Bem vinda Letti.

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                                • Narrador on •

Os três estavam no carro voltando da entrevista e S/n ficava quieta. Ela não trocava a música, não perturbava os meninos e isso fazia com que eles ficassem apreensivos.

— O que tá rolando? — Tom fala encarando ela pelo retrovisor.

— Chegando em casa a gente conversa. — ela fala sem ao menos encarar o rapaz.

Bill leva a mão no peito. — Meu Deus do céu eu vou morrer.

S/n franze o cenho e o encara. — O que foi?

— Quando você fala assim, as costelas que quebrei no acidente doem. — ele falava de forma dramática.

— Cala a boca Bill. — ela ria e empurrava o banco dele.

Alguns minutos depois eles chegam e S/n é a primeira a entrar e ir direto para a cozinha, os dois a seguem em silêncio somente encarando a garota.

Ela para em frente a geladeira e pega uma garrafa d'água e encara os meninos arqueando uma sobrancelha.

Os dois estavam encarando ela esperando ela dizer alguma coisa. Era engraçado o fato de que dois homens, um tendo 1.89 e o outro 1.92 de altura ficarem rendidos a uma garota que batia na altura dos seus ombros.

— Quando vocês forem falar de filhos em entrevistas eu quero que falem comigo antes. — ela respirava fundo.

— Mas achamos que isso já estava entendido entre a gente. — Tom se defendia.

— E está. — ela abre a garrafa. — Mas "o quanto antes melhor" ou " assim que casarmos vamos começar a tentar" isso me deixa desconfortável.

— Você tá com receio do povo pensar que a gente transa? — Bill fala rindo.

S/n encara eles e sorri. — Talvez, mas a questão é que vocês falaram como se a gravidez dependesse totalmente de vocês esquecendo que quem vai carregar a carga disso tudo sou eu.

— Desculpa. — dois falam juntos e a encaram de forma culposa.

— está tudo bem... só não façam de novo tá? — S/n abraça os dois e a paz volta a reinar.

[•••]

Algumas semanas tinham se passado e hoje a banda teria um gravação de programa do outro lado da cidade.

Gustav foi cedo junto com Bill e S/n e Tom ficou responsável por buscar Amber e irem.

Quando ele chega ele bate na porta mas a garota não abre, ele continua tocando a campainha e nada de Amber aparecer.

Ele sabia onde Gustav guardava a chave reserva e acabava entrando.

— OH ESQUISITA A GENTE PRECISA IR. — Tom fala gritando.

A casa ficava em silêncio até ele ouvir um grito da parte de cima, ele sobe correndo e invade o quarto do casal.

Amber está sentada no chão com a mão barriga e tudo molhado em volta.

— Oh caralho! Você fez xixi? — ele se aproxima.

— A bolsa.. — a garota fala gemendo de dor.

— Qual das suas bolsas? — ele olha em volta.

— A BOLSA ESTOUROU TOM! — ela o encara com raiva.

— Compra outra, o Gustav não é tão pão duro assim. — ele encara ela com medo.

Ela puxa ele pela camiseta. — A Letti tá nascendo seu imbecil burro do Caralho!

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora