(Pov: Tom) - anos atrás.
Desde que eu me conheço por gente sempre foi nós três. Eu, meu irmão e a S/n.
Talvez seja pelo fato das nossas mães serem amigas, mas crescemos muito próximos.
Aos sete anos de idade vi pela primeira vez a S/n chorar e as palhaçadas de sempre não a faziam sorrir de novo. Eu não gostava de ver ela assim mas eu me sentia impotente.
– O que foi querido? – minha mãe fala se aproximando.
– A S/n agora vive triste, não sei o que fazer para ajudá-la. – respondo cabisbaixo.
– Acho que essa tristeza só o tempo pode tirar dela, mas você pode estar lá para ela. Você pode ser a pessoa que ela procura quando esta triste e apenas não precisa dizer nada sabe?
A pessoa que ela procura. Eu queria ser essa pessoa, tanto para S/n, quanto para Bill. No auge dos meus sete anos de idade eu decidi me tornar a pessoa que eles procurariam para tudo.
Conforme o tempo foi passando meu irmão foi tomando a sua própria identidade e tanto eu quanto S/n não ligávamos para isso, com tanto que ele ficasse feliz, a gente também ficaria.
Mas as crianças podem ser cruéis quando se deparam com algo que eles consideram diferente. Teve um dia que os meninos prenderam Bill no banheiro por que queriam saber se ele era menino ou menina.
S/n por ser muito próxima do Bill estava junto dele quando isso aconteceu e tentou proteger ele com todas as suas forças até que um dos meninos a empurrou e fez com que ela quebrasse o braço.
Quando eu cheguei e vi Bill sendo intimidado e a S/n chorando segurando o braço. Eu fiquei maluco de raiva eu voei nos meninos, meu único extinto era defender aqueles dois. E ali eu prometi que ninguém nunca mais iria encostar neles.
Depois desse episódio o retorno para a casa virou um inferno, eram xingamentos contra Bill de forma desnecessária e gratuita.
"viadinho" "bichinha" "mulherzinha" era o caminho todo ouvindo isso e muito mais. S/n sempre segurava a mão de Bill e tentava distrair ele. Eu sempre ficava na ponta, para que se alguém viesse eu conseguisse protegê-los.
A perseguição chegou em um ponto tão abusivo que meu pai (padrasto) precisou ir nos buscar na escola com tacos de beisebol por que estávamos sendo ameaçados.
Aquilo foi o estopim, nossos pais ficaram preocupados e decidiram nos mudar de escola. E o desespero tomou conta de mim quando descobri que a S/n não viria junto.
Como eu poderia defendê-la em outra escola? E se agora que eles vissem que ela estava sozinha fizessem tudo aquilo com ela?
Na maturidade dos meus onze anos de idade eu bati na porta da casa dela.
– Oi Tom, acho que a S/n saiu com o Bill... – a mãe dela falava abrindo a porta.
– Sim, eu sei. Eu vim falar com a senhora.
Ela deixou com que eu entrasse e eu expliquei que não queria a S/n longe da gente, que isso me deixava preocupado. E sabíamos que ela nunca iria nos culpar por tudo o que aconteceu, mas sabíamos que a culpa dela ter se machucado foi por ser nossa amiga.
A mãe dela concordou em mudar ela de escola, com a condição que eu cuidasse da S/n. E eu obviamente concordei.
No primeiro dia na escola nova decidimos que íamos esquecer tudo o que passamos e iniciar uma nova história. De começo não conseguimos sentar juntos na aula, por que todos já tinham seus lugares definidos.
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A GAROTA DO TOKIO HOTEL [cancelada]
FanfictionS/N como você quiser Tom Kaulitz como Tom Kaulitz Bill Kaulitz como Bill Kaulitz ~Todo o enredo acontece como se Tokio Hotel não tivesse conseguido a fama ainda. ~