A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]

Te provocar.

Gustav e Georg já tinham ido embora e eu continuava sentada perto da piscina olhando exatamente para o nada quando decido subir para o meu quarto.

Tom estava na cozinha somente usando uma calça de moletom, havia descido para beber água, eu inevitavelmente olhava para aquele corpo que um dia eu tinha acesso em qualquer momento que eu quisesse.

– Aconteceu alguma coisa? – Tom me pergunta me encarando.

– Não, só um devaneio.

Ele então se aproxima fazendo com que eu esbarre no balcão – certeza que não quer nada? – ele diz bem perto do meu ouvido.

– Certeza. – respondo respirando fundo evitando de olhar nos seus olhos.

– Seu cheiro é tão bom. – ele diz sussurrando no meu ouvido.

Meu corpo estava totalmente excitado, só de estar de frente para aquele homem, era difícil lidar com essa vontade incontrolável de pular no seu colo.

– Você pode me dar licença? – digo tentando me afastar.

– Ah, desculpe. – Ele responde dando um sorriso de canto.

PUTA QUE PARIU, aquilo me quebrou inteira. Acho que até esqueci como andava, mas precisei me recompor e sair dali, antes que fizesse o que não devia.

– Boa noite Tom.

– Boa noite – ele responde

Subo as escadas pensando no que havia acontecido ali, parecia que ele tentava me provocar, mas eu devia estar louca. Estava tão perdida nos meus pensamentos que não vi Bill vindo na minha direção e esbarrei nele.

No mesmo instante ele me segurou pela cintura me aproximando do seu corpo, nossos rostos ficaram tão próximos que senti o seus lábios me chamando  – Desculpa. – falo me afastando do seu abraço.

– Não foi nada. – Bill responde me encarando.

Quando eu percebo que ele estava com a sua camisa aberta, eu conseguia ver relances do corpo e aquilo parecia tortura. – Aconteceu alguma coisa? – Pergunta Bill me fazendo voltar para a realidade.

– Não, só acho que estou um pouco alta por conta da bebida.

– Se precisar de alguma coisa, a porta do meu quarto está aberta a noite toda. – ele diz apontando para o seu quarto com a cabeça.

– Obrigada mas vai ficar tudo bem. – respondo tentando sair imediatamente daquela situação.

Vou o mais rápido que posso para o meu quarto e tranco a porta. Aquilo só poderia ser loucura da minha cabeça, com toda certeza efeito da bebida que estava me fazendo enxergar algo que não tinha.

Mas e se?

Não, não, eu devo estar enlouquecendo.

Não faz nem 12h que estou com os Kaulitz e já estou totalmente desestabilizada.

No dia seguinte quando desci para o café eles pareciam totalmente normais, como se aquilo que presenciei no dia anterior fosse somente um surto da minha cabeça e talvez fosse.

– Bom dia – digo enquanto me sento na mesa para o café.

– Bom dia – diz Bill me entregando uma xicara de café cheia.

– Bom dia – responde Tom enquanto olha o celular.

– Quais os planos para hoje?

– Temos sessão de fotos para a Vogue. – responde Tom