AUTOMATIC

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No dia seguinte acordo com o barulho do despertador tocando muito alto, Tom sem nem abrir os olhos o desliga e volta para me abraçar.

– Precisamos levantar, vocês tem gravação de clip hoje. – eu falava enquanto me sentava na cama, mas logo em seguida me joguei encima do Bill. – Mais cinco minutos. – ele dizia com voz de sono.

– Vamos Tom, levanta – eu sacudia ele e a sua única resposta era um murmuro de sono. 

Nenhum dos dois acorda, eu simplesmente coloco a camiseta do Tom que estava jogada no chão e vou até a cozinha fazer um café para eles. Enquanto estou lá perdida nos meus pensamentos escuto um barulho de alguém correndo e quando me viro é o Tom. Ele estava pálido, suando frio, quando ele me vê ele se encosta na parede e respira fundo enquanto leva as suas mãos até o rosto.

– O que foi Tom? – pergunto me aproximando, quando pego nas suas mãos elas estão frias.

– Eu acordei e não te vi na cama, achei que você tinha ido embora novamente – ele dizia enquanto se sentava – isso me assustou pra caralho.

Nesse momento entendi o que o Gustav queria dizer quando me contou sobre os meninos. – Eu não vou a lugar nenhum – respondo abraçando ele. – Eu estou aqui.

Quando ele se acalmou ele sentou me acompanhou numa xicara de café, pouco tempo depois Bill aparece e me da um beijo na testa, eu então entrego uma xícara de café para ele. Aquilo me remetia aos velhos tempos, o cheiro do café recém feito, eles sentados ali comigo, era tudo o que eu ansiava nos últimos 1.095 dias. Mas um pensamento me trouxe para a realidade.

– Ninguém pode saber sobre a gente – eu falava deixando os dois em silêncio. – Eu não posso me envolver com clientes.

– Então encerramos o contrato – dizia Bill.

– Mas ai se outro cliente me contratar e solicitar a conexão, eu vou morar com ele. – eu respondia.

– Mas não vai mesmo – respondia Tom nervoso. – Que contratinho vagabundo é esse?

– É o mesmo que vocês assinaram – eu respondo.

– Então se demite e trabalhe só com a gente. – Tom sugeria.

– Vamos com calma, eu não posso simplesmente abandonar meu emprego. Vamos só fazer isso com calma, pelo menos por enquanto tá? Somente Gustav, Georg e Amber sabendo, já esta bom.

Os dois não estavam contentes com a minha resposta. – Olha, a mídia não pode saber que os dois estão com a mesma garota e eu preciso reorganizar a minha vida para me dedicar a vocês. Profissional e emocionalmente, isso pode levar um tempinho, mas eu vou estar aqui seguindo vocês 24h por dia, afinal estou sendo paga para isso  né?

Os dois sorriam, parecia que aquela resposta tinha acalmado eles, pelo menos por enquanto.

– Vamos nos arrumar, daqui a pouco precisamos estar na produtora.

Todos ali se levantavam e iam se arrumar.

Escolhi alguma coisa confortável por que eu sabia que seria um dia cheio

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Escolhi alguma coisa confortável por que eu sabia que seria um dia cheio.

– Passa ano entra ano você continua sendo o ser humano mais lindo que eu vi – dizia Bill me esperando na porta.

O caminho até a produtora foi bem tranquilo, riamos igual três crianças enquanto Tom dirigia e tudo estava leve de novo.

Chegando lá dou de cara com a Amber que estava perto do Georg e Gustav, ela abriu um sorriso quando nos viu chegando. – Pensei que vocês iam deixar ela sem andar uns dois dias, são bem fracotes – Amber falava baixinho quando nos aproximamos.

– Gustav não machucou sua garganta? Tá falando muito – respondia Tom debochado. Acho que estava surgindo uma amizade ali, muito peculiar, mas que daria certo.

– Olha se não é a dupla dinâmica... e seus clientes – Mike falava se aproximando.

– Bom dia Mike. – eu respondia.

– Bom dia. – Respondia Amber

Os meninos só encaravam ele. – O que temos hoje aqui? – ele perguntava.

– Vamos fazer uma reunião para ver como está o processo de criação do clip de automatic e ver como está a música produzida.

– Otimo se precisarem de ajuda... – Mike falava.

– Não vamos precisar. – Bill respondeu. – Na verdade você está nos atrapalhando.

Eu e Amber queríamos rir, mas permanecemos sérias. Uma encarando a outra.

– Claro, já vou me retirar Bill... – Mike falava.

– Senhor Kaulitz para você. – Bill o interrompia mais uma vez.

– Certo, senhor Kaulitz. – Era visível a raiva de Mike. – Ah, Senhor Schafer. O contrato da Amber já retornou, está tudo ok.

– Eu sei disso. – Gustav respondia.

Mike sai e todos caem na gargalhada. – Eu queria socar esse cara, só pelo jeito que ele olha pra vocês. – dizia Tom.

– Tá bom Rock Balboa, vamos pra sala ouvir a musica. – eu falo empurrando Tom.

Na sala de som começamos a escutar Automatic já produzida e eu prestava atenção na letra e era nítido que era para mim.

– Meu coração é um motor? – eu questiona Tom que olhava para Bill.

– Não tem amor real em mim? – eu cochichava para Bill que fazia questão de ignorar.

– Pelo menos continuam me amando. – eu me conformava

A musica então era finalizada e todos aplaudiam.

– Eu gostei... eu acho. – eu respondia confusa.

Todos ali começam a rir.

– Ok, precisamos começar a pensar no clip – eu falava olhando para eles. – Ideias?

– Vamos dar uma festa. – Respondia Tom.

– Como é? – eu realmente estava confusa.

– Para comemorar, a música ficou muito boa, vamos dar uma festa.

Todos ali concordaram.

– Ok, vamos dar uma festa. – eu me rendi.



***

Notinhas da autora <3

gente no capítulo anterior eu esqueci de colocar mas eles USARAM CAMISINHA. Não vai ter bebê.

Esse vai ser o último capítulo de hoje, eu realmente estou lutando contra o sono e amanhã acordo cedinho para terapia. Prometo que amanhã faremos o mesmo esquema de atualizar e pegar vocês de surpresa.

Se cuidem, tomem água e sol, vocês são plantinhas com sentimentos <3

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora