Me sabotaram

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(Pov: Bill)

Chegamos na festa e a S/n realmente estava muito gostosa. Minha única vontade era tirar ela dali naquele momento mas ela precisava de uma noite como uma garota normal.

Assim que chegamos Tom já trazia bebidas e a gente virava como se não tivesse o amanhã.

Teve um momento da festa que ela e Tom sumiram, então eu fui beber. Eu já estava meio alterado, as coisas já se mexiam de forma diferente.

Quando eu estava enchendo mais um copo eu senti alguém me abraçando, só vi o braço coberto por uma luva e puxei ela para a minha frente.

– Por que tá de máscara? Ninguém vai te reconhecer aqui. – eu falava levantando o suficiente para ver somente a boca dela.

Quando eu estava prestes a beijar ela sinto alguém me puxando com tudo, era a S/n.

Mas que caralho estava acontecendo? Ela estava na minha frente e até que vejo a menina tirando a máscara.

Eu já sabia a merda que isso daria, sabia como a S/n primeiro surtava e depois perguntava, já fiquei preparado para o sermão, não que ela estivesse errada, mas eu também não estava.

Quando ela começa a me puxar falando um bolão a única coisa que eu queria fazer era sair dali, eu sabia que podia dar merda, sabia que alguém podia reconhecer a gente e a única noite que a gente teria para ser pessoas normais seriam jogadas no lixo.

Eu saí, pedi um Uber para o primeiro bar que lembrei o endereço, meu plano era esperar lá por umas duas horas só para que ela se acalmasse e a gente pudesse conversar.

Cheguei e pedi uma bebida, coisa de boa, nada que me deixasse muito louco. Até por que não ia bater nada na mente por que eu só lembrava de como a S/n estava brava comigo.

A bebida chega e logo nos primeiros goles eu sinto meu corpo adormecer muito rápido.

– Nossa que coincidência te encontrar aqui. – alguém falava, eu conhecia aquela voz mas não conseguia lembrar da onde nem de quem era.

Rapidamente meu corpo adormece totalmente e quando recobro a consciência eu estou deitado num quarto de hotel, totalmente sem roupa e Cindy estava deitada do meu lado.

Minha cabeça doía, meu estômago embrulhava, minha garganta estava totalmente seca e por mais que eu tentasse eu ainda me sentia muito cansado.

– Acordou Billi. – Cindy falava me olhando.

– Que merda aconteceu aqui? – pergunto levando a mão até a cabeça por que eu sentia muita dor.

– Te achei muito bebado no bar, você parecia triste aí te ofereci um colo amigo mas você quis algo mais. – ela falava debochada.

– Sem chance, eu não ia transar com você. Eu tô noivo.

– ué, mas transou. – ela mostrava as marcas de mordidas e roxos no corpo dela. – e foi bem feroz. Acho que estava precisando extravasar.

– Cindy, eu sei que não fiz isso. Para de caô. – falo me levantando e pegando a minha roupa que estava espalhada pelo quarto.

Eu ainda estava tonto e queria vomitar.

– Olha seu peito amor, te deixei marcado igual a gente fazia antigamente. – ela continuava deitada me olhando.

– Tá dizendo que essas marcas em você foi eu que deixei?

Cindy concordava com a cabeça.

– Por que elas estão roxas quase saindo? Isso daí é de no mínimo três dias. – eu falava me trocando. – Não sou idiota.

A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada] Onde histórias criam vida. Descubra agora