A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]

A outra festa

Voltamos a festa mas saber que os dois ficaram com o Mya me deixou muito incomodada e sem perceber eu já estava bebendo mais do que eu devia.

– Ei, vamos com calma ai gata – dizia Tom tirando o copo da minha mão.

– Por que vocês ficaram com ela?

Bill se aproximou pois viu minha cara de chateação. – Tantas garotas no mundo e vocês pegaram a Mya. Os dois ainda.

– Você tinha ido embora S/n, estávamos carente, ela ofereceu colo amigo e aceitamos. Não foi algo recorrente, aconteceu algumas vezes. - respondia Bill.

– Quantas vezes?

– Algumas. Que diferença isso faz agora? – questionava Tom.

– Eu realmente preciso de tempo para pensar. – eu falo enquanto me afasto deles

Amber me vê sentava no canto e se aproxima – eu sei o que essa cabecinha lunatica está pensando. Você tem todo o direito de estar chateada, só não tem razão para estar. – ela encostava sua cabeça no meu ombro. – Eles não te devem satisfação do tempo que você estava fora.

– Mas isso me magoou tanto sabe?

– E o que vai adiantar ficar magoada agora? Já aconteceu e você voltou para eles. Agora está tudo bem. – ela me reconfortava.

– Eu disse que era muito complicado, ainda mais agora que eles são famosos.

– Tem coisas que realmente são complicadas e não tem o que ser feito, já outras só se tornam complicadas porque nós deixamos. Por que a gente não vai dançar, pra você esquecer um pouco tudo isso?

– Não sei Amber...

– Olha lá, você está pegando dois homens gostosos que várias mulheres pelo mundo morreriam só para estar do lado. Não reclama de barriga cheia, vai... vem comigo? – ela estende a mão me chamando.

Fomos para o meio da festa e começamos a dançar, Amber era com certeza o melhor ser humano que eu podia ter conhecido. Se eu tivesse conhecido ela a três anos, ela não teria me deixado ir embora. Mesmo que fosse o meu maior sonho.

Eu sentia a alegria voltando para o meu corpo, as batidas da música me faziam deslizar. Eu olhava Amber e ela sorria junto comigo, até que sinto alguém encostando em mim quando olho não era um rosto conhecido. Pelo contrário era alguém que eu nunca tinha visto.

– Iae gostosa, que tal...

Antes mesmo que ele pudesse terminar de falar eu vejo alguém chutando ele para longe, era Bill – SAI DE PERTO DELA SEU ARROMBADO! – Bill gritava enquanto enchia o rapaz de soco.

Gustav e Georg vão segurar Bill enquanto outros amigos dos meninos colocavam o homem para fora.

Tom vem na minha direção e me abraça – você está bem? Meu Deus você tá tremendo, vamos entrar.

– E-Eu n-não f-fiz – eu estava assustada e não conseguia formular uma frase se quer.

– Eu sei que você não fez nada. Ninguém está bravo com você. Tá tudo bem – Tom me abraçava.

Vejo Bill entrando desesperado – Você está bem? – ele examinava meu corpo enquanto falava – Aquele maldito te machucou?

Eu não consigo segurar minhas lágrimas e choro abraçando o Bill – Me desculpa!

– Você não fez nada S/n – Bill me abraçava de volta – você só estava dançando.

Escuto a voz do Gustav e de Georg perguntando se estava tudo bem, até que sinto alguém me abraçar, era Amber. Eu nem precisava olhar, eu reconhecia o seu abraço. – Sinto muito que tenha passado por isso amiga.

Voltamos para a festa e parecia que nada tinha acontecido. Todos ali estavam se divertindo e Bill e Tom ficavam do meu lado igual dois seguranças.

Quando era quase 4h da manhã as pessoas já tinham começado a ir embora, Bill foi levar Gustav e Amber para o quarto das visitas e o Georg para o outro.

Então vejo Tom ainda sentado perto da piscina, vou até ele e vejo ele enrolando um Back. – pra que está usando isso agora?

– Me ajuda a dormir. – ele responde sem nem me olhar.

– você não tinha problemas para dormir antes.

– Acontece que quando eu não fumo, eu tenho o mesmo pesadelo. Noite após noite.

– E qual é esse pesadelo?

– Começa com você saindo pela porta da casa e termina comigo vendo o seu avião decolar e eu não consegui fazer nada.

– Eu sinto muito que eu tenha feito você passar por isso. Mas agora eu estou aqui...

– Foram três anos S/n, meus traumas não vão sumir em apenas dois dias. Isso demanda tempo, igual o tempo que você precisa para reorganizar a sua vida para nos encaixar.

Aquilo doía, mas eu sabia que era necessário escutar.

– E como vai funcionar? - Tom me questionava.

– O que?

– Quando a gente sair em turnê, quando tivermos show em outros países. Você vai com a gente?

– Eu não sei... ainda é tudo muito recente e eu não parei para pensar nisso.

– Você volta para as nossas vidas, nos aceita de volta e não para pra pensar o que seremos e o que faremos?

– Tom...

– Eu não quero ter o coração partido novamente.

Eu via ele soltando a fumaça e eu queria que os problemas desaparecessem igual a fumaça na noite.

– Eu não vou partir o seu coração nem o do Bill novamente, mas eu preciso que confie em mim.

– Naquela época eu não imaginava nem nos meus piores pesadelos que eu poderia perder você. Pra mim seríamos nós três pra sempre. Nunca imaginei que isso poderia ser um fardo pra você. Agora eu me sinto inseguro, sinto que quando você se cansar novamente ou já não for tão interessante você vai embora novamente.

– Eu vou reconquistar seu coração e a sua confiança, você vai ver.

***
Notinhas da autora <3

Acreditam que vim almoçar só agora? :(

ESTAMOS EM PRIMEIRO LUGAR EM HISTÓRIAS DE TRIÂNGULO AMOROSOS! Tudo graças a vocês, eu amo vocês demaisssss.

Gente, tem pessoas de Portugal lendo a fanfic, estamos muito internacional :)

Até mais tarde, bjs