Ensaio em familia.

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Eu me arrumava e logo descia as escadas até a cozinha.

Bill estava sentado com a sua xícara de café. – Bom dia meu bem.

– Bom dia bibinho. – eu falava sorrindo.

Logo em seguida Tom entrava na cozinha de cara fechada sem nos cumprimentar. Eu e o Bill nós encaramos e ele me puxou para que sentasse no seu colo.

– O que tá rolando? – Bill quebra o gelo com o irmão.

– Essa ratazana aí. – ele se vira sério e eu começo a rir descontroladamente.

– O que ela fez? – Bill fica confuso.

– Ela tentou enfiar o dedo no meu cu ontem a noite. – ele fica cada vez mais bravo.

– Eu já disse que foi sem querer, minha mão escorregou. – eu respondia rindo.

– Me explica como que a sua mão escorrega até a minha bunda. – ele me encara. – e ela disse que você deixou ela fazer em você e agora queria testar em mim.

Bill quase cospe seu café. – ela nunca fez isso em mim não.

– Nossa vamos, a gente vai se atrasar pro ensaio. – eu me levanto tentando fugir da situação.

– S/n filha da... – Tom fala.

– Vou contar pra sua sogra. – eu o encarava.

– De uma boa mãe. – ele continua.

Bill e Tom vem na minha direção e começam a fazer cosquinha. Eles me prendem na parede e começam, eu tentava controlar as minhas risadas mas era impossível.

– Para os dois. – eu falava me contorcendo e rindo tentando sair dali.

Eles riam iguais duas crianças até que Bill me puxa e começa a me beijar de forma leve e sútil. Logo Tom se aproxima da minha nuca, jogando todo o meu cabelo pro lado depositando beijos.

– Vocês dois parem, temos ensaio daqui a pouco. – eu falo saindo dos braços deles.

Ambos cruzam os braços e me encaram.

– E mais uma coisa, tô cansada desse sexo maluco que vocês estão viciados. Quero algo normal da próxima vez. – eu falo encarando eles.

– Você está noiva de dois homens, nada aqui é normal. – Tom fala me encarando.

– Normal como? – Bill me olha desconfiado.

– Normal, sem algemas, sem brinquedos, sem cordas.

– Quem usa corda? – Tom fica encarando nós dois.

– Eu quero algo normal, vocês que se virem. Se não...

– Se não? – os dois me olham.

– Se não, sem sexo. – eu falo saindo.

Quando estávamos saindo convenci os rapazes a levar Chloe e Pumba para o ensaio fotográfico.

Chegando lá o restante do grupo já aguardava.

– O que você fez com o seu cabelo? – Amber fala encarando Tom.

– Soltei as tranças ué. – ele a encarava de volta.

– Como eu vou te chamar de medusa agora? – ela ficava triste.

– Voce vai arrumar outro apelido, eu sei que vai. – ele ria de forma debochada e ia cumprimentar o restante do pessoal.

– Oi Letti da dinda. – eu me aproximava falando com a barriga da Amber.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora