Uma vida normal

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Eu dirigi sem parar, até chegar num parque, eu já tinha ido lá várias e várias vezes e talvez ali sentada olhando para o nada eu conseguisse recuperar a sanidade.

A minha vontade era de esganar Cindy, arrancar fio por fio do cabelo dela. E em relação a Bill, eu não tinha forças nem para pensar no que fazer com ele. Eu estava tão decepcionada.

– Eu sabia que te acharia aqui. – Amber fala se aproximando.

– Como sabia onde eu estava?

– Lá no começo, quando você ficava com saudade deles, você vinha para cá, era quase todos os dias, então imaginei que estaria aqui hoje também. – ela se sente do meu lado. – Eu acho que você deveria conversar com Bill antes de qualquer coisa.

– Pra que? Ele dormiu com a Cindy ele me traiu...

– Ou talvez não... – Amber me encarava. – Que cara é essa?

– Não sei, comecei a sentir uma dor estranha na barriga. – eu falo me abaixando. – aí. Tá doendo muito.

– Vamos para o médico. – Amber se levanta e me puxa pelo braço. – S/n você tá sangrando muito.

Amber me joga para dentro do carro e vai correndo até o hospital, no meio do caminho vejo ela ligando para Tom.

Ao chegar ela faz um escândalo me fazendo passar na frente de todo mundo e sou levada às pressas para a emergência.

(Pov: Amber)

Já faziam algumas horas que S/n precisou entrar para uma sala de cirurgia, Bill e Tom estavam do meu lado e não sabíamos o que tinha acontecido com ela.

– Tá explica de novo. – Falava Tom.

– Ela começou a reclamar de dor na barriga e quando levantei ela estava tudo com sangue.

– Não é menstruação? – perguntava Bill.

– Eles iam mandar ela para sala de cirurgia se fosse menstruação? – eu respondia a pergunta de Bill com outra pergunta.

– Amber? – um médico vinha na nossa direção.

– Oi, como ela está? – eu me levanto.

– Ela está bem. Deve acordar daqui alguns minutos, mas vai ficar aqui até amanhã, só para termos controle do sangramento. – ele olhava nos papéis. – Qual dos dois é o noivo dela?

– Pode ser qualquer um deles, é meio difícil explicar. – eu respondia. – Ela vai ficar bem?

– Vai sim, ela teve uma hemorragia e infelizmente não conseguimos manter o bebê.

– Oi? Bebê? – falava Tom

– Como assim bebê? – Bill se levantava.

– Ela estava com uma gestação de sete semanas, vocês não sabiam? – o médico indagava.

– Não, nenhum de nós sabíamos, acho que nem ela. – eu respondia.

– Ela passou por algum estresse excessivo nesses últimos dias? – o médico perguntava.

– Sim. – respondia Bill com tristeza.

– Bom, até a décima segunda semana é importante não se estressar. Ela é nova, acredito que daqui uns três meses ela já esteja pronta para engravidar novamente. Sinto muito pela perda de vocês, mas no momento ela vai precisar de muita atenção psicológica.

– Obrigada Dr. – eu falo me sentando. – ela ia ser mãe...

– E a gente pai. – Dizia Bill.

– Você ia ser pai. – falava Tom. – sete semanas, eu voltei com ela faz um pouco mais de um mês. Isso foi quando eu não estava com ela.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora