O culto

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Já faziam três dias que estávamos na cidade vizinha da do Dylan. Amber conseguiu adiar os shows por duas semanas e precisávamos ser rápidos.

Tentamos alguns Contatos mas realmente nada que pudéssemos usar contra o pai de Dylan e pra piorar Rachel ligou e disse que o casamento de Mavie seria dali dez dias.

– Lá onde ele faz os cultos deve ter alguma coisa né? – eu falo tentando pensar em alguma coisa.

– Mas como iríamos entrar lá? – Amber fala enquanto toma um sorvete.

Todos nos olhávamos mas sem nenhuma ideia. Poderíamos simplesmente "raptar" Mavie, mas o pai dela viria atrás novamente.

•••

(Pov: Tom)

Todos os rapazes saíram de carro para ver se Dylan encontrava alguém que pudesse ajudar, enquanto as meninas ficaram no hotel, já que não queríamos que Amber se cansasse demais. Foi meio difícil de convencer Gustav mas no final ele acreditou.

– É... Dylan, o que Sex Time? – Bill pergunta.

– Uma boate LGBT aqui da cidade, por que? – Dylan responde olhando o celular.

– Imaginei... Por que seu pai acabou de entrar ali. – Bill fala pausadamente.

Eu paro o carro com tudo.

– Como é? – falo me virando para Bill e o mesmo aponta até a boate.

Vimos de relance o pai do Dylan entrando lá, mas seguiu para o outro lado do corredor.

– Essa boate é famosa por ter striptease, tanto feminino quanto masculino. – Dylan fala chocado. – vim muito aqui.

Imediatamente eu pego meu celular e ligo para a S/n.

– Oi TomTom.

Eu respiro fundo já imaginando a merda que daria depois. – Achamos o pai do Dylan entrando em uma boate LGBT...

– Eita caraio. Vou colocar no viva voz, repete.

– Achamos o pai do Dylan entrando numa boate LGBT.

– Eu disse viu... – Amber fala animada.

– Bom, precisamos entrar para ver o que ele está fazendo...

– Vão logo ué.

– Mas tem striptease.

O silêncio toma conta do outro lado da chamada. – Vocês tem uma hora. – Emily fala do outro lado da linha.

Eu desligo o telefone e nos cinco vamos em direção a boate.

Eu pego uma nota de cem e cumprimento o segurança.

– E aí amigão. Estamos querendo ir para aquele lado ali. – eu falo apontando para o corredor que o pai do Dylan seguiu.

O segurança olha a nota e da um sorriso dando espaço para que a gente passasse.

Ao adentrar no ambiente vemos vários palcos com poli dance. Alguns tendo mulheres, outros tendo homens.

Todos ali tinham medo das mulheres que tinham em casa, então apertamos o passo a procura do pai do Dylan.

– Ele deve ter alugado alguma das cabines. – Dylan fala no meu ouvido por conta da música alta.

– Vamos descobrir qual e com quem. – eu falo indo em direção ao caixa.

– Oi gata. – falo com um sorriso de lado. – eu preciso de uma informação e sei que você tem a resposta.

– Será? – a atendente me responde.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora