Reden-ção

32.7K 1.7K 2.3K
                                    

Decidimos todos ir embora antes mesmo da festa finalizar, eu não tinha mais clima para estar ali e estava totalmente esgotada.

Eu estava indo para a van abraçada com Tom, éramos os últimos da fila, quando íamos entrar na van Amber e Bill pararam na nossa frente. – Foi mal, a van está cheia. – falava Amber.

– Mas tem um táxi esperando vocês ali. – apontava Bill. – Boa noite. – rapidamente eles entravam na van e saiam.

Eu e Tom ficamos sem entender nada e fomos até o táxi que estava estacionado.

– Boa noite, nós vamos para... – Tom era interrompido.

– Desculpa senhor, o destino já foi definido. – o taxista responde.

Eu e Tom nos olhamos com estranheza mas sabíamos que eles tinham aprontando algo para gente, decidimos apenas confiar.

Tom segurou a minha mão no caminho todo até o local.

– Licença, está muito longe ainda? – pergunto já agoniada.

– Mais um dez minutos e nós chegamos. – O motorista responde simpático.

Estávamos numa parte mais afastada da cidade, não víamos prédios cheios de luzes e nem barulhos de carros indo e vindo. Algum tempo depois chegamos numa espécie de chalé.

– Entregues. – o motorista fala estacionando. – A corrida já está paga.

– Ah, ok. Obrigada. – falo saindo do carro.

Tom segura a minha mão e vamos em direção a cabana, a chave estava embaixo do vaso de plantas. Quando entramos o lugar estava todo decorado e com a mesa posta e um bilhete.

" Tem comida no forno e bebida na geladeira, boa reconciliação. Com amor, Tokio Hotel, Amber e Emily "

– Ué, mas elas são do Tokio Hotel também. – falava Tom depois de ler o bilhete.

– Eu sou a única garota do Tokio Hotel. – corrijo ele quase que imediatamente.

Tom foi esquentar a comida e ver o que tinha para beber na geladeira.

Tom me explicou tudo o que aconteceu desde que nos separamos, de como ele entrou em um ciclo de bebida e maconha, de como ele não conseguia ficar com outras meninas e por isso que teve a overdose. Me explicou o mal entendido do hotel aquele dia e o principal, me falou como se sentia. Eu prestei atenção em cada palavra dele e eu via como ele estava machucado, como eu o machuquei sem perceber e aquilo doía em mim.

– Minha preocupação é você começar a ter ciúmes de mim e do Bill. – eu falava quando ele finaliza.

– Não, eu não tenho ciúmes. Eu só me senti deixado de lado. Eu sei como funciona mas eu quero a mesma atenção. – ele falava.

– Me perdoa Tom. – minha voz embarga. – Eu não sabia que estava te magoando e eu nunca tive a intenção de fazer isso. Pelo contrário eu só queria cuidar de você, mas virou uma rotina agir assim e te afastei. Me perdoa de verdade.

Tom segura a minha mão. – Pra mim isso já é o suficiente.

Seu sorriso é acolhedor, fazia eu me sentir protegida.

– Eu sei que deve ser um assunto delicado mas... – Ele puxava o assunto.

– Você quer saber sobre o Alex né? – o interrompo.

– É. Se você estiver confortável em me contar.

– Bom... – eu puxava da memória tudo o que eu fiz questão de esquecer. – Algum tempo depois que cheguei aqui a banda do Alex recebeu um patrocinador muito bom, muito bom mesmo. E contrataram a empresa que eu trabalhava para ajudar nas mídias sociais.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora