Sei que não dormiu nada.

Concordo com a cabeça – vou ir deitar então, você não vem?

– Eu vou fumar. –  diz ele pegando o cigarro que está perto da onde ele estava sentado.

Levanto e vou em direção a casa, quando olho ele está sentado na beira da piscina acendo o cigarro e me olhando.

Subo as escadas e quando paro em frente ao meu quarto eu me lembro que Bill disse que a porta do seu quarto ficaria aberta.


*******

Notinhas da autora <3

Ta ai a reconciliação :) Prestem atenção nos detalhessss, eles vão ser importantes logo logo.

TikTok tá excluindo meus vídeos, tô chateada 😢

Mais tarde eu volto. :)

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora